NUM PAÍS A SÉRIO - XVII...

…não se licenciavam e cresciam Shopping como cogumelos, comprometendo a economia tradicional, criando custos incomportáveis para os pequenos comerciantes e abrindo as portas à instalação de multinacionais de comida e pronto a vestir que pouco ou nenhum know-how cá deixam, pouca ou nenhuma riqueza criam e partem com a mesma velocidade com que chegaram, deixando um imenso vazio no espaço que ocuparam.

CRIMINALIDADE

É óbvio que não passa de puro oportunismo político tentar responsabilizar o Ministro da Administração Interna pela aumento dos números da criminalidade.

Mas também quem é que mandou ao fanfarrão, assim que tomou posse, desatar a não caber dentro dos calorinhos e a desdobrar-se em conferências de imprensa a apresentar planos de combate à criminalidade que são verdadeiros esquemas da treta?

Alguém acredita na basófia (é que além de tudo é vaidoso o homem) com que apresentou as brigadas anti car-jacking? É uma medida tão ridícula que só não espanta pela falta de decoro e senso que tomou conta desta classe política, que julga que no cala e convence com medidas de papel, anunciadas em directo nos telejornais.

A criminalidade aumentou e vai continuar a aumentar enquanto existir esta política prostituta de abertura indiscriminada de fronteiras e esta tentativa de preservar a sustentabilidadde da segurança social à custa de mão de obra barata e desqualificada vindo de qualquer favela directamente para os nossos bairros periféricos.

Vai continuar a aumentar enquanto a profunda crise (económica e de valores) continuar a tomar conta do nosso mundo.

E, enquanto isto for assim, tanto faz a incompetência e a fanfarronice do Rui Pereira como a trogloditice de um Jorge Coelho. Simplesmente não haverá ministro que nos valha.

NUM PAÍS A SÉRIO - XVI...

...… a maior fortuna nacional (Américo Amorim), construída à sombra do estado sobretudo do negócio da Galp, não se sentia confortável a proceder um despedimento colectivo ao primeiro resfriado. Simplesmente teria um pouco mais de consicência social ou, no mínimo, alguém no poder político que lha faria ter.

ARAMES FARPADOS - ROCK DO PORTO

Os Arames Farpados, grupo de Rock portuense, estão novamente no RRW.

O ano passado venceram o concurso, com mérito e depois de votação esmagadora e só uma cambalhota dos promotores os impediu de receber o prémio.

Este ano passam por lá novamente, e precisam dos votos de todos para voltarem a vencer.

Ouçam-nos aqui e, se gostarem, votem neles.

Eu, claro, já votei.

(roubei a foto aqui)

SÓCRATES IMPOLUTO?

Até um enorme caixote do lixo como a TVI consegue ser útil uma vez na vida e prestar um verdadeiro serviço público de TV.

Para quem não conseguiu ver no telejornal aqui, no youtube, já está a gravação que Sócrates quer censurar.

Honesto o nosso PM?

A GRANDEZA DO FC PORTO

Definitivamente, retirando aqueles que vivem na guarita do Estado, e que por isso não têm mérito algum, há apenas uma instituição em Portugal que consegue sair das fronteiras sem ser para ir a servente dos nossos amiguinhos europeus.
Essa instituição chama-se FC PORTO.
Por muito que doa no coto de tantos parolos "sulistas, elitistas e liberais".

SCOLARI

Imagino quem deve estar aos pulinhos no sofá, a babar-se com o 0-0 e ansioso que o telefone toque.
É que ele sabe que há um tonto a presidente que é bem capaz de lhe dar guarida...

PORTUGAL 0 - SUÉCIA 0...

... ou as vacas sagradas Ronaldo e Simão.
Não percebi o que andaram lá a fazer.

MUSKA COM CONVIDADOS

Hoje a postagem musical é feita por um convidado.
O twitter, ex blogger e companheiro das routes musiciais, Xico Maritini.
Aqui fica o seu texto e propostas:

"Acedendo ao convite de ‘postar’ uma playlist como convidado, inovação do Estado Crítico, resolvi inovar também na forma como os já habituais posts musicais de sexta-feira são publicados. Espero que o mote seja aceite. Assim, montei a playlist com base no radioblog mas, em vez de as musicas aparecerem uma por uma, ficam embebidas na mesma ‘jukebox’ preparada com as cores do template do blog.
Por falta de tempo, não consegui ser muito cuidadoso, nem na selecção dos temas nem na sua sequência, mas todas elas estão envoltas num espírito quente de fim de tarde primaveril. Algumas músicas já serão, certamente, do conhecimento dos leitores, mas não será demais ouvi-las".



Deixo também, em jeito de ‘bonus track’ um link para o youtube.
Atenção ao minuto 2:49… A partir daí, vicia… Enjoy!

NICE WEEK END

NUM PAÍS A SÉRIO - XV...

...um energúmeno (Ferreira Torres) há muito que teria sido condenado pela mão justa e pesada da justiça. Senão pela corrupção, favorecimento e peculato, pelo menos pela insolência, pela desfaçatez e ignomínia.

NUM PAÍS A SÉRIO - XIV...

… não existiriam (ou pelo menos não teriam audiência) três programas de análise metafísica das incidências futebolisticas do fim-de-semana, onde a trauliteirice e as visões destorcidas, por vezes mesmo mentecaptas, são a pedra de toque.

NUM PAÍS A SÉRIO - XIII...

…punha-se na rua a Ministra da Educação (Maria Lourdes Rodrigues) e todo o staff que permitiu que o “Magalhães” circulasse por milhares de alunos com uma aplicação traduzida por um emigrante com a quarta classe, naturalmente cheia de erros.

NUM PAÍS A SÉRIO - XII...

… um Governador do Banco central (Vítor Constâncio) teria vergonha de vir a público dar o ar de virgem ofendida pelas falcatruas que os seus regulados (BPN, BPP, BCP, etc.) fizeram ao longo de anos, nas suas barbas, e há muito, como responsável máximo pela regulação, se teria demitido.

ROUBOS DE IGREJA

Um golos e dois penalties roubados ao FC Porto no encontro com o Estrela da Amadora nas meias-finais da Taça de Portugal, menos de 24 h depois do escandaloso favorecimento do Benfica na final da Taça da Liga.

Coincidência?

Apito quê?

NUM PAÍS A SÉRIO - XI...

…um especulador (Manuel Fino) não comprava acções à tripa forra com o dinheiro emprestado pela caixa e muito menos, depois de lhe ter corrido mal a especulação, vinha renegociar a dívida com a mesma Caixa, dando como garantia as referidas acções a um preço 25% acima do mercado, com opção (e não obrigação) de recompra, num descarado negócio de favorecimento.

COMPADRIOS

Eanes e Soares testemunhas de Jardim Gonçalves.

Tinha-os até hoje por gente com defeitos mas impoluta.

Depois deste frete fiquei sem dúvidas que não o são.

São apenas mais do mesmo. Os dois.

BENTO(S) DA DESGRAÇA

Vi no fumo branco por Raitzinger um mau serviço prestado pelo Conclave à humanidade e à Igreja em particular.
O ultra-conservadorismo do seu passado não augurava nada de bom ao trabalho de cativação que a Igreja tinha que fazer: os beatos apenas ficaram mais radicais e os indecisos ou os em lista de espera mais afastados.
E porque o papel anónimo da Igreja Católica no mundo é indesmentivelmente necessário (ainda que, como disse José Mário Branco, seja muito mau o que alguma Igreja vem fazendo ao catolicismo), o seu enrijecimento não podia trazer nada de útil.
As leituras fanáticas e distorcidas com que nos pretende vender a bíblia trazem laivos de novo jihadismo, que também lê no Corão (como Raitzinger lê na bíblia) o que não está lá escrito, nem em letra nem em espírito, para perpetrar crimes hediondos .
Por isso, e logo após a eleição, remeti o novo Bento para o catálogo dos “seres a ignorar” e deixei de perder tempo a lê-lo.
Hoje mudei-o de catálogo: para o dos seres abjectos.
Um Papa não pode dizer nem pedir o que este disse e pediu em Angola a propósito do uso do preservativo.
Porque não traduz o sentido de humanidade que deve presidir a uma igreja que defenda o evangelho.
E sobretudo porque não encontra no evangelho qualquer correspondência.
Aquilo que hoje se chama de fundamentalismo (regresso aos fundamentos) normalmente não o é e a prática não vem só dos radicais islâmicos.
Não existe no antigo nem no novo testamento nenhuma passagem (fundamento) que permita ao Papa dizer o que disse. Muito pelo contrário, diz e defende a bíblia que se nos queremos prejudicar (infectar) que o façamos sozinhos. Basta lê-la para o perceber.
A Raitzinger, ser abjecto, radical e perverso, só desejo um futuro curto e doloroso. No mínimo tão doloroso quanto o terão todos aqueles que, embarcando no conselho irresponsável e assassino recusarem, numa África imunda e infectada, o uso de um simples preservativo.

APITO VERMELHO

O suspeito do costume voltou a fazer das suas.

Um roubo do tamanho da sua petulância.

Será que vamos ter o parolo de Alverca aos urros, a clamar por justiça?

Afinal afinal, de cor é que são os apitos?

AS ALIMÁRIAS

Durante anos as caixinhas de furos dos chocolates Regina fizeram as delícias de crianças e adultos.
Produto da pura inovação portuguesa, então dos chocolates com o mesmo nome, despertavam a adrelanina de nos sair o chocolate que a sorte ditava, sob forma da cor da pequena bolinha de plástico depois de perfurarmos o cartão da caixa.

No Palácio de Cristal, no Senhor de Matosinhos, no S. João as barraquinhas não faltavam.

A Imperial, que entretanto comprou a marca Regina (a empresa faliu) tentou recuperar essa velha "glória" da imaginação nacional.
Uns iluminados, porém, proibiram-na de usar as pequenas máquinas de furo, por as considerarem "jogos de sorte e azar".

Comparar aquelas máquinas com slot machines e afins, mostra bem o senso dessas mentes que nos espartilham com regulamentos, posturas, portarias, leis e afins.

Quem, como eu, tem os sonhos infantis povoados pela exitação de mais um furo, e nem por isso se deixou alguma vez seduzir pelos ditos jogos, só encontra um substantivo para os decisores: umas alimárias.

BEATLES, A ORIGEM

Hoje, um pouco saudosista, recuo 30 anos e volto à essência do rock de Liverpool.
Beatles.
Simplesmente o melhor grupo de música moderna.
Os percurssores.
Começo pelo ícon


help


puro, muito puro



quem não teve um cão, um gato, chamado Michelle, só por causa disto


todos precisamos a little help of my friend



às vezes tem que ser



um som que se adapta bem ao momento: hard day´s night


talvez a minha favorita



Soberbo. Simplesmente soberba a voz de Lennon



se perderem um minuto a ouvir, escutando, a voz e o poema de Lennon, certamente vos sucederá o que muitas vezes me aconteceu. Emoção. Comoção. É simplesmente tocante este fool



temino com a alucinada Lucy. Esta via diamantes e tangerinas. Há quem veja outras coisas (dizem-me)


Chama-se a este exercício musical um back to basics.
Uma coisa em que acredito cada vez mais.
Isto não é música descartável. É som. Puro. Bom.
Tenham uma bom fim de semana.

ANIVERSÁRIO

O Crítico nasceu aqui, há precisamente quatro anos.
De todas as críticas possíveis, uma não colherá: a de falta de persistência.
Ora venham mais quatro anos... talvez.

NUM PAÍS A SÉRIO - X...

… um governo (Português) não subscreveria um acordo ortográfico que sacrifica a língua aos trejeitos e facilitismos brasileiros, destruindo quase mil anos de história linguística. E, no mínimo, seria sensível a uma petição com mais de 100.000 assinatura que clama pela preservação da língua.

NUM PAÍS A SÉRIO - IX...

… autarcas com processos crime graves às costas (Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro, Isaltino Morais) não eram candidatos às respectivas Câmaras; e se por falta de senso ou decoro decidissem sê-lo, nunca seriam eleitos.

NUM PAÍS A SÉRIO - VIII...

…uma criança (Esmeralda) não estava seis anos à espera de saber com quem iria viver e, no final desse tempo, ser retirada, de um dia para o outro, de junto das pessoas que a haviam criado desde que nascera e a quem chamava pais. E a Juiz, que permitiu este embrulhada toda, não ficaria impune.

NUM PAÍS A SÉRIO - VII...

… uma procuradora (Maria José Morgado) tinha vergonha de que todos os grandes processos que abraçou, e que com parangonas levou para a comunicação social, crucificando os arguidos antes dos Tribunais, terem acabado em nada, com arguidos inocentados.

E ainda mais vergonha teria do espírito inquisitorial que imprime às suas investigações, onde até prostitutas servem de única base de sustentação das acusações.

PROSPERIDADE

Dizem-me que a crise acaba no próximo ano.
Assim como assim, estamos em Março... e como já só faltam 9 meses para o final do ano (e o fim da desgraça) estou a pensar entrar em novo período de gestação... e regressar em Janeiro, de carinha lavada e preprarado para novos anos de prosperidade.
Ou, se calhar, estão-me a mentir.
E assim não volto.

TETRA

Há uma razão fundamental para cheirar a TETRA: competência.

É que enquanto o Benfica se entreteve a estourar 25 milhões de euros em novas contratações, que juntou a outro tanto dispendido a época passada, o FC Porto reconstruiu a equipa com gente baratucha mas competente.

Bem pode o Vieira berrar, tentando desviar as atenções. O discurso dos pseudo-moralismo está esgotado.

Bem pode o Rui Costa vestir os fatos todos da Armani, e o Quique ser um porreiraço nas conferência de imprensa.

Perdem e perdem bem, porque são uma cambada de incompetentes.

Venha a próxima época.

P.S. Quanto ao Sporting apenas uma comentário: não precisam de adversários. Atiram-se sózinhos pela ribanceira abaixo.

NUM PAÍS A SÉRIO - VI

…um ex-PM (Durão Barroso) que virou as costas quando o país mais precisava dele, deixando-o ainda por cima entregue a um inimputável (Santana Lopes), não alimentaria esperança de poder vir a regressar à política activa do país, quem sabe como PR ou outra coisa qualquer. Simplesmente porque o país não deixava.

SOM...PURO

Nunca é demais dizê-lo: os 80´s produziram alguma da melhor música dos século XX.
Simples. Descomplexada. Dançavel. Escutável no sofá. Whatever... Wherever...
Hoje têm tributo no Porto, no Meskal (quem não tiver compromissos sociais, familiares, profissionais e goste um pingo de bom som, vai passar por lá).
Ficam aqui algumas recordações:

INXS



DIRES STRAITS e a inconfundível guitarra de Mark Knofler



TALKING HEADS na very wild voice do irreverente David Byrne



DEPECHE MODE que em Julho vamos poder ver no Porto, no SPSR



REM,muito simples, muito bom



SIMPLE MINDS, no electrizante Alive and Kicking



BILLY IDOL, super-super



Faltam outros, eu sei.
Ficam para a próxima.
DIVIRTAM-SE AO SOL. See you on the cloudy monday.

NUM PAÍS A SÉRIO - V...

… um director artístico (Pedro Burmester) não recebia uma choruda indemnização da ex-entidade patronal (Casa da Música) e não voltava a trabalhar para essa mesma organização, um ano depois, por cunha política e sem devolver a indemnização ficando toda a gente calada, achando simplesmente natural um situação como esta.

JUIZ ORIUNDO DAS NOVAS OPORTUNIDADES

Ora bem...

1/5 portanto é mais que 1/6. Hummmm. Não... É mais!!! É... é uma questão de fazerem as contas. Atchiiimmmm.

(sugiro que cliquem na imagem para poderem ler melhor).

PÉROLAS DO BANCO DE PORTUGAL

O texto infra é apenas o primeiro parágrafo de um comunicado conjunto e atabalhoado do Banco de Portugal e da CMVM.

Onde o instrumento está repetido até à náusea.

Folgo em saber que os senhores relatores daquelas duas instituições dão tanta importância ao dito cujo.

Melhor seria, porém, e em face do notório embevecimento que por ele nutrem, darem-lhe um uso mais íntimo e reservado, e deixarem a escrita para quem saiba português.

Tempos houve em que, a escrever assim, não passariam da 4ª classe... Ah, que saudades!

Aqui fica parte da pérola:

"O Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro, estabeleceu, no seu artigo 2.º, deveres de informação específicos para os produtos financeiros complexos, definidos como “os instrumentos financeiros que, embora assumindo a forma jurídica de um instrumento financeiro já existente, têm características que não são directamente identificáveis com as desse instrumento, em virtude de terem associados outros instrumentos de cuja evolução depende, total ou parcialmente, a sua rendibilidade”. Por outro lado, no número 6 do mesmo artigo refere: “consideram-se produtos financeiros complexos, designadamente, os instrumentos de captação de aforro estruturados, também designados de ICAE”.

NUM PAÍS A SÉRIO - IV

… um inimputável (Santana Lopes), cujo único mérito reconhecido foi o de espalhar filhos pelas várias mulheres que o aturaram, não aparecia vezes sem conta como sebastianista, muito menos credor de uma credibilidade que nunca teve, novamente candidato à principal Câmara do país. E, pior, não teria quem votasse nele.

NUM PAÍS A SÉRIO - III...

… um ex-ministro das obras públicas (Jorge Coelho) não tinha aceite (ou não o tinham deixado aceitar) ir desempenhar o cargo de Administrador Executivo na empresa (Mote Engil) que mais concorre e vence concursos para obras públicas.

NUM PAÍS A SÉRIO - II ...

… não tinha a oposição à espera da queda de madura de Manuela Ferreira Leite e a depositar esperanças numa figurinha do calibre de Pedro Passos Coelho, versão II -moderada de Menezes, fabricado que foi pelo mesmo arquitecto de obras feitas (Ângelo Correia).

NUM PAÍS A SÉRIO - I...

… um PM envolvido numa licenciatura mais do que duvidosa, nuns licenciamentos camarários a cheirarem a favor, num processo como o Freeport onde, no mínimo, teve culpa negligente, há muito que, atacado por uma Imprensa competente e pelo pudor, se teria demitido, deixando o caminho à investigação livre e esclarecedora.

NUM PAÍS A SÉRIO - INTRODUÇÃO

O Crítico vai iniciar uma nova rubrica, de um post diário, denominada "Num país a sério", onde irei denunciar as razões por que acho que já não o somos.

Convida-se quem por aqui passa a deixar o contributo em forma de denúncia, seja por e mail, seja nos comentários, na certeza que não enjeito dar-lhe tradução em post.

Amanhã será o primeiro.

EFÉMERO

Não sei o que é mais grave nos erros do "PC Magalhães" que O Expresso trouxe a lume:
Se os pontapés na gramática, a induzirem uma educação medíocre;
Se aquilo que está subjacente a toda esta "treta" do portátil para as crianças.
Muito mais do que política educacional demagógica, ela traduz a fraude política que é o governo de Sócrates.
Tirando as parangonas, o "show-off", Sócrates é aquilo que era antes de ser PM: um engenheiro medíocre, um palrador sem conteúdo e, estou cada vez mais convicto, um perigo para a já debilitada nação.
O "Magalhães", e os seus erros, mostram-nos apenas como é que Sócrates faz política.
A sucessão de acontecimentos leva-me a pensar que a frivoldiade com que inundou as escolas com o dito cujo é a mesma com que decide o TGV, o aeroporto ou a reforma da educação: é tudo para a TV. E só para a TV
Afinal de contas para ele a política é efémera. E as políticas também.

U2

A última banda de Rock com causas lançou um novo disco: No line on the horizon.
Ainda por cima prometem novo álbum para este ano, já com nome e tudo: Songs of ascent.
Os U2 são o exemplo andante do poder da música.
Com alguns concertos e intervenções cívicas fizeram mais pelas divididas Dublin e Belfast que todos os burocratas da política dos gabinetes.
Hoje, e ao invés do costume, difícil é escolher a postagem.

Começo pelo inevitável Bloody Sunday, pelo peso político e social que tem. Para mim a música deles que mais me diz



Brutal, também, nesta versão acústica ao vivo



Sigo para outro ícon: Still haven´t found, gravado ao vivo com o toque soul. Soberbo.



Mau


Como tudo na vida, with or without you. Tocante.



Dias bonitos, que também os há. Lindo



Às vezes a destruição humana retira o nome. Até das ruas. Ficam as guitarras.



União perfeita. Bono e BB King na voz. BB King e Edge nas guitarras. Estonteante.



Todos temos o nosso. Realista



Às vezes a imitação é melhor que o original. Verdade


Unfergetable. Fire. Arrepiante a voz de Bono.



Termino com o alucinante VERTIGO


Demorou, mas foi sem dúvida um dos posts que mais prazer me deu produzir.
Um dia trarei aqui a outra versão Bono: dos duetos. São muito e bons.
FENOMENAL FIM DE SEMANA

ELISA FERREIRA E OS ORDENADOS

Ficou agora muito mais clara a razão de Elisa Ferreira se apresentar como candidata à Câmara do Porto mas com os dois pés em Bruxelas, com que me tinha interrogado aqui.

Segundo a imprensa, os Europdeputados vão ganhar mais três mil euros passando dos 3815 actuais para os 7665.

É sobretudo esta falta de pudor que me choca nestes políticos modernaços.

Perderam, por completo, a vergonha. O sentido de estado. A noção da importância que deviam ter, desde logo com o exemplo.

LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Hoje, José Miguel Tavares no DN.

Pela clareza da posição.

Pela coragem do que diz e onde diz.

De uma coisa não há dúvida: tem-nos no sítio.

JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA

Fica um cheirinho:

"Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina."

ou

"Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez."

SEE YOU

Nino Vieira assassinado em casa.

Adeus.

Não ficam saudades.

FUSÃO

A cozinha de fusão inaugurou o princípio de que na mistura está o ganho.
Depressa a política percebeu e absorveu o conceito.
O modo como o PS liberal de Sócrates se mistura com Vital Moreira, pai da bancada parlamentar do PCP na época mais dura do partido é espantoso.
É que não estamos a falar de alguém que, na irreverência da juventude, pairou pela extrema esquerda. Estamos a falar de alguém que maduro, homem feito, entendia que as nacionalizações eram o caminho, o objectivo da sociedade sem classes um princípio com honras constitucionais (de que aliás foi autor) e Álvaro Cunhal a referência de homem democrático.
Esta reunião, mais do que fusão, é uma mistura selvajem.
Por muito que se tente, o azeite não se funde com a água, ainda que caibam dentro do mesmo copo.