domingo, novembro 30, 2008

GUGA



Dez meses inteirinhos a conjugar GUGA

sábado, novembro 29, 2008

CARTA AO SÓCRAS

Carta aberta ao nosso primeiro
(c/c ao Pinho, Constâncio e Teixeira)

Sr Sócrates (perdoe mas o corrector automático do word do Magalhães cortou-me o engº),

Serve a presente para um apelo humanitário assente nas seguintes premissas:

Quando no Verão de 2007 vi que tudo ganhava dinheiro à tripa forra à pala do PSI 20 pensei: é agora que me componho.

Logo a seguir, quando o Pinho vomitava aquele optimismo, de que a crise já levantava voo para outras paragens, convenci-me mesmo: ah, rapaz, que vais deixar um pé de meia à descendência. E investi nas pás de vento das renováveis.

Quando então, sempre com o beneplácito do Pinho, o subprime não passava de miragem para a banca nacional, e as promessas de juros do BPN, do BPP, do Finibanco (também lhe vai deitar a mão?) eram gordas, concluí: ainda vou sair da cepa torta. Comprei fundos e depósitos que agora mais parecem rochedos de esferovite.

Por isso, com base nestas expectativas, ambiciosas, reconheço, mas legítimas à luz da propaganda tão bem alimentada pelos seus acólitos, comprei acções, fiz depósitos, arrisquei.

No início foi sempre a abrir. Ganhei, quando todos ganhavam. Afinal, até a areia se valorizava no deserto…

No preciso momento encontro-me numa pequena encruzilhada. Não é que se me instalou uma obesidade mórbida na coluna do passivo?

Pensei o suicídio; pensei uma declaração de inimputabilidade, vá; ou mesmo um casamento apressado com uma aborígene com cujo país Portugal não tenha acordo de extradição.

Confesso que andei sem dormir sossegado (e não foi a irritabilidade do Guga, desta vez) um par de meses.

Agora, confesso, estou mais compostinho. É certo que a dieta rigorosa tem ajudado, mas a audiência com o Pinho, que está para breve, acalenta-me esperança.

Vou lá apenas pedir um aval (repare que nem sequer solicito transferência efectiva de fundos, mas apenas a garantia) para um project finance que visa o saneamento das alcavalas que fiz. No fundo no fundo, estribado na complacência demonstrada por Va. Exa com outro inimputáveis (vide processo BPP e BPN), solicitarei o obséquio de garantirem, avalizando, um novo empréstimo que vou contrair, tendo por base o valor das aquisições que realizei acrescidos da valorização que seria expectável à data das mesmas. Prevejo que com o maneio, garantido por 6 a 8 anos, estarei em condições de me reabilitar.

Repare que assim se evitará o contágio provocado pelo meu colapso aos que me são próximos, evitando-se a minha descredibilização junto dos mesmos, num processo em tudo idêntico aos supra descritos. Afinal, somos todos iguais, não somos?
Conto consigo tanto como pode contar com o meu votinho
Creia-me seu súbdito

sexta-feira, novembro 28, 2008

MUSICALIDADES

Sexta-feira rima com som, música.
Hoje numa toada mais comercial, até porque gosto sempre de lutar contra os mitos.
Quem disse que música dita puramente comercial não é boa?

Por exemplo, os Simply Red que os anos 80 nos deram:


Ou os Simple Minds para ser ainda mais revivalista


E os esquecidos Spandau Ballet com Gold


E os Duran Duran e o reflex


E os Culture Club


Finalmente os Tears For Fears


Tudo isto os 80´s nos deram.
Foi bom e deixa saudade

NICE WEEK END

ECONOMIA DE MERCEEIRO

A ver se percebi.
O BPP está falido.
O BP não pode fazer nada.
Mas, ao mesmo tempo, não o pode deixar falir.
Então propõe a um sindicato de seis bancos que ajudem o BPP com "500 a 600 milhões de contos". Com o Estado a avalizar o empréstimo.
Mas os bancos que vão emprestar o dinheiro também estão em sérias dificuldades, ao ponto de serem aqueles que beneficiam de um aval do Estado no valor de 20 mil milhões para se poderem financiar e, assim, não ficarem como o BPP.
Então empresta quem está sem dinheiro para pagar a conta da luz e da água?
Esta macro economia, que não cabe nas contas de mercearia, arruinou-nos e continuará a arruinar-nos. Nada do que parece é e nada do que é realmente acontece.

MULAS FINANCEIRAS


Receita para uma fortuna:
1. Contratam-se salários multi-milionários, acrescidos de prémios chorudos
2. Promete-se este mundo, o próximo e outro ainda, mais longínquo, aos incautos, sob forma de juros grotescos, aplicações especulativas e um "show-off" de operações.
3. Arruina-se uma instituição financeira à pala da clientela miúda
4. Perde-se a vergonha na cara e, de mão estendida, vai-se ao Estado pedir uma esmola
5. Dá-se numa de virgem impoluta e dispõe-se a sair da instituição, a "bem da clientela do sistema financeiro". Mas já com a mula cheia.

terça-feira, novembro 25, 2008

CONFIANÇA

Só tem dimensão moral, ética e funcional para desempenhar um cargo de nomeação quem está sempre na disposição de abdicar dele quando a confiança se esvai.
E isso aplica-se tanto a um Conselheiro de Estado como a um Governador do Banco de Portugal.
Acho que é demasiado evidente o incómodo que a presença e o nome de Dias Loureiro provoca em Cavaco, que o indicou para Conselheiro de Estado.
Mais notória é, ainda, a luta solitária que Constâncio trava para salvar o nome e o lugar.
Vergonha houvesse, o mínimo de decoro, vá, e ambos já tinham renunciado aos seus cargos, sem precisarem que os empurrassem.
A razão é porque não o fazem.
A explicação não pode estar só no poder que os cargos proporcionam. É mesmo saber o que fariam sem os "tachos". Provavelmente nada, porque não saberiam fazer mais nada. É gente que sempre soube viver apenas destes "expedientes de Estado".

segunda-feira, novembro 24, 2008

BPN

Porque razão é que hoje alguém tem dinheiro depositado no Banco Privado Português? Ou no Finibanco?
A razão é a mesma por que tinham no BPN: a pura ganância. O querer a melhor taxa a qualquer preço. E estes bancos, numa atitude desleal e pouco consentânea com a realidade, sempre tiveram nas taxas loucas o seu grande chamariz.
Conheço vários casos de quem correu atrás da lebre.
Nada tenho contra que as pessoas queiram correr o risco com o seu dinheiro. Que invistam tudo em acções (cujo princípio de risco é idêntico ao de ter depósitos numa dessas instituições). Mas não posso concordar que, sob a desculpa do bem do sistema financeiro e do perigo de contágio, o Estado acuda e garanta depósitos e demais barbaridades cometidas por essas instituições beneficiando assim quem arriscou para lá do que devia e do que juízos de temeridade banais aconselhavam a não fazer.
Eu também tive várias propostas de juros delirantes. Mas nunca os arrisquei. E custa-me muito ajudar a pagar as remunerações dos que lá arriscaram.
Um banco, se tem que falir, que fala. É uma sociedade como outra qualquer
Não me lembro, em 15 anos de profissão, de ver o Estado deitar a mão a uma confecção que fosse, a uma fábrica de sapatos ou qualquer outra das centenas de empresas que, ao longo do tempo, vi falir, em situação por vezes muito mais dramáticas do que seria a falência do BPN.
A verdadeira história da nacionalização do BPN ainda não foi escrita.
A sua falência arrastaria para a praça pública muitos nomes do baronato do PSD, que lá desempenharam altas funções, mas também do PS, que na qualidade de supervisores e controladores da actividade, fizeram vista grossa às atrocidades praticadas (como ainda fazem em outros bancos).
Ora, não podia haver melhor casamento que a união de interesses de PSD e PS para que tudo se faça para que a realidade não se conheça. A bem da nação e do “sistema financeiro”.

REMEDIADO

Luís Filipe Carvalho era um ilustre desconhecido até há três anos atrás.
Até nos meio profissionais.
Quando o mandato de Rogério Alves à frente da Ordem dos Advogados começou a pôr-se no horizonte, decidiu começar a parecer, pelo menos uma vez por semana, na TV (SIC notícias).
Presta esclarecimentos banais, raramente acrescentando uma vírgula aquilo que as peças jornalísticas que vai comentar já disseram. É cinzento e politicamente correcto como convém. Nunca critica um magistrado, uma decisão, um Colega (salvo o actual Bastonário, cujo cargo assume agora que persegue). Diz sim porque sim.
Mas tornou-se conhecido.
Pelo mérito? Pelo passado? Por alguma actividade profissional digna de destaque? Por especial defesa pública de posições ditas "nobres"?
Não. Simplesmente porque aparece. Muitas vezes,
Neste mundo de faz de conta isso é suficiente. Foi-o com Rogério Alves, outro ilustre comentador de banalidades, e vai ser com este novo putativo bastonário.
Longe vão os tempos em que os cargos públicos eram desempenhados por quem, com mérito, se tinha distinguido na vida civil e, a certa altura, resolvia dar "uma perninha" nessas andanças.
Hoje, por muito inútil que se seja nessa vida civil, por muito poucas provas que se tenha dado, basta que se apareça muitas vezes em público para ter o "mérito" criado (Santana é o melhor exemplo que conheço, mas também podia citar Sócrates - que se celebrizou, precisamente, a combater Santana em directo ao domingo na RTP -, Guterres ou Portas, para citar apenas os principais actores). Que méritos lhes conhecemos extra vida política? Nenhuns.
Definitivamente, vale mais parecer do que ser.
Por isso serei sempre um remediado.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Hoje uma toada dançavel.
Aquilo que gosto de apelidar dançable music, ou, como alguém disse um vez, para "dançar no sofá". Que os Incognito interpretam como poucos.



Fica ainda melhor com o arranjo dos Jazzanova, não fica?


Neste capítulo, os Brand New Heavies (que o ano passado tive o privilégio de ouvir live no Super-Bock/Super-Rock) interpretam, também, esta toada.
Ora ouçam:


Ou esta


Ou a Carleen, mas solo


Ou este Brazzilian Love Affair de George Duke



A finalizar os imortais Kooooooool and Gang


HAVE A NICE WEEK-END

JUSTIÇA TEM DIAS

A única dúvida com que fico depois da detenção de Oliveira e Costa é porque razão Jardim Gonçalves já não está na mesma qualidade (arguido) há meses e meses?
É a tal justiça a dois tempos...

CATALINA

Há quem não compreenda o funcionamento do Estado de Direito.
Catalina Pestana é um caso descarado. E não podem ser os AVCs todos o mundo a justificar a perseguição que encetou a Paulo Pedroso e a tentativa de fazer justiça pelas próprias mãos, à revelia dos Tribunais.
Hoje, e em mais uma entrevista, sublinha que "nenhum juiz disse que Paulo Pedroso era inocente".
Esta afirmação tem tanto de intencional como de pérfida.
Num Estado de Direiro ninguém precisa de ser declarado inocente porquanto é ao Estado (ou a quem acuasa) que cabe provar a culpabilidade.
Todos somos inocentes até que alguém prove o contrário.
Por isso nunca nenhum Tribunal diz que somos inocentes. Prova-se é que não somos culpados. Isto, para uma mente sã e isenta é fácil de compreender. E faz toda a diferença.
Mas já não o é para quem está trilhada até à raiz dos cabelos por situações que viu (e calou) e só começou a berrar quando já era tarde demais.
Ninguém a cala de vez?

quinta-feira, novembro 20, 2008

GLOBAIS

Pouco a pouco vai-se percebendo que as economias de grande escala (globalização como se diz) faliram.
Paulatinamente vamos compreendendo o erro de fazermos do mundo uma correia de elos interligados onde, quando um se quebra, se partem os demais.
Devagarinho concluiremos que o regresso à micro economia é não só o único meio de sair deste atoleiro em que o capitalismo selvagem global nos colocou mas, também, o único modo de sobreviver num tempo de ganância e soberba onde vale tudo para ganhar mais e mais dinheiro.
Não vai demorar a que os principais estados mundiais recoloquem as medidas proteccionistas à sua economia, penalizando as importações, financiando a produção e asfixiando mais e mais as pequenas economias.
Nós, por cá, teremos que nos agarrar ao pouco que temos. O Sol, por enquanto, vai continuar a ser de borla.
Adenda: Prova cabal do que fica dito acima é o facto de, ainda há três meses, os contratos de futuro do petróleo terem chegado a ser negociados a 200 dólares e hoje o mesmo crude cotar-se a pouco mais de 50!!!

terça-feira, novembro 18, 2008

PROFISSÃO

Haverá lá pior penitência que estourar cinco horas a responder o que não se gosta, sobre factos em que não se acredita, a pessoa que não se conhece, sobre um cliente com que não se simpatiza, a esperar um resultado que não se deseja ainda por cima por um preço encolhido abaixo do que se merecia?
Assim vai a vidinha…

CONTOS DE GRIMM

Sabemos todos que vivemos hoje a política do faz de conta.
O país caía já a pique e Pinho anunciava o fim da crise.
O PM vai a uma escola com meninos muito bonitos e bem comportados e, no final, fica a saber-se que sairam de um casting puro e duro que têm tanto de estudantes como um trolha de arquitecto.
O Magalhães era para todos (a revolução tecnológica) mas agora fica a saber-se que não vai chegar, sequer, para alguns.
O PM é licenciado à custa de cunhas e processos pouco claros mas o que interessa é o diploma de Sr. Engº.
O Banco de Portugal andou a brincar à supervisão e ninguém pede a cabeça dos responsáveis.
Quase tudo é normal.
A semana passada Sócrates distribuiu em directo mais 250 Magalhães em Ponte de Lima. No final, saiu o PM, as TVs e... o Magalhães. Era tudo a fingir. Os meninos íam continuar com a ardósia.
A coisa é denunciada mas ninguém se importa.
Este país do faz de conta nem nos melhores contos de Grimm.

MUNDIAL ARREPENDIDO

O público arrependimento dos responsáveis pela cidade de Londres e do Governo de Inglaterra pela candidatura à organização dos Jogos Olímpicos de 2012 devia dar que pensar ao inefável Madail e aos entusiastas governantes que de momento nos comandam.
A "coisa tá preta e tá prá ficá", e a confissão de ontem de que prosseguem as conversações com espanhóis para uma hipotética apresentação conjunta à organização do Mundial de 2018 é, no mínimo, irresponsável.
Claro que todos sabemos que o consumo excessivo de cevada levedada tem destes efeitos.
O lamentável não é ele existir. É simlpesmente verificar-se em quem toma estas decisões...

sexta-feira, novembro 14, 2008

JACQUES BREL

Não sendo propriamente um apreciador, muito menos entendedor, da música francesa (aliás, o homem é belga mas eu nem da língua gosto, sequer) tive sempre uma particular inclinação pela de Jacques Brel.
Provavelmente as influências de infância, aliadas ora à profunda nostalgia ora ao acertivo cinismo das letras motivaram mesmo uma veneração, que leve a que escolha os momentos em que o ouço.
Ademais, o exemplo de vida que foi (até na morte digna que soube ter numa doença que o carcomeu durante anos) serviram sempre de bússula.
Claro que não podia deixar de começar pelo inevitável


Na hieraraquia das preferências deveria seguir-se o quand on n´a que l´amour que o radio blog não tem disponível. Vamos, por isso, para a valse....


ou então a chanson de vieux amants



Fica a frustração de não poder aqui partilhar o plat pays, mon pere disait ou les vieux que também não estão audiveis no radio.blog.

UM BOM FIM DE SEMANA

CATOLICISMO

Há dias ouvi José Mário Branco dizer que era um cristão ferveroso mas com repúdio pelo que a Igreja Católica tinha feito do cristianismo (cito de cor).

EDUCAÇÃO

Amanhã serão pedras e paus.
Depois, quem sabe, uns tiritos.
A política do facilitismo (que obviamente não começou agora, vem já do 25 de Abril, mas este Governo agravou-a severamente) produz os seus melhores efeitos.
Quando nos tornarmos num regime anarca, sem rei nem roque, talvez voltem a perceber que a exigência, a disciplina e a excelência são (devem ser) a base da educação. Mas aí já vai ser tarde.

quinta-feira, novembro 13, 2008

DÚVIDA

Onde estão os sumaríssimos aos cotovelos do Liedson e do Postiga?
Então aqueles senhores na Liga agora já não gostam do remédio ou é tudo uma questão de cores das camisolas?
CORRECÇÃO: Este sumaríssimo, a aparecer, é da responsabilidade da Federação (era um jogo de Taça). A ver vamos se algum processo nasce... Não sei porquê, cheira-me que não.

quarta-feira, novembro 12, 2008

CASO BPN

A sequência de factos com que Paulo Portas calou Vítor Constâncio na audiência parlamentar para explicar o caso BPN, revela duas coisas fundamentais:
1. Até Paulo Portas pode, uma vez, ser útil.
2. Ruiu como um catelo de cartas aquela áurea de competência que pairava sobre a figura do Governador, tal o silêncio, o embaraço e a falta de explicação às sucessivas incoerências relveladas.
Constâncio teve tudo para perceber o que se passava e agir muito, mas muito mais cedo.
Saberá ele porque não o fez mas as consequências de não o ter feito sabemos todos nós quais deviam ser. Mas isso implicava que o homem perdesse o salário (o dito dos 17 000 euros).

terça-feira, novembro 11, 2008

TRUE

"To every single death,
one single cry"

Matthew Herbert.

Pure jazz fusion ontem numa muito longe de esgotar Casa da Música. Ou como a música pode ser um dos mais importantes veículos de comunicação, reivindicação e alerta.
"Porque gasta o Governo e a sociedade centenas de milhares de libras para manter um bébé prematuro vivo, enquanto ao mesmo tempo gasta milhões para assassinar outros deliberadamente?" questiona na introdução de um espectáculo que é muito mais que musical, pese embora neste capítulo tenha sido de encher a barriga.
13 metais, piano, bateria, contrabaixo, uma voz da indizível Eska Mtungwazi e os soberbos arranjos e intervenções de sintetizador de Herbert fazem a Big Band.
Querem um cheirinho.
Passem por aqui e ouçam (mesmo com as limitações de uma gravação pirata) ou por aqui e vejam como se pode fazer música rasgando papel.

CEGUEIRA

Há um miserável adágio popular, mas muito lusitano, reza que "quem não chora...".
O Sporting veste-o de corpo inteiro.
Com demasiados folhos e verniz para um campo com relva molhada, desde que me lembro os dirigentes do Sporting convencem-se que as suas qualidades "cascaienses" lhes chegam para ganhar.
Quando vêem que não choram como Madalenas, ofendidos na virgindade que perderam sem dar conta.
Anteontem houve um penaltie duvidoso por marcar contra o FC Porto (Rolando no chão toca a bola com o braço).
Ao mesmo tempo o inimputável do Paixão deixou passar TRÊS penalties claros contra o Sporting.
No final presidente e treinador alinharam pela mesma bitola da crítica fácil, apelidando mesmo de nojenta a actuação do árbitro.
Foi-a, de facto. Mas porque espoliou o FC Porto. O Sporting continua a cruzada, sem perceber porque perdeu. É sempre mais fácil atirar as pedras para o telhado do vizinho.

domingo, novembro 09, 2008

LIÇÕES

Dá dó ver este amontoado de jogadores do FC Porto, a que alguns chamam equipa, a levar a 15ª lição de futebol de Paulo Bento.
Assim como assim, se não aprendem em casa e nos treinos, que os jogos com o Sporting sirvam para alguma coisa.

JESUALICES

Há muito que a criatividade de Jesualdo deixou de ser incompetência: é mesmo pura estupidez.
Esta do Fucile pelo Sapunaru é um tratado.
Aos 10´não estamos a levar 2 por pura sorte...
Queira a fortuna que isso não venha a suceder.

sábado, novembro 08, 2008

MINISTRA

Já tá.
Professores na rua e ministra na TV (pública, claro, e em directo). Julgam que lavam tudo com palavras públicas.
Dezenas de milhares aos berros não chegam para a ministra ouvir.
A arrogância traduzida na entrevista é de levar ao vómito.
Um só exemplo: confundir uma manifestação legal, legítima e pacífica com "chantagem", como repetiu várias vezes, é de quem não percebeu ainda que já não estamos nesse tempo.
Até nem nutro particular simpatia pelo movimento sindicalista no sector público. Acho-o oportunista, saudoso de uma realidade que não existe e que não olha a meios para chegar ao seus fins.
Mas uma ministra com a postura desta só lhe dá força e fá-lo parecer feito por meninos de coro.

MANIFESTAÇÕES

Os sindicatos falam em 100.000 manifestantes com a mesma facilidade com que dizem 120.000 e ninguém nos diz como chegam a estes números.
O modo fácil como a comunicação social hoje embarca em tudo o que seja sensacionalista (veja-se que até O Expresso desmentiu hoje a manchete da semana passada como se da coisa mais natural se tratasse) permite que os sindicatos tenham hoje um peso que, de facto, não deviam ter.
Mas lá que esteve gente que nunca mais acaba nas ruas de Lisboa, lá isso esteve.
E ainda que muitos fossem amigos e familiares dos professores, simples oportunistas políticos ou lacaios dos sindicatos, a verdade é que havia professores que nunca mais acabava. Fossem 120 000 ou 80 000, foi gente a rodos. Não será suficiente para acabar o autismo da ministra?.

sexta-feira, novembro 07, 2008

MÚSICA DESCOMPROMETIDA...

... ou sem segunda intenções.
É simplesmente música, boa, very relaxing.

Começo hoje com o Blow Monkeys (embora o exemplo mais desejável fosse o it doesn´t have to be that way que o radioblog não tem disponível). Fica este digging your scene, também muito popular



Dentro do mesmo género, ou não fossem contemporâneos, os Matt Bianco, e este More than i can bear (por mim, desde que não seja mora than i can beer...)



e termino com o Style Council, que produzem da melhor música que conheço para conduzir (depressa)



EMBRULHEM-SE EM MÚSICA E TENHAM UM EXCELENTE WEEK END

DUAS PEDRINHAS DE GELO, P.F.

A Confederação do Desporto de Portugal leva a efeito mais uma eleição de atleta do ano.
Cada federação desportiva nomeia o seu representante e, depois, segue-se a votação.
A federação de Madail, que tem o futebol a seu cargo, não nomeou Cristinao Ronaldo.
Aquele que é, sem dúvida, o melhore desportista português do ano, nomeado para cinco troféus internacionais, não mereceu a confiança da sua federação.
Em alternativa, Madail nomeaou Fernando Couto (que passou a época quase toda lesionado, saiu, há dois anos, de uma suspensão por doping e quase não joga).
É verdade que há mais vida para além de Ronaldo, mas o ano passado foi do rapaz. Ele é um simbolo da nação, e deve e tem que saber ser aproveitado (vale bem mais que os Magalhães do Sócrates).
Pena que o Cutty Sark não deixe o Madail perceber isso.

quarta-feira, novembro 05, 2008

OBAMA

Não vejo Obama com o optimismo de alguns.
Não o acho nenhum Messias (a ele ou a qualquer norte-americano).
Mas no computo da batalha, entre ele e o bush pequenino, sem dúvida que vejo na vitória um sopro novo.
Basta o facto de ser um presidente menos hipotecado à indústria bélica.
Um eleito que tem a sustentá-lo um voto negro, a carecer de muita assistência social.
Obama vai, de certeza estar muito mais empenhado na pacificação interna do país do que andar a semear mortos pelo médio oriente.
E isso a mim basta-me, por ora.

OS INTOCÁVEIS

É engraçado ver como alguns "impolutos" saem sempre de "cabeça erguida" nas ginga-jogas da vida.

RICO

Muitos dias depois, sete horas de sono.
Um rico Euromilhões.

terça-feira, novembro 04, 2008

CONSTÂNCIO E A VÃ REGULAÇÃO DO BPN

Muito está ainda por dizer e esclarecer sobre esta nacionalização do BPN.
As verdadeiras motivações do Estado só mais tarde virão à tona, designadamente por que não se cumpriram outras soluções bem menos onerosas para o erário público (como assegurar os depósitos e deixar, pura e simplesmente, falir a sociedade).
Para início de conversa, o alinhamento e os olhares comprometidos de Constâncio e Teixeira dos Santos não deixam antever nada de bom.
Penso que, numa primeira conclusão, é mais do que óbvio que Constâncio está muito longe da competência que muitos lhe auguraram, e a inabilidade que já ficara visível no fogacho como secretário-geral do PS, ficou agora nua de vez.
A questão é mas profunda: porque insiste o Governo em dar-lhe cobertura?
As contas da Segurança Social abertas no BPN não podem explicar tudo...
corrigido

A JUSTIÇA DA LIGA

Não era preciso ser mais do que um razoável jurista para perceber que as escutas telefónicas utilizadas pelo inefável Ricardo Costa, que Hermínio Loureiro descobriu como o novo salvador e moralizador do futebol, utilizou para punir Leiria, FC Porto e seus dirigentes era um atentado jurídico.
Para as mentes mais esquecidas recordo que o disse aqui, em 1/Julho/2008.
A decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que julgou ilegal essa utilização, veio repôr ordem na javardice jurídica da decisão de Ricardo Costa.
Não tenho dúvida que, agora, há apenas um caminho: correr com Costa e, obviamente, com um presidente de liga que lhe tem dado cobertura, sabe-se lá com que intenções.
Além, claro está, de fortes indemnizações a pedir pelos lesados a uma Liga que, criada para os defender, se tem entretido em dar-lhes conta da vida.
Começa a ser tempo de alguma competência e seriedade.