domingo, maio 09, 2010

GARANTIAS SOCIAIS

Houve um dia em que um legislador embriagado, mais marxista e populista que o paulinho das feiras, resolveu consignar na Constituição da República o "direito ao trabalho". Como se se tratasse de algo que, com um estalar de dedos, o cidadão pudesse reclamar a ser-lhe servido numa bandeja. Como se antes de um direito não fosse, isso sim, um dever para quem quer estar e viver socialmente integrado.
Agora, no meio desta insanidade de estado social que conduzirá a Europa ao descalabro, querem retirar da cartola o direito a não ser pobre. Confundem tudo. É claro que a sociedade tem o dever de desenvolver políticas de combate à pobreza e à exclusão. Mas daí a consignar o direito a reivindicar a não o ser, em vez do direito a tudo fazer por não o ser, vai uma distância monumental. Temos que compreender que excesso garantistico desiquilibra a Europa e está à vista o destino dos "direitos" consagrados na Grécia (sem dúvida que o mais insane dos Europeus), em Portugal, Espanha ou Itália.

Sem comentários: