Já não são 9 mas, pelos vistos, 14 milhões, espalhados pelo mundo. Só em Angola quase 3 milhões. E em Moçambique quase 4. Gosto particularmente dos EUA: número oficial: 592 213 adeptos dos vermelhos (ou será encarnados?).
Dos 97 mil sócios (claro que contabilizam mortos, calotes, embriões, clones e mesmo alguns jumentos) querem agora, num ápice, fazer... 200 mil.
Mas andam a enganar quem? Os patrocinadores? Ou só os papalvos, incrédulos fiéis, entre outros, dos milagres de Fátima (não da Fátima, que essa fá-los todos os dias, mais que não seja a aturar-me).
Nos idos pré-PREC, também era assim: como não se falava de ganza, e o maior alucinogénico, por ingestão oral ou venosa, eram os pirolitos vendidos ao domingo à tarde no Rossio, a injecção era verbal, em suaves doses diárias, suficientes à anestesia. E as folhas de couve do “regime” (veja-se o antigo testamento A Bola) faziam um servicinho limpinho. O regresso ao passado está eminente.
Recauchutados, presos por arames (o sucesso do Benfica tem tudo a ver com os fios de nilon que seguram os joelhos do Mantorras), já falam de cátedra, como se merecessem a migalha do sucesso efémero que vivem.
São metade de nós, dizem eles. São universais. A tal universalidade saloia e analgésica, que vem à tona quando não temos mais nada a que nos agarrar. Fazem-me lembrar o Titanic: são grandes, imponentes. Mas estão a ir ao fundo sem se dar conta.
segunda-feira, maio 02, 2005
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