Já ninguém acredita nas quimeras de Rui Rio e, creio mesmo, na bondade das suas posições.
Aparentemente empenhado em “cortar a direito”, Rio assumiu, desde o início do seu mandato, um estilo buldozer, género elefante numa montra de cristais. Tanta obstinação tem os resultados à vista.
Divorciado da cidade, da realidade, corre atrás de nada e chega sempre a lado nenhum.
O famigerado túnel do Santo António/Soares dos Reis é o exemplo.
Esqueceu o IPPAR, a quem estava obrigado a consultar previamente. E, quando este se pronunciou, discordou, é claro.
Depois incompatibilizou-se com o poder político, discordando da decisão da tutela (leia-se Ministra da Cultura) que... fez aplicar a lei.
Vai daí a providência cautelar no tribunal administrativo. Nova derrota.
Conformismo?
Não. Há que apelar ao Primeiro-Ministro.
E depois? Aos deuses?
Faz-me lembrar a história da mãe que, na parada, viu o seu filho como o único, entre 100 soldados, a marchar no passo certo. E tanto imbecil, desalinhado do seu menino.
O homem está convencido das suas verdades? Que é o único a ver?
Não creio.
Porque se está, então o caso é mais grave. E então apelo a uma alma caridosa que lhe prescreva uma daquelas injecções que permitem aos esquizofrénicos terem uma vida mais ou menos normal.
sexta-feira, maio 20, 2005
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