Porque razão é que hoje alguém tem dinheiro depositado no Banco Privado Português? Ou no Finibanco?
A razão é a mesma por que tinham no BPN: a pura ganância. O querer a melhor taxa a qualquer preço. E estes bancos, numa atitude desleal e pouco consentânea com a realidade, sempre tiveram nas taxas loucas o seu grande chamariz.
Conheço vários casos de quem correu atrás da lebre.
Nada tenho contra que as pessoas queiram correr o risco com o seu dinheiro. Que invistam tudo em acções (cujo princípio de risco é idêntico ao de ter depósitos numa dessas instituições). Mas não posso concordar que, sob a desculpa do bem do sistema financeiro e do perigo de contágio, o Estado acuda e garanta depósitos e demais barbaridades cometidas por essas instituições beneficiando assim quem arriscou para lá do que devia e do que juízos de temeridade banais aconselhavam a não fazer.
Eu também tive várias propostas de juros delirantes. Mas nunca os arrisquei. E custa-me muito ajudar a pagar as remunerações dos que lá arriscaram.
Um banco, se tem que falir, que fala. É uma sociedade como outra qualquer
Não me lembro, em 15 anos de profissão, de ver o Estado deitar a mão a uma confecção que fosse, a uma fábrica de sapatos ou qualquer outra das centenas de empresas que, ao longo do tempo, vi falir, em situação por vezes muito mais dramáticas do que seria a falência do BPN.
A verdadeira história da nacionalização do BPN ainda não foi escrita.
A sua falência arrastaria para a praça pública muitos nomes do baronato do PSD, que lá desempenharam altas funções, mas também do PS, que na qualidade de supervisores e controladores da actividade, fizeram vista grossa às atrocidades praticadas (como ainda fazem em outros bancos).
Ora, não podia haver melhor casamento que a união de interesses de PSD e PS para que tudo se faça para que a realidade não se conheça. A bem da nação e do “sistema financeiro”.
A razão é a mesma por que tinham no BPN: a pura ganância. O querer a melhor taxa a qualquer preço. E estes bancos, numa atitude desleal e pouco consentânea com a realidade, sempre tiveram nas taxas loucas o seu grande chamariz.
Conheço vários casos de quem correu atrás da lebre.
Nada tenho contra que as pessoas queiram correr o risco com o seu dinheiro. Que invistam tudo em acções (cujo princípio de risco é idêntico ao de ter depósitos numa dessas instituições). Mas não posso concordar que, sob a desculpa do bem do sistema financeiro e do perigo de contágio, o Estado acuda e garanta depósitos e demais barbaridades cometidas por essas instituições beneficiando assim quem arriscou para lá do que devia e do que juízos de temeridade banais aconselhavam a não fazer.
Eu também tive várias propostas de juros delirantes. Mas nunca os arrisquei. E custa-me muito ajudar a pagar as remunerações dos que lá arriscaram.
Um banco, se tem que falir, que fala. É uma sociedade como outra qualquer
Não me lembro, em 15 anos de profissão, de ver o Estado deitar a mão a uma confecção que fosse, a uma fábrica de sapatos ou qualquer outra das centenas de empresas que, ao longo do tempo, vi falir, em situação por vezes muito mais dramáticas do que seria a falência do BPN.
A verdadeira história da nacionalização do BPN ainda não foi escrita.
A sua falência arrastaria para a praça pública muitos nomes do baronato do PSD, que lá desempenharam altas funções, mas também do PS, que na qualidade de supervisores e controladores da actividade, fizeram vista grossa às atrocidades praticadas (como ainda fazem em outros bancos).
Ora, não podia haver melhor casamento que a união de interesses de PSD e PS para que tudo se faça para que a realidade não se conheça. A bem da nação e do “sistema financeiro”.
Sem comentários:
Enviar um comentário