Ontem o Metro do Porto descarrilou. Por sinal em Matosinhos.
Uma condutora atravessou-se na frente e foi o que se viu.
Quem já passou pelo local do acidente percebe, pela proximidade entre o trânsito rodoviário e do Metro e os sucessivos cruzamentos entre embos é algo que pode acontecer. Diria mesmo que é previsivel que aconteça.
Por isso espereva que existisse um plano de contingência para situações como aquela.
Porém, quando foi inquirida em directo na RTP, a responsável pela protecção civil do norte disse, e cito de cor, não poder prever a que horas seria retomada a marcha da composição porque situações como aquela - presumi que de descarrilamento - não estavam previstas.
Pergunto para que serve a protecção civil se não serve sequer para prever a ocorrência de factos previsiveis?
Somos assim. Optimistas. Esperamos sempre que tudo vai correr pelo melhor. E que, se assim não for, a santa providência cá estará para o remedeio.
Sem comentários:
Enviar um comentário