Tenho uma repulsa natural e violenta, mesmo, contra a justiça popular, dos julgamentos à porta do Tribunal com a malta a falar do que não sabe ou, pior, do que não percebe. Mas não consegui sentir pena do pai Baltasar hoje, à porte do Tribunal de Torres Novas, quando foi condenado de preceito por uma população indignada. É que tudo o que ele ouça será sempre pouco depois do abandono da filha há cinco anos. E pior a reaproximação forçada, oportunista, mediática e falaciosa que agora tenta.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
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