Matilde Sousa Franco, cujo único mérito que se lhe conhece é ser viúva, encontrou o argumento mais peregrino para justificar o não: porque as crianças são precisas para amanhã serem homens e ajudarem a sustentar os velhinhos.
Já agora, dóna Matilde, porquê esperar que elas se tornem homens? Porque não voltar ao antigamente e pô-los a trabalhar mais cedo, logo aos 12 ou 13 anos, quando tomam corpo para isso? Sempre ficava mais protegida a sua velhice e gastávamos menos carcanhol a educar os labregos.
4 comentários:
É por estas e por outras que eu acho que o oxigénio devia ser racionado...Depois não admira que ninguém comente este blog...
Mas, ò Nuno, eu, como sou novo por aqui, vou dar-te a suprema honra de leres alguma coisa que te faça ficar mais esperto:
1º Aborto - a vida humana começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide e quem disser o contrário ou está de má-fé ou estava a jogar à sueca na aula de biologia. Ou tu achas que a árvore algum dia o seria se antes não tivesse sido uma raiz?
Fazer um aborto é matar vida (já pareço a Lili Caneças...), é matar um ser humano em desenvolvimento, quer tu queiras quer não queiras!
E "gravidez indesejada"? Não me faças rir!!! Faz uma sondagem aos fetos e pergunta-lhes quantos é que "desejam" morrer?
2º O caso do sargento - então tu, Nuno, que te bates convictamente contra a tirania do "não" e contra o drama das mulheres na cadeia, já acusaste, julgaste e condenaste o pai biológico da miúda, um homem que tu nem sequer conheces! Eu, que não sabia nada do caso, e que formei a minha opinião depois de ver um programa televisivo que mais parecia um tribunal, e no qual a apresentadora tentava desesperadamente fazer o papel de Oprah Winfrey da Lusitânia, percebi o esencial no meio daquele nevoeiro: é que o pai da miúda não apareceu agora, Nuno, ele já apareceu há 3 anos, ainda a miúda tinha 2 anos de idade, com uma acção de regulação do poder paternal. E o tribunal concedeu-lhe o poder paternal! E desde aí, desde há 3 anos, que o sargento e a mulher, se recusam a entregar-lhe a filha, desobedecendo à ordem do tribunal. E é por isso que ele vai pedir uma indemnização, por ter sido privado por 2 estranhos do contacto com a filha ao longo desses 3 anos!
E tu perguntas agora: mas onde é que ele estava nos primeiros 2 anos de vida da miúda? E eu respondo-te: não tens nada a ver com isso! A não ser que tu, que não julgas uma mulher que aborta, te sintas no direito de julgar um pai ausente. Provavelmente, no início, ele até teve a reacção que muitos homens bem mais "iluminados" do que ele têm: "tens a certeza que o filho é meu?" ou qualquer coisa do género... Já puseste a possibilidade de ele nem sequer saber o que é um teste de ADN? Sim, ele é pobre e ignorante, mas será pior pai por isso? E o que é certo é que quando foi chamado a fazer o teste, depois de ver que era o pai, imediatamente manifestou interesse pela miúda...há 3 anos atrás!!!
Mas vamos supor que ele se marimbou para a miúda nos 2 primeiros anos de vida...E depois? Tu agora és Deus para saber o que é que lhe passou pela cabeça para mudar de opinião? Espero que saibas que até os pobres e ignorantes têm consciência...
A ti venderam-te um filme chamado "Sargento Herói e Baltasar Vilão" e tu, criador de um blog que se chama "Estado Crítico", deixas-te manipular como um cordeirinho! Tu e a plateia histérica do "Prós e Contras"...
Que te façam boa companhia...
"...Mas vamos supor que ele se marimbou para a miúda nos 2 primeiros anos de vida...E depois? Tu agora és Deus para saber o que é que lhe passou pela cabeça para mudar de opinião?"
-pensamento da semana.
Senhor das trevas (Y)- deve ser Y porque é da idade da guerra das fisgas: para si o direito à paternidade decorre exclusivamente de uma "fecundação".é um direito vitalício e de exercíco esporádico, espontâneo e dependente do grau de instrução de quem o exerce. looooooooooool
A humanidade já cresceu um bocadinho mais. Contudo, tolerante, continua a apreciar e preservar especimens como o senhor para exemplificação dessa evolução.
Y
1. Não é por estar zangado com as m/ opiniões, necessariamente diferentes das suas, que ganha legitimidade para a brejeirice. Seja qual for o pomo da discórdia devemos sempre manter “o nível”. A educação fica bem a qualquer um. Tivésse eu tido por berço uma manjedoura e nem assim deixaria de perceber que por tu trato a família (alguma) e amigos. Ora não lhe sou, espero, nem uma coisa nem outra.
2. Com o seu fundamentalismo sobre o início da vida, suponho que considera que o que lhe vai dentro dos testículos (imagino que pertença à classe) seja vida. Por isso, veja lá como os usa, sob pena de praticar um homicídio.
3. Muito mais importante do que discutir a suposta vida intra-uterina é, para mim, discutir a vida extra-uterina. Dos afectos, dos sentidos, onde sofremos e rimos. E essa só vale a pena se puder ser mantida com dignidade. É por esse mesma razão que há muito tempo defendo a eutanásia. O que, não duvido, também merecerá a sua reprovação.
4. Não lho desejo, acredite, mas como mero exercício gostava de o ver confrontado com a surpresa de uma gravidez que não desejasse, que não pudesse custear, que surgisse como um comprometimento sério da sua vida (pessoal e/ou profissional). Devia ser dos primeiros a correr para Badajoz.
5. Mas admitindo que não o fizésse, nem por isso lhe reconheço legitimidade de me impedir de ir. Chama-se a isso escolher, faculdade que, com cariz de definitividade, o 25 de Novembro de 1975 consagrou. Imagino que isso também lhe faça alguma confusão. É característico da moral de beatério.
6. Da próxima vez que aqui passar, honre o trabalho que, acredito, os seus pais tiveram para o educar: seja civilizado e, uma vez na vida, gente: identifique-se. Ou não voltará a merecer o incómodo da resposta.
Eu vou votar SIM.
Antes um aborto agora que um ranhoso dum portista daqui a uns anos.
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