O TGV será adiado para depois das eleições. Assim como o aeroporto. E a avaliação dos professores. O défice está absolutamente descontrolado.
Uma a uma caiem as bandeiras de Sócrates ao longo de toda a legislatura.
No fim, vai sobrar o quê?
Quatro anos marcados por um divórcio absoluto entre o poder e o país, por uma prepotência nunca vista desde o 25 de Abril, por um escalar de impostos que esmaga sem piedade, pelo compadrio descarado entre o poder e alguns sectores empresariais, pelas diatribes do PM no usos do poder enquanto ministro, por uma crise que o Governo também ajudou a criar ao colocar-se na dependência de países como Angola, Venezuela e Brasil, que não são propriamente conhecidos pelo cumprimento dos seus compromissos.
Se Guterres é já considerado o pior governo desde o 25 de Abril, o de Sócrates corre velozmente para tentar bater-lhe o recorde.
No final vai sobrar-nos a sensação de que vivemos um grande circo ao longo de quatro anos, onde o ilusionismo foi o número mais visto.
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