sábado, maio 08, 2010

AFORRO

Com os juros cobrados sobre da dívida soberana nacional a subirem em flecha (6%),
Com os juros da remuneração dos depósitos a prazo a situarem-se no plano mais baixo dos últimos 10 anos (1% a 2%)
Com o nível de aforro das famílias portuguesas a fixar-se, em valor, nos mais elevado do tempo da moeda única
POR QUE RAIO DE RAZÃO É QUE O ESTADO NÃO SE ENDIVIDA PERANTE OS PORTUGUESES - ATRAVÉS DOS CERTIFICADOS DE AFORRO -, PASSANDO A REMUNERÁ-LOS A METADE DA TAXA QUE PAGA LÁ FORA, E ANTES PREFERE CONTINUAR A RECORRER AO ENDIVIDAMENTE EXTERNO?
Para alguém que não é economista e não percebe nada desta porcaria das finanças públicas só há duas explicações: ou os governantes são um bando de imbecis, que não sabem aritmética básica; ou andam a fazer o frete aos bancos nacionais, que estão depauperados de liquidez mesmo com o aforro anunciado e depressa cairiam no abismo acaso a dívida do estado remunerasse, nos termos que acima refiro, o dinheiro dos portugueses.

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