quinta-feira, novembro 20, 2008

GLOBAIS

Pouco a pouco vai-se percebendo que as economias de grande escala (globalização como se diz) faliram.
Paulatinamente vamos compreendendo o erro de fazermos do mundo uma correia de elos interligados onde, quando um se quebra, se partem os demais.
Devagarinho concluiremos que o regresso à micro economia é não só o único meio de sair deste atoleiro em que o capitalismo selvagem global nos colocou mas, também, o único modo de sobreviver num tempo de ganância e soberba onde vale tudo para ganhar mais e mais dinheiro.
Não vai demorar a que os principais estados mundiais recoloquem as medidas proteccionistas à sua economia, penalizando as importações, financiando a produção e asfixiando mais e mais as pequenas economias.
Nós, por cá, teremos que nos agarrar ao pouco que temos. O Sol, por enquanto, vai continuar a ser de borla.
Adenda: Prova cabal do que fica dito acima é o facto de, ainda há três meses, os contratos de futuro do petróleo terem chegado a ser negociados a 200 dólares e hoje o mesmo crude cotar-se a pouco mais de 50!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Aonde estão as virtudes da privatização dos bancos?
É simples! Quando dão lucro enchem as algibeiras dos banqueiros e quando entram em insolvência o Estado dá uma ajuda para que não vão à falência. E não são só os bancos em dificuldades que vão ter ajudas: é a indústria automóvel e outras empresas. Logo se verá! Serão tanto mais ajudadas quanto maior for o seu peso económico neste infeliz mundo globalizado.
Assim, serão os trabalhadores e os empresários das pequenas empresas que vão ajudar a pagar os salários e os lucros das maiores...

O que se passa em Portugal é o mesmo que se passa na Alemanha, na França, na Espanha, na Inglaterra, nos EUA, enfim neste MUNDO GLOBALIZADO DE FORMA SELVAGEM, que serve apenas as grandes companhias que, no final, a continuar a situação, acabarão por cair porque sem clientes não podem facturar e para facturar terão que vender, mas para vender a população tem que ter dinheiro. Assim, voltamos à idade média: uns quantos (poucos) que são os donos de tudo e depois o povo que não tem direito a nada, apenas trabalhar, trabalhar mais e mais, reproduzir-se para criar novas gerações de trabalhadores e quando não possam trabalhar mais só resta morrer. Reparem que até a idade das reformas estão a ser aumentadas para que os trabalhadores não cheguem sequer a beneficiar dos descontos feitos nesse sentido. Quanto à saúde, quem quizér que a pague e eu diria pela segunda vez, porque deixo a pergunta: quando é que a saúde deixou de ser paga pelo povo? o SNS é financiado pelo Estado que vai buscar o dinheiro aos impostos que todos pagamos. NÓS JÁ PAGAMOS A SAÚDE QUANDO O ESTADO NOS RETIRA O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS.

Zé da Burra o Alentejano