QUE TOMBO

Jesus.
Caiu-nos a casa em cima.
Vítor Pereira como treinador.
Já fomos.
Retiro o que disse no último post.

CONTRATAÇÕES

Há uma coisa que os milhões de Abromovich não compram: a sabedoria de Pinto da Costa.
Esse sim, preocupava-me que fosse transferido.
E é isso que me faz acreditar que roubem-nos quem nos roubarem, vamos continuar a vencer. É o nosso destino.

NÃO HÁ FUMO...

... SEM INCÊNDIO (neste caso).
Multiplicam-se as vozes de que Portugal deve ou vai sair do Euro.
Eu já há muito que acho que vai sê-lo. E ao pontapé.
A nossa presença no Euro é quase tão chocante quanto colocar o Passarinhos da Ribeira a disputar a Liga Inglesa.

OPTIMISMO GOVERNATIVO

Nuno Crato na educação
Paula Cruz na justiça
Paulo Macedo na saúde.
Acho que estão reunidas as condições para se realizarem três das maiores reformas que o país carece (e que estão nas mãos do país fazer).
Gente temos.
Assim haja vontade.

LAVOURA

Estamos mesmo a ver a queda da Cristas para a agricultura.
É ela na lavoura e eu nos lavores...

COPIANÇO

Um conjunto de alunos do CEJ (Centro de Estudos Judiciários), candidatos a serem Juízes, foi apanhado no "copianço".
O resultado foi o teste ser anulado mas, pasme-se ser a todos atribuída a nota de.... 10 valores.
Ou seja, aqueles que são o garante último do cumprimento da legalidade e dos bons costumes, são apanhados na batota e, como penalização, são aprovados.
Já perceberam o que vai mal na justiça? Ou querem que vos faça um desenho?

REMODELAÇÃO GOVERNAMENTAL

Prevejo a muito breve trecho a necessidade de passos Coelho vir a remodelar o Governo.
Com a notícia de que o CDS recusou, e bem, o nome de Fernando Nobre para presidir à Assembleia da República, e a mais do que certa ida do homem para a pasta da Segurança Social, não vai durar muito a desejada estabilidade.
Vão ser tantas as asneiras, as gafes, as contradições e o mais que queiramos imaginar que o "AMI Man" não dura mais de meio ano na pasta.

NEM MAIS NEM MENOS

Com o esclarecimento habitual, num texto no Expresso, intitulado "Estes partidos precisam de uma lição", Maria Filomena Mónica mete o dedo na ferida funda. Justificando o voto não abstencionista, porém em branco, diz:
"A minha voz, sei-o, não conta. Mas se milhares de cidadãos começarem a votar em branco - e foi isso que sucedeu no último Domingo, com 148.058 eleitores a deslocarem-se às mesas eleitorais para protestar - o cenário muda de figura. Luís Campos e Cunha apresentou uma boa ideia, ao afirmar que, no hemiciclo, deveriam existir cadeiras vazias correspondentes às percentagens de votos em branco na contagem global"

TAP

Caiu a máscara da pseudo-consciência dos tripulantes de cabine da TAP.
Afinal os perigos de se viajar com menos um(a) camareiro(a) já se resolve (e não há problema) se a TAP abrir as pernas e permitir mais umas viagens de borla a familiares, amigos e amantes dos serviçais.
Afinal a respiração boca a boca e a massagem cardíaca já se pode fazer mesmo com menos um, pelos vistos inútil, a bordo.
Somos assim, uma toca de pequenos poderes, regalias, e status quo. Não aprendemos com nada. Ninguém quer abrir mão dos privilégios a que se ousa chamar direitos adquiridos. Só vamos perceber quando os perdermos todos de uma vez.

ERA O QUE FALTAVA

Devagarinho a ideia vai tomando forma.
Primeiro foi o Bloco de Esquerda, agora até um ultra-liberal como Miguel Cadilhe que o defende: uma tributação extraordinária sobre património (imobiliário e mobiliário) e saldos bancários.
É, dizem, o único modo de salvar o país da banca rota.
Pois por mim que abra a dita cuja.
Era o que faltava ir agora pagar com o aforro de uma vida sem excessos os desvarios das casas, carros e férias adquiridas a crédito por um Portugal irresponsável e demente.
A caridade é um acto voluntário e piedoso. Destinado a quem merece. Não a quem julgou poder manter eternamente níveis de vida insustentáveis.
Pura e simplesmente recuso-me a comparticipar na factura.
Antes queimar tudo.
Antes sair à rua de catana em punho.

VOTOS

A primeira força política em Portugal chama-se abstenção.
A sexta, votos em branco.
A sétima, votos nulos.
Não será suficiente para no pôr a todos a pensar?

ELEIÇÕES

Penso que o único acto lúcido nas eleições de Domingo é um enorme e global protesto contra a mediocridade de programas mas, sobretudo, das pessoas que encabeçam os projectos de possível Governo.
Sócrates é de uma mediocridade atroz mas Passos, embora lhe reconheça melhores "fígados", não tem mais competência ou menos clientela política para alimentar.
Assim votar em branco é o passo que acho mais acertado.
Será o que cumprirei pois recuso-me ceder à cobardia e/ou desleixo do abstencionismo.