Há uma coisa que cada família e cada português tem que compreender. O PEC começa dentro de cada casa, com a redução do despesismo, com cada um a dever habituar-se a viver com aquilo que tem, ao invés de reivindicar mais (aumentos, benefícios, subsídios) para poder continuar a viver artificialmente num nível de vida que o país (e as suas carteiras) nunca deviam ter permitido.
Vai haver um dia (e está bem mais próximo do que a generalidade dos irresponsáveis sindicais pensa) em que a saúde, o subsídio de desemprego, os benefícios ficais, a casa e carro próprio serão bens muito escassos, ao alcance apenas de quem aprovisionou ou dos poucos com capacidade de gerar riqueza.
Aí os enfermeiros vão ter saudades do dia em que o estado ainda tinha liquidez para lhes pagar €. 1.020 por mês. Os pensionistas do tempo em que ainda existiam aumentos de 1%. Os professores dos dias em que tinham alunos para ensinar. E Portugal do dia em que ainda era um país com autonomia política.
Sem comentários:
Enviar um comentário