91% dos juízes avaliados com 'bom' e 'muito bom'
Esta cultura de sucesso e competência instalada na magistratura judicial é, em grande parte, responsável pelo estado a que chegou a justiça em Portugal. Alguém no seu juizo acredita numa tamanha taxa de sucesso natural seja em que profissão for?
Os Juizes, enquanto membros de um órgão de soberania não sujeito a escrutínio popular (nem a escrutínio nenhum senão o dos próprios - são avaliados e julgados sempre pelos seus pares -) fazem quase tudo o que querem, decidem como lhes apraz e não é nunca por temor da vigilância externa que são melhores ou piores juizes.
Marcar um julgamento para as 9,30h e chegar ao Tribunal às 10h ou 10,30h não é impeditivo do exercício.
Demorar 4,5, até 10 meses ou 2 anos a dar uma sentença de "cacaracá" é tão usual que nem se estranha.
Um exercício de função tão basilar entregue à consciência de cada um não é, está visto, um bom princípio.
Dá neste exercício masturbatório de eu dou-te bom que tu, depois, avalias-me com muito bom. E a justiça vai caindo pelo cano.
quarta-feira, junho 10, 2009
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