Há métodos verdadeiramente abjectos de fazer jornalismo.
Esta notícia é uma delas.
Helder Martins Leitão foi advogado no Porto.
Abusou e foi condenado pelo exercício indevido da sua profissão.
Os factos que sustentam a condenação foram integralmente praticados nos exercício dessa profissão.
Mais. Nem sequer foram praticados aquando do exercício de qualquer função social no Sport Comércio e Salgueiros.
Mas o título é simplesmente Ex-dirigente do Salgueiros condenado.
Também podiam dizer pai de ... condenado.
Esta associação bombástica, que leva para a lama quem nada tem a ver com os factos, é muito indiciadora do nível que atingiu alguns dos nossos profissionais da informação.
50 comentários:
Hélder Martins Leitão condenado finalmente pelo Supremo Tribunal de Justiça em cinco anos de prisão efectiva (com o perdão de 1 ano o que lhe dá apenas quatro) pelos crimes continuados de burla qualificada e abuso de confiança agravado, por se ter apropriado de avultadíssimas verbas de uma empresa de S. João da Madeira nos anos de 1993/1994 que a levou a encerrar. É que 90.000 contos naquela época era uma fortuna e hoje a quanto corresponderia!!!)
Hélder Martins Leitão lesou e tem lesado muitos outros clientes.
O esquema era (e quem sabe se ainda é) sempre o mesmo:
Pedir aos clientes dinheiro para CAUÇÕES e para processos que não existiam, arrecadando deste modo milhares de Euros mantendo entretanto os clientes enganados, dando-lhes falsas informações até descobrirem quando as penhoras começavam a aparecer. O pior é que muitos clientes de Hélder Leitão, com a sua conversa convincente de advogado “importante,” acreditaram, confiaram e entregaram-lhe o dinheiro. Há casos arrepiantes acerca deste advogado. Cada um deles o mais incrível.
O pior de tudo isto é que a conclusão final é só uma: O CRIME COMPENSA. Arrecadou milhares sem trabalho nenhum. Era só pôr a s/ imaginação diabólica a funcionar, desgraçando pessoas e nunca olhando a meios para atingir os fins.
A justiça leva anos. Tem apoio judiciário pago com os impostos de todos.
Os Tribunais, que podiam ter mão pesada para crimes premeditados em que o dolo é por demais evidente como é este o caso, são sempre benevolentes.
E com esta conduta de tantos anos, HÉLDER MARTINS LEITÃO continua a exercer.
Efectivamente o crime compensa. De quem é a responsabilidade?
A responsabilidade é da n/ Justiça por um lado e é da Ordem dos Advogados do Porto por outra.
Da nossa Justiça porque, como é que se compreende que, exactamente para o mesmo processo e com as mesmíssimas provas HELDER LEITÃO tenha sido simplesmente absolvido no Tribunal Criminal de S. João Novo. Esse mesmo processo e essas mesmíssimas provas chegam ao Supremo Tribunal de Justiça e HELDER LEITÃO é condenado, vejam bem, a cinco anos de prisão efectiva pelos crimes continuados de burla qualificada e de abuso de confiança agravado.
Da Ordem dos Advogados do Porto porque ninguém compreende também por que razão nunca foi tomada uma atitude perante semelhante comportamento deste advogado.
Quantos e quantos advogados já foram suspensos e expulsos da Ordem nesta última década por muito e muito menos e a ele, HELDER LEITÃO, com razões desta gravidade e com tanta gente a queixar-se dele, como é público, a Ordem, que tinha o poder e sobretudo o dever de pôr cobro a um advogado destes, que em nada dignifica a classe, nada fez. Porquê, porquê, porquê ???????
Tem de haver responsáveis!
Vamos ver se e quando e como vai a Ordem dos Advogados do Porto actuar em relação a este há muito badalado CASO HELDER LEITÃO
HÉLDER MARTINS LEITÃO JÁ É CONHECIDO NA PRAÇA PÚBLICA POR MR. CAUÇÃO.
Dizem agora que Helder Leitão é conhecido na praça por MR. CAUÇÃO.
Para ser assim conhecido é porque ele já pediu muitas CAUÇÕES a muito boa gente só com o fim de sacar dinheiro às pessoas, contando-lhes versões que nada tinham nem têm a ver com a realidade dos factos.
Eu pessoalmente conheço pelo menos um caso relacionado com esse advogado que é exactamente o mesmo: Pedir dinheiro para uma caução.
Umas pessoas compraram um terreno onde construíram. Passados uns anos caiu uma penhora sobre certos bens desse vendedor que incluía também esse dito terreno. Os compradores foram ter com o vendedor que lhes disse que não compreendia a razão de penhorarem um bem que já não era dele. Por essa razão foram ao advogado Helder Leitão para se informarem como proceder.
O advogado disse-lhes depois que tinha deduzido embargos de terceiros mas que tinha conhecimento que havia já uma acção pauliana contra o vendedor e que os compradores estavam em risco de perder o terreno.
Esse advogado, ao vê-los aflitos e preocupados, informou-os que havia só uma solução para salvarem o terreno. Pediu-lhes com a máxima urgência cinco mil e quinhentos contos - 5.500 contos – isto em 1995 – PARA UMA CAUÇÃO.
Pressionados que foram por esse advogado Helder Leitão, os compradores estavam quase decididos a entregarem-lhe os 5.500 contos (27.500,00 Euros) para a tal caução para se livrarem do problema.
Mas, não conformados, foram falar com outro advogado e com alguém das Finanças que logo lhes resolveu o assunto.
Nunca foi preciso nenhuma caução e vieram a saber que nunca existiu nenhuma acção pauliana contra esse vendedor.
Foi mais um GOLPE DO BAÚ de Helder Leitão. Na realidade é caso para ele ser conhecido por MR. CAUÇÃO.
Ao ler os comentários sobre esse advogado Helder Leitão, não resisti a deixar aqui o meu testemunho sobre o que sei que ele tentou fazer com pessoas de bem e que também se relaciona com uma CAUÇÃO.
A moral da história contada pelo Gustavo…no seu blogger é exactamente a mesma coisa que esse advogado fez mas com estas pessoas que eu conheço.
Também eles compraram uma propriedade, cujo vendedor era cliente desse advogado H.Leitão (a quem este também burlou e em muito).
Como o advogado conhecia os compradores, passado uns tempos mandou-os chamar ao escritório dele no Porto (que sei que é em frente ao Automóvel Clube de Portugal) para lhes dizer também que havia uma acção pauliana contra o vendedor e que eles, como compradores, corriam o perigo de perder essa propriedade.
Mas…que se podia evitar essa situação mediante a entrega a esse advogado, com toda a urgência, de uma CAUÇÃO EM DINHEIRO DE 30.000,00 EUROS (6.000 CONTOS)
Os compradores discutiram com esse advogado mas ele pressionou-os a entregar-lhe esse dinheiro com toda a urgência fazendo-os acreditar que eles iam perder a referida propriedade se o não fizessem.
Perante o problema eles disseram ao advogado que tinham um juiz na família e que lhe iam perguntar como resolver o assunto.
No dia seguinte, logo de manhã cedo, os compradores receberam um telefonema desse advogado Leitão para lhes dizer que já não era preciso estar a incomodar esse juiz, seu familiar, porque o problema já estava resolvido.
Grande advogado este que conseguiu resolver um problema tão grave… da noite para o dia!!!
Como é que um advogado destes está ainda a exercer?
Com um carácter assim, quantos desgraçados já devem ter caído nas ratoeiras dele, quantas pessoas ele já deve ter enganado e burlado?
E então é sempre aos milhares.
Culpa tem quem o deixa ainda ser advogado.
Belmiro Gomes
Ainda em relação ao advogado Leitão só quero acrescentar que nunca houve qualquer acção pauleana contra o vendedor.
Tudo aquilo foi inventado pelo advogado para tentar sacar a tal CAUÇÃO DE 30.000,00 EUROS.
No passado 12 de Maio, estando eu a ver o noticiário das 13 h da RTP1 ouvi com toda a atenção a notícia da condenação do famoso HÉLDER LEITÃO dada pelo Supremo Tribunal. Cinco anos de prisão efectiva menos 1 pela amnistia pelo crime continuado de burla qualificada e crime continuado de abuso de confiança agravado.
No restaurante onde almoçava com clientes foi o prato do dia, desculpe-se a expressão. Escandalizados ficámos todos quando soubemos que esse advogado fiscalista ainda estava a exercer ao fim destes anos todos e com tantos queixosos às costas.
Pelo que se vê a Ordem dos Advogados não actuou nada, quando era o único Órgão que tinha a obrigação de actuar logo, logo, em face de casos desta gravidade.
Qualquer cidadão minimamente honesto não o faz nem deve fazer, muito menos um advogado a quem se recorre para resolver os nossos problemas e não para nos desgraçar.
Tenho conhecimento de um senhor de Rio Tinto a quem este advogado pediu também 5.000 contos para uma CAUÇÃO na Repartição de Finanças. O dito cujo advogado informou-o que só com uma caução em dinheiro é que se resolvia o problema. Para isso o pobre coitado teve de pedir esse dinheiro e de se endividar. Entregou os 5.000 contos ao advogado Hélder Leitão, que depois o informou que já estava tudo resolvido nas finanças. O homem acreditou e ficou descansado.
Passado um ano viu penhorados os bens dele porque o advogado não prestou caução nenhuma e meteu o dinheiro ao bolso. E ainda lhe pediu dinheiro para honorários, que lhe foi entregue também logo na mesma altura.
Desde sempre que acompanhei pela comunicação social o caso desta senhora que tem em causa milhares de Euros na mão deste fiscalista e que por causa dele teve de encerrar a sua fábrica. E a história também começou por lhe pedir o dinheiro para uma caução nas Finanças de S. João da Madeira, que nunca foi precisa.
Também fui sabendo que, além do caso de S. João da Madeira e este de Rio Tinto, há muitas outras vítimas em que estão sempre em causa milhares de Euros que esse senhor se apropriou na qualidade de advogado importante e de muito nome, usando sempre esta profissão para enganar tanta gente séria e de trabalho. O esquema era sempre o mesmo e quem sabe se entretanto continuou tipo bola de neve.
Não se percebe como é possível esse homem continuar a ser advogado. Como é que ao fim de tantos anos nem Ordem dos Advogados nem Tribunais acabam com este escândalo. Só em Portugal...e…estamos nós na Comunidade Europeia.
Como desabafo e até com revolta o digo: Não sei o que faria se fosse a um advogado para me resolver um assunto e viesse a descobrir que me roubou, que me manteve sempre enganado, que me burlou e vigarizou, que me desgraçou, que do meu problema me causou um tornado de problemas e que enriqueceu com essa minha desgraça, continuando impune, sereno e intocável. Com certeza que faria justiça com as minhas próprias mãos.
António Dinis
Fiquei escandalizada pelas notícias que li acerca de um Advogado Fiscalista do Porto – Hélder Martins Leitão – que não conheço mas ainda bem.
Fiquei chocada pelo mal que um advogado tem causado a tanta gente.
É um lobo com pele de cordeiro. Lobo porque usa de astúcia para caçar a sua vítima.
Cordeiro porque usa a sua profissão de Advogado em quem as pessoas à partida procuram e confiam para resolver determinado problema.
Mediante o que li, fiquei curiosa e pesquisei mais para ver de quem se tratava. Pelo que parece é um conhecidíssimo Advogado Fiscalista, Autor de imensos livros, com Editora própria e tudo.
Pelo que se vê dinheiro deve ter a rodos.
Mas, pelo que li, além de ter desgraçado tanta gente, também nos está a desgraçar a nós, Portugueses.
Porquê?
Não declara no IRS os milhares que ganha. Não passa recibos. Além disto tudo ainda goza de apoio judiciário, também pago com o dinheiro dos nossos impostos.
Parece que isto é já há muito conhecido sobretudo nos meios em que ele se move. São anos e anos assim como Advogado.
Por que razão a Ordem a que ele pertence o deixou ou deixa ainda ser Advogado?
Espero nunca precisar de advogado. Confiar? Até me dá medo.
Ilda Figueiredo Nobre
Com que então o Senhor Advogado Hélder Martins Leitão tem apoio judiciário!
Um fiscalista com tantos livros escritos, com Editora propria,com escritorio aberto a levar tanto dinheiro por cada consulta, a ficar com todos estes milhares de euros das pessoas que diz serem para honoráris, a viver à grande e à francesa e dão-lhe apoio judiciário.É uma vergonha.
Só o honesto cidadão o que trabalha, o que desconta os seus impostos, o que tem família para sustentar e... não consegue ter apoio judiciário quando dele tanto
precisa.
É esta a justiça que temos. Mas há casos que são de facto escandalosos. Este é um deles
O Senhor Advogado Hélder Martins Leitão goza de apoio judiciário????
É de uma pessoa ficar de boca aberta!
O Senhor Doutor Hélder Leitão, coitadinho, é um pobresinho, um Zé Ninguém, um pedinte, um cidadão sem rendimentos que mal tem para comer.
Analisando bem temos aqui um caso de mais um "graudo" que goza de tudo. Goza das pessoas que têm o asar de o procurar como advogado, goza das pessoas que ele vai procurar para arranjar mais umas cauções, goza com a Ordem dos Advogados que até agora não lhe "tocou", goza com os processos que lhe caiem em cima porque em tantos anos vai-se safando e... goza de apoio judiciário.
Como não paga preparos nem taxas e é advogado em causa própria, brinca com os Tribunais, com toda a gente, brinca com tudo.
E.. o pior é que, nada tendo eu a ver com isto, esse Hélder Leitão goza e brinca também comigo porque é dos meus impostos que este tipo de gente grauda vive.Isto revolta.
Culpa tem quem o deixa ter esta conduta.
Tenho vergonha do sistema português.
PATRICIO CARVALHAIS
Por casualidade li hoje a notícia sobre a condenação do Advogado Fiscalista Hélder Leitão, do Porto. Não fiquei de todo admirado com a sua condenação em 5 anos de prisão efectiva. Só fiquei admirado pelo tempo que leva a nossa justiça a decidir o que é tão óbvio – a sua condenação – embora 5 anos tenha sido uma pena muito branda. Trata-se de um Advogado e de crimes praticados no exercício de advocacia o que implica à partida uma responsabilidade muito maior que a de um comum cidadão. E Hélder Leitão usou a sua profissão de Advogado para, com astúcia e dolo, dolo, sempre dolo, enriquecer de modo fraudulento.
A notícia que li no Público diz: “O caso chegou pela primeira vez a tribunal em 30 de Abril de 2004”
Permito-me rectificar que este advogado, por causa deste mesmo processo da empresária de S. João da Madeira, em 1996 esteve preso preventivamente durante um ano. O julgamento decorreu em 1997 no Tribunal de S. João Novo no Porto, sempre com ele preso.
Naquela época, lembro-me bem, andava eu a terminar umas cadeiras de economia. Tinha um amigo que andava também a terminar o seu curso de direito. Daí ter-me convidado para ir com ele assistir a esse julgamento. Fomos.
Era de bradar aos céus as explicações que Hélder Leitão dava quando o Juiz o questionava sobre o encaminhamento de verba por verba que, recordo, totalizavam uns 80 ou 90 mil contos há uma dúzia de anos. Uma fortuna! Ao que Hélder Leitão respondia que era para despesas e honorários. Na versão dele era tudo para despesas e honorários. Comprovativos do que pagara - NADA –
O meu colega, hoje já um bom Advogado, e eu nem queríamos acreditar no que ouvíamos. O processo em si era e é claro como água.
Não é preciso ser advogado, ou economista ou mesmo juiz para se ler, analisar e compreender os crimes cometidos por Hélder Leitão. Obteve a confiança da relação “Advogado - Cliente” e fez seu todos os milhares de contos recebidos desta empresária, ou para fins específicos ou invocando razões falsas, mas sempre com dolo continuado, ciente e bem ciente de cada um dos seus crimes.
No final de tanta simplicidade, este advogado foi simplesmente ABSOLVIDO. Aquele primeiro julgamento, ao qual eu assisti, foi simplesmente uma farsa e uma brincadeira da nossa justiça que parece que só sabe castigar e ser mão pesada para o pedinte e desgraçado que não tem qualquer formação. Prova disso foi esse julgamento ter sido ANULADO. Mas de 1997 a 2004 passaram 7 anos. De 2004 a 2008 mais 4 anos. Pudera. Concederam-lhe apoio judiciário. Outra brincadeira da nossa justiça. E é assim que Hélder Leitão vai andando, brincando e rindo com esta palhaçada toda. A vítima é que sofre e não há justiça que repare tanto dano.
Para quê trabalhar e ser honesto se neste sistema que temos vale mais ser burlão? O crime compensa. É esta a triste realidade.
Ao ler as notícias sobre a condenação do Senhor Advogado Hélder Martins Leitão e os comentários de tanta gente lesada, fiquei simplesmente horrorizado.
Logo me ocorreu uma das muitas célebres frases de Sir Winston Churhill: “Podemos enganar muita gente durante muito tempo. Não podemos enganar toda a gente durante todo o tempo”.
Eis aqui um desses tristes exemplos. Hélder Martins Leitão. Advogado. Fiscalista. Livros publicados. Não é um cidadão qualquer. Tem formação suficiente para saber o que está bem e o que está mal.
Qualquer pessoa de bem deve ter princípios e valores - carácter, dignidade, nobreza, honra, lealdade, verdade – e ainda mais um Advogado. Mas Hélder Martins Leitão não tem esses princípios e valores.
Homem que usa a sua inteligência e a sua profissão de advogado, ciente do dolo e da fraude, para enganar e explorar, servindo-se da fragilidade e fraqueza das suas vítimas, sempre na mira de enriquecimento ilícito, não é Homem. É criminoso. O Supremo Tribunal condenou-o em cinco anos de prisão efectiva. É pouco para um Advogado que comete crimes desta dimensão, abrangendo tanta gente e durante tanto tempo. E como se não bastasse ainda tem apoio judiciário. Outro verdadeiro escândalo.
O Código Deontológico da Ordem dos Advogados não é para aplicar a este Advogado. Tantos anos nesta conduta e ainda é advogado. Não dá para entender. É uma vergonha. Seria bom que a Ordem se pronunciasse sobre este caso indigno que em nada serve de exemplo para a classe. Ou estão à espera que Hélder Martins Leitão continue a enganar e a lesar mais gente?
M.MORGADO CORTE-REAL
Hélder Leitão advogado do Porto, CONHECIDO NA PRAÇA POR MR CAUÇÃO, tem vindo há quantos anos a enganar tanta gente pedindo-lhes milhares de Euros para CAUÇÕES que se vem a saber nunca existiram nem foram necessárias. Por um lado invocou as CAUÇÕES FALSAS para obter dinheiro fácil. Por outro lado ficou com dinheiro, e quanto dinheiro, que as pessoas lhe entregaram, na qualidade de seu advogado, para fins específicos. Tudo isto é tremendamente grave. Inadmissível. Intolerável. Está em causa tanto dinheiro. Tantos casos. Tanta gente a queixar-se. E quanta gente lesada que não se queixou por fraqueza e ou por descrédito do sistema. Onde está a Ordem dos Advogados do Porto? Existe? Ou existe só para alguns? O que fez ou o que faz a Ordem perante um advogado com esta forma de ser, ou melhor, de não ser advogado? Pelos vistos NADA. Porquê? A sociedade precisa de saber a razão do silêncio e inércia da Ordem perante um caso tão grave e tão sórdido como é este do advogado Hélder Leitão. É com exemplos destes que a Ordem defende o seu bom nome e dos advogados que se prezam da dignidade da sua profissão?
BERNARDO RESENDE
Falaram-me hoje sobre a condenação do advogado Helder Leitão relacionada com as burlas que ele fez a uma empresária de S. João da Madeira e se eu já tinha visto na net as notícias sobre ele. Fique curioso e acabei de ler. Quantos queixosos. Nada me surpreende sobre o que este advogado tem feito de vigarices porque vigarices é a única coisa que ele sabe fazer. Usa a farda de advogado, as pessoas vão no que ele diz e são completamente vigarizadas. O que me surpreende é ele, há tantos anos nesta vida, ser ainda advogado e andar cá fora na sua fresca ribeira a continuar a viver à custa da desgraça alheia ou da boa fé das pessoas que, ignorando o tipo que ele é, caiem na esparrela e quando acordam já é tarde porque o dinheiro fica no bolso dele e, se as pessoas estavam mal, pior ficaram. Há quantos anos ele usa a armadilha das CAUÇÕES. Sempre que uma pessoa o procura como advogado e que ele veja que o assunto em questão dá para encaixar que é preciso prestar uma caução em dinheiro, tumba, aí vai mais uma. Se pegar, pegou. O problema é que tem pegado e muita gente tem caído no engodo e são sempre aos milhares de Euros. Com a prática de há tantos anos com esta vigarice das cauções, são já mesmo muitos os milhares que ele tem arrepanhado.
Por exemplo uma Empresa da região de Santa Maria da Feira solicitou, nos anos 90, os serviços deste advogado Helder Leitão para reclamar um crédito que tinha sobre um cliente em Espanha. Ele informou que já tinha metido a acção em Espanha. Passado um tempo esse Helder Leitão contou uma história aos gerentes de Santa Maria da Feira dizendo-lhes que os juízes do Tribunal de Espanha estavam a exigir uma CAUÇÂO de 6.500 contos para a acção poder continuar. Eles acharam aquilo estranho mas lá com a história dele, caíram na cilada e entregaram-lhe os 6.500 contos, hoje 32.500,00 Euros. O tempo foi passando, o Helder Leitão lá os ia enrolando com conversa, mas resultado: NADA. E quase um ano já se tinha passado. Foram ter com outro advogado e vieram a saber que esse Helder Leitão não tinha metido nenhuma acção nem nunca foi preciso nenhuma caução. Descoberto ainda tentou fazer um acordo a pagar 500 contos por mês até perfazer os 6.500 contos. O segundo advogado não concordou nem tão pouco os empresários em causa. Por fim lá devolveu os 6.500 contos. Mas enganou estas pessoas, sempre com histórias atrás de histórias e serviu-se dos 6.500 contos durante um ano. De certeza que, para devolver esses 6.500 contos, foi cravar outras pessoas com o mesmo argumento de que era preciso uma CAUÇÃO para isto ou para aquilo. Esse homem tem milhares de contos roubando desta maneira, não paga impostos, ainda por cima tem apoio judiciário, enrola os tribunais e pelo que se vê enrola a Ordem dos Advogados que o mantém advogado. Estranho é o facto da Ordem se deixar enrolar. Anda aí algo no meio disto que não se compreende. Ou compreende-se?
CARLOS ROCHA
Ao saber que o Dr. Helder Leitão vai 4 ou 5 anos para a cadeia por causa de umas burlas que fez, como advogado de uma senhora de S. João da Madeira, fiquei admirado por esse processo ter levado tantos anos. Além dessa Firma de S. João da Madeira ter sido burlada e como essa muitas outras, também eu sei de outra vigarice desse advogado.
Um senhor de V. N. de Gaia, homem honesto, era sócio de uma certa firma. Procurou o Dr. Leitão para lhe resolver um processo no Tribunal Tributário do Porto, porque a sua quota lhe tinha sido penhorada por causa de uma dívida de contribuição industrial. Pediu-lhe logo o dinheiro para honorários, que lhe foram pagos. Passado um tempo o Dr. Leitão disse a este seu cliente que o Juiz tinha autorizado a que ele pagasse metade da dívida de imediato e a outra metade em prestações. A metade correspondia a mais ou menos 1.800 contos que foram entregues ao Dr. Leitão. O restante estava a ser entregue em prestações sempre ao Dr. Leitão.
Depois como esse senhor tinha um possível comprador para a sua quota, foi ter com o Dr. Leitão para ver como se podia acabar de resolver o processo, porque não queria vender a sua quota penhorada.
O Dr. Leitão informou este seu cliente que eram precisos mais 1.350 contos e que lhe tinha conseguido tudo isto sem pagamento de juros e que a questão da penhora estava resolvida. E mais uma vez este senhor entregou ao Dr. Leitão, em Abril de 1995, os 1.350 contos e veio embora todo satisfeito porque o Dr. Leitão lhe resolveu o assunto do pagamento e da penhora da quota.
Passados uns tempos veio a saber pelos Jornais que esse Dr. Helder Leitão tinha sido preso por burlas e abuso de confiança por ter ficado com uns bons milhares de contos dessa Empresa de S. João da Madeira.
Este cliente de V.N. de Gaia, meio desconfiado, foi ao Tribunal Tributário do Porto para se certificar se o seu processo estava todo resolvido conforme o advogado lhe tinha dito e foi também à Conservatória para ver como estava a penhora. Ia-lhe dando uma síncope. Que choque que o homem apanhou. Que revoltado e doente que ele ficou. O caso não era para menos. Esse Helder Leitão não tinha feito nada para resolver o processo. Esse Helder Leitão tinha ficado com todo o dinheiro que eram mais de 3.500 contos em 1995.
Passou o tempo todo a enganar o cliente, dizendo-lhe que o juiz decretou o pagamento imediato de 50% e o resto em prestações. Recebeu o dinheiro dos honorários, recebeu os 50% da contribuição industrial equivalentes aos 1.800 e tal contos, recebeu o dinheiro das prestações, recebeu os 1.350 contos para pagamento do resto porque lhe conseguira o perdão dos juros e informou-o que a penhora já estava resolvida.
Quanto ao Processo da Contribuição Industrial esse senhor de V.N. de Gaia, coitado, teve depois de o ir pagar todo com juros e custas. Quanto à penhora da quota na sociedade, ela tinha sido feita por dúvidas e tinha sido caducada ao fim de seis meses. E esse Helder Leitão sabia-o muito bem e jogou com isso tudo. Escândalos e mais escândalos. Um advogado que se serve dos problemas das pessoas para as enganar e as entalar ainda mais !!! Que é isto? Em que país estamos nós? Que raio de justiça é esta e qual Ordem qual carapuça.
Agora vai para a cadeia. Lá dentro vai ser tratado como um lorde quando é mais vigarista do que muitos desgraçados que lá estão por roubarem para comer ou são drogados. Daqui a mais já está cá fora e continua a enganar e a vigarizar porque ele é vigarista de raiz. Mas quem tem a culpa? Quem permite que ele seja advogado. No meio destes exemplos como é que se safam os advogados que são sérios? Coitados não se safam porque num sistema destes só se safa quem é vigarista mas vigarista que rouba em grande porque em ponto pequeno não compensa o trabalho.
JOSÉ DA SILVA CAMPOS - V.N.GAIA
Junto dos Tribunais a tese de defesa de Hélder Leitão é que tudo o que recebeu dos seus clientes foi para despesas e honorários. E, do que se sabe, os valores em questão são já na ordem de pelo menos um milhão de Euros.
As verbas entregues pelos seus clientes para fins específicos, ele depositava-as (ou deposita-as ainda) nas suas contas particulares ou na sua Editora Elcla. Não tratava de nada, mantinha os clientes enganados. Inclusivamente pedia aos clientes dinheiros para processos ou cauções que nem sequer existiam.
Como se tornou público, a Direcção Geral de Finanças fez buscas ao seu escritório para se certificar das suas Notas de Despesas e Honorários. Não existiam.
Por presunção a Direcção Geral de Finanças aplicou-lhe impostos para pagar na ordem dos 100 a 150.000 Euros.
Helder Leitão contestou dizendo que nada tinha a pagar porque essas quantias recebidas dos seus clientes não foram para honorários mas para pagamentos específicos relativos a processos desses clientes.
Nos Tribunais Helder Leitão defende-se que TUDO é para HONORÀRIOS.
Nas Finanças Helder Leitão defende-se que NADA é para HONORÁRIOS.
Mas mesmo assim junto dos Tribunais Helder Leitão ainda goza de apoio judiciário. Anda sempre com manobras dilatórias para os processos, que contra ele existem, andarem anos e anos de tribunal em tribunal. Pudera, não paga preparos, nem taxas, nem custas, nem a advogados e vai gozando com tudo. Mas os milhares de Euros dos clientes é que continuam na posse de Helder Leitão.
E junto das Finanças Helder Leitão também nada paga.
Uma coisa é certa, nós é que pagamos para este criminoso de colarinho branco.
É realmente revoltante ver que as entidades competentes nada fazem ou, fazendo, na prática não dá nada. Até quando vai este País permitir estas vergonhas?
XAVIER CARDOSO - MATOSINHOS
O Senhor Advogado Hélder Martins Leitão, pelo que vejo, tem uma postura de vida, quer moral quer profissionalmente falando, nada dignificante. Tem usado e abusado. Actuar da forma que tem actuado em nome da advocacia que exerce é completamente chocante.
Chega a ser incrível como é possível este homem, advogado, ter caminho livre para caminhar desta forma durante tantos anos.
Nada há encoberto que não venha a descobrir-se. Nada há oculto que não venha a conhecer-se.
É preciso que façam parar este Senhor Advogado Hélder Martins Leitão. Que ele procure ressarcir as suas vítimas e que não haja mais gente enganada e prejudicada por ele. É preciso actuar já, embora o “já” já seja tarde, muito tarde.
JORGE BANDEIRA - Póvoa do Varzim
Assisti a várias sessões de audiência do segundo julgamento do advogado Hélder Leitão no Tribunal de S. João Novo respeitante às burlas que ele fez à Empresa de S. João da Madeira, das quais foi finalmente condenado pelo STJ a 5 anos de prisão efectiva.
Sempre que lhe era questionado pelo colectivo de Juízes ou pelo Ministério Público o que fizera a cada uma das verbas recebidas, verbas essas na casa dos 30.000, 25.000, 18.000, 10.000, 7.000, 6000 contos, etc., Hélder Leitão limitava-se a responder:
“FOI TUDO PARA HONORÁRIOS”
Confrontado com cartas que escrevera à Empresária de S. João da Madeira a pedir mais dinheiro para os seus honorários, umas nos valores de 500 e 200 contos, outras a pedir aos 100 e 50 contos e outras até a pedir aos 10, 6 e 2 contos quando já lá tinha tantos milhares, o advogado respondia que o que tinha recebido já não chegava para os seus honorários.
Qualquer pessoa percebe logo que se o advogado pedia centenas ou dezenas de contos, essas sim, verbas já consideradas mais normais para honorários, é porque tinha feito acreditar os seus clientes que aquelas referidas verbas dos muitos milhares de contos que lhe haviam sido entregues para fins determinados, tinham sido aplicadas para esses fins. NUNCA PARA HONORÀRIOS. Na relação de confiança cliente advogado não pode passar outra coisa pela cabeça de alguém.
Quando Hélder Leitão foi também confrontado com os ORIGINAIS das suas Notas de Honorários que ele entregara no Tribunal e não à sua cliente, gaguejou.
Hélder Leitão entrou no ridículo total quando foi questionado pelo Tribunal porque razão “facturava” nessas Notas de Honorários 20 consultas num dia com esta cliente, ou 19 consultas num dia, ou 15 ou 12 ou 10 por dia a 15 contos cada consulta, isto em 1993!
E as sete idas a Lisboa no mesmo dia num total de 700 a 800 contos também em 1993!
E as verbas de 20 e tal mil contos subtilmente repetidas nessas suas notas de honorários!
E o total dessas notas de honorários que, somadas, davam um erro aritmético de 30 e tal mil contos, quase 40 mil contos, a seu favor. Claro!
É que para Hélder Martins Leitão dois e dois não dá quatro. Dois e dois são quarenta!
E o IVA de mais de 7.500 contos debitado nessas Notas de Honorários, o mesmo será dizer nessas facturas falsas que Hélder Leitão elaborou e que junto do Fisco nunca declarou, nem Notas de Honorários, nem Recibos Verdes, nem o IVA!
UM SENHOR ADVOGADO FISCALISTA!
Hélder Leitão quis com esta “esperteza” toda passar um atestado de estupidez a toda a gente e sobretudo aos Juízes que o julgaram.
Pelos vistos conseguiu passar esse atestado de estupidez aos Juízes que o julgaram a quando do seu primeiro julgamento, pois até o absolveram. Só que esse julgamento foi anulado porque na realidade arguido e juízes andaram numa brincadeira pegada.
…Já para não falar na passividade da Ordem dos Advogados que o deixou sempre em paz para, como advogado, ir cometendo à vontade todos os seus crimes.
Quando foi a repetição do julgamento, Hélder Leitão bem se “matou” para que os Juízes fossem os mesmos. Ele lá tinha as suas razões.
Mas os Juízes foram outros.
O tipo de crimes cometidos por Hélder Leitão, facilitados que foram pela sua qualidade de advogado, para além do valor consideravelmente elevado do prejuízo patrimonial daí decorrente e dos danos morais completamente irreparáveis, nunca sentindo o mínimo arrependimento nem tentando devolver o dinheiro às suas vítimas, ficou inequivocamente demonstrada a predisposição deste advogado para este tipo de condutas.
Aliás, perante o colectivo de Juízes Hélder Leitão afirmou mesmo:
“ NÃO FIZ NADA DE ERRADO. E SE FOSSE HOJE VOLTARIA A FAZER O MESMO”
Constatando a gravidade de tudo isto, o Colectivo de Juízes não o absolveu mas foi muito tolerante ao condená-lo, se é que a isso se pode chamar condenação, em apenas 2 anos e 6 meses pela prática de crime de burla qualificada, na forma continuada e pela prática de crime de abuso de confiança agravado, na forma continuada mas com pena suspensa.
A moldura dos crimes de que é condenado, o valor elevado em causa, o prejuízo patrimonial que daí resultou, os danos morais irreparáveis, a falta de arrependimento do réu, o nunca ter procurado devolver, durante todos estes anos, as altas quantias de que se apoderou, a predisposição de continuar com este tipo de conduta, o dolo continuado, directo e intenso que ficou claramente provado e sobretudo praticado na sua profissão de advogado, não é compatível com a pena e ainda mais pena suspensa.
Como tudo isto é espantoso e estranho!
O mesmo criminoso, os mesmos crimes, as mesmas provas, tudo clarinho como água e em 12 ou 14 anos ninguém o condena. Pelo menos ninguém o condena a sério. Nem tão pouco a Ordem dos Advogados que o tem vindo a apadrinhar ou a fazer vista grossa sabe-se lá porquê.
Tem apoio judiciário. Como tal vai brincando com os Tribunais com manobras dilatórias. Até com o Supremo, que finalmente o condenou em 5 anos de prisão efectiva, ele também vai brincar. Disso não tenho a mínima dúvida.
Desgraçadas são as inúmeras vítimas deste advogado Hélder Leitão. Mas quem mal anda mal acaba. É impossível que Hélder Leitão não acabe mal.
Á Justiça Portuguesa e á Ordem dos Advogados do Porto cabem também grande e enorme responsabilidade neste processo por demais escandaloso e a tantos outros também relacionados com esta mesma personagem HÉLDER LEITÃO.
Afinal como é que as estas vítimas vão ser ressarcidas e que justiça vão ter ao fim de todos estes anos de prejuízo e sofrimento?
N. CASTRO MENDES - PORTO
O STJ ter condenado Hélder Martins Leitão em 5 anos de prisão efectiva pelos crimes de burlas e abuso de confiança por se ter apropriado de avultadíssimas quantias, como advogado de uma cliente de S. João da Madeira, não me deixou minimamente surpreendido. Dada a gravidade dos factos provados, admira-me como um Advogado, com responsabilidades tão acrescidas, SÓ apanha 5 anos.
Se recorrer para o Tribunal Constitucional, todos sabemos que será mais uma manobra dilatória. Mas, se desse possível recurso, apanhasse uma pena maior, seria bem mais justo. O que Hélder Leitão fez com esta cliente e com tantos outros, merece uma condenação muito mais pesada, que sirva de exemplo para tantos outros corruptos que actuam por esse país fora, não olhando a meios para atingir os fins devidamente premeditados.
Quanto ao facto de Hélder Leitão ter como lema esta falta de profissionalismo completamente hediondo e vergonhoso, imoral e indigno, uns afirmam que, mesmo assim, nunca deixou de exercer advocacia, salvo por força das circunstâncias quando esteve preso preventivamente durante um ano relacionado com este mesmo processo. Outros dizem que ele já não exerce advocacia porque foi expulso pela Ordem dos Advogados.
Na dúvida procurei indagar. A realidade dos factos é que a queixa relacionada com este caso de João da Madeira foi apresentada na Ordem dos Advogados do Porto há 12 anos, repito há 12 anos, o que deu origem ao Processo Disciplinar 121/1996 cujo Relator foi o Sr. Dr. João Resende Neiva.
Durante dez anos este Relator teve e reteve com ele este processo disciplinar guardado ou pendurado a título de quê? Desde 1996 que este processo entrou na OAP, bem como outros também contra este mesmo advogado e a Ordem fez sempre vista grossa. Nada disto é normal. Qual a razão de tanta cobertura?
Ninguém compreende e todos compreendem.
E o Senhor Relator era Presidente do Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados do Porto. Grande exemplo. Muito exemplar. Quer queiram quer não a Ordem dos Advogados tem grande responsabilidade perante o caso Hélder Leitão.
Foi preciso o Relator Resende Neiva ser substituído pelo Sr. Dr. António Salazar, então Presidente do Conselho de Deontologia e também o Relator deste processo Disciplinar para no prazo de um mês ter decidido o que Resende Neiva não decidiu em 10 anos. É inadmissível.
«Dado que Hélder Leitão infringiu de forma sucessiva e repetida, afectando gravemente a dignidade e o prestígio profissional, infracções essas que poderão ser disciplinarmente sancionadas até à pena de expulsão, o seu julgamento efectuar-se-á em audiência pública.»
Desde que a OA proferiu este despacho já passaram mais de três anos. Ainda não houve o tão esperado julgamento público de Hélder Leitão. Quantos advogados se interrogam porquê e estão estupefactos e alarmados com este caso e com o elevado número de queixosos de Hélder Leitão como advogado.
Entretanto o Senhor Dr. António Salazar já acabou o seu mandato. Temos agora novo Presidente do Conselho Deontológico, o Senhor Dr. Gonçalo Gama Lobo. Vamos ver se é desta.
De que é que a Ordem está à espera para julgar Hélder Leitão, que tem levado uma advocacia completamente indigna que a todos envergonha?
A atitude da Ordem, melhor dizendo, a não atitude, tem sido um escândalo a todos os níveis revelando uma falta de autoridade, justiça, coragem e exemplo junto de todos os outros Advogados e mesmo perante a sociedade.
Como bastonários, durante este processo que mais parece a travessia do deserto, já por lá passaram Júlio de Castro Caldas, António Pires de Lima, José Miguel Júdice, Rogério Alves e Marinho Pinto.
Bastonários, Presidentes Distritais do Porto, Presidentes do Conselho de Deontologia do Porto, enfim, toda a gente conhece e bem a gravidade do procedimento indecente de Hélder Leitão. Então porquê tanto tempo para tomar uma resolução tão simples e por demais evidente?
O que é que se passa nos bastidores da Ordem dos Advogados do Porto para que, com tantas queixas sobre este advogado, todas elas tão graves, não seja tomada uma decisão que há muito já devia ter sido tomada?
Agora, seja qual for a decisão da Ordem, nunca mais sairá disto de cabeça levantada e missão cumprida porque está e de que forma muito chamuscada no meio deste processo já por si tão incendiado.
GUEDES DA VEIGA
Acabei de ver casualmente no jornal Publico, Destak, Jornalices, etc. comentários sobre esse hélder leitão. A baixa conduta desse individuo há muito que é comentada em todo o lado e por muito boa gente. Todos se admiram como é que esse gaijo ainda anda aí são e salvo...! Um advogado que passa a vida a enganar, a burlar, a roubar aos milhares com todo este descaramento, sem sombra de arrependimento, que nem tenta devolver aos lesados os valores de que dolosamente se apoderou, que não paga impostos ao Estado, que tem apoio judiciário e muito mais que nem é público, merece perdão???!!!!O comentário do anónimo de Santarém de 11 de Setembro no Jornal O Publico é pelo menos ridículo. Diz que é confrade do Hélder Leitão. Deve ser também advogado. Se o é, devia sentir-se envergonhado por fazer semelhante comentário e por ter um gaijo destes na sua classe. Eu só pergunto: Se esse hélder leitão o tivesse também lesado em milhares ou até em centenas, o seu comentário seria este?
É seriamente intolerável o currículo enganador do advogado fiscalista Hélder Martins Leitão! Elcla Editora e Almeida & Leitão é tudo a mesma personagem, que se chama Hélder Martins Leitão.
Manobras de manobras para nada ter em seu nome. Ardiloso para, de má fé, não devolver os milhares de Euros que deve às pessoas que, de tão boa fé, lhe confiaram tanto dinheiro destinado a pagamentos determinados ou para outros fins que ele dolosamente forjou. È gritante. Deve ser na sua própria Editora que este advogado consegue ter um Código Deontológico exclusivo SÓ para si. A exercer advocacia guiando-se pelo Código Deontológico da Ordem dos Advogados há muito que ele já não podia ser advogado. Mas deve ser também na sua própria Editora que ele arranja Códigos Penal, Civil e Fiscal com leis exclusivas SÓ para si. Com crimes desta gravidade, praticados uns atrás dos outros, e, o que ainda é pior, sempre no uso da sua profissão de advogado, que deixa qualquer cidadão indignado e revoltado, todos se interrogam: Porque continua então a ser advogado? Porque tem apoio judiciário? Porque anda durante todos estes anos sem que a Justiça o faça cumprir uma pena mas uma pena que ele sinta e que não seja também a brincar? Talvez porque os Tribunais ao concederem-lhe apoio judiciário ajudaram-no e continuam a ajudar a divertir-se às palavras cruzadas com recursos sobre recursos. Claro. Não paga preparos, não paga as custas dos recursos nem as de recursos de recursos, não paga unidades de conta nem as custas finais, colecciona manobras dilatórias sem um pingo de vergonha e de arrependimento. Para o Fisco também Hélder Leitão rege-se pelo Código Fiscal da sua própria Editora, onde as leis fiscais continuam a ser exclusivas SÓ para ele. Saca, de modo enganoso, aos milhares, faz vendas fictícias aos milhares, apresenta honorários de milhares, de IVA que não paga, IRS que não paga, duplas contabilidades, enfim é um Chico esperto. E o que lhe faz a Direcção Geral de Finanças? Pobres dos sérios e das pessoas de bem, de carácter e de princípios. Esses, coitados, não valem nada. Para os vigaristas o crime compensa e recompensa. É o País onde vivemos. E tudo se passa como se nada se passasse.
O silêncio da Ordem dos Advogados em relação ao já tão reprovado caso Hélder Leitão, tão propagado há mais de uma boa dúzia de anos, está a deixar a sociedade alarmada e particularmente a própria classe muito céptica e incrédula em relação a situações como esta.
É preciso publicar a lista dos nomes dos advogados corruptos deste País.
É preciso denunciá-los.
É preciso expulsá-los.
Se assim não for como é que a classe de advogados nobre e digna, que se HONRA por seguir e cumprir rigorosamente os estatutos do seu Código Deontológico, pode trabalhar numa sociedade onde, com exemplos destes, indecentes, imorais e indignos, são TODOS postos no mesmo cesto?
O Homem não é pedra. O Homem é semente. Semente boa e semente má.
É mais do que urgente actuar, acabando com a semente má e deixar crescer a semente boa, que é a única que dá bons frutos.
Justiça e Ordem dos Advogados por favor façam justiça e ponham ordem na desordem da vida do cidadão e do advogado Hélder Martins Leitão. Um degenerado destes não pode prosseguir com comportamentos e acções que revelam e mostram nítidamente o seu mau carácter. Não é só criminoso, o que mata, que é um perigo na sociedade. Perigo é, oh se é, o homem que, neste caso, valendo-se do seu nome e figura de Senhor Advogado e de Senhor Advogado Fiscalista, actua de modo perverso e enganador, com métodos falsos e desleais para roubar, vigarizar e desgraçar tanta e tanta gente. Com décadas a exercer advocacia desta forma, as suas vítimas já não são A e B mas serão, não duvido, A B C D até Z
Ao procurar temas relacionados com Processo Penal Tributário encontrei, entre muitos, um livro “DA PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO”do autor Hélder Martins Leitão.
Quando vi a chuva de notícias sobre as burlas desse Advogado Fiscalista Hélder Leitão, senti-me impressionado e indignado. Os comentários que por vezes ouvia acerca dele não eram de todo abonatórios e o que se diz é que ele de sério não tem nada. Mas nunca pensei que fosse tão safado assim. É mesmo indecente e asqueroso, diria mesmo nojento e desprezível.
Essa vigarice de mamar dos clientes aos milhares de Euros para cauções forjadas por ele, e tantas outras intrujices, sempre no seu papel de advogado, ao ponto de hoje já ser alcunhado de MR. CAUÇÃO, é próprio de burlão e de charlatão. Fica-se estarrecido ao pensar como um tipo desta índole, ainda para mais advogado, semeou tanto prejuízo, causou quanta mágoa e sofrimento. Doloso destes já não tem cura. A cura, se tivesse sido comigo, eu bem lha dava.
Tirei o curso de Direito. Estou na Ordem dos Advogados para seguir advocacia. Tenho alguns livros do Autor Hélder Martins Leitão – Advogado. Ao fazer pesquisa de algumas obras que preciso, dei por mim a ler as notícias deste referido autor. Chamei os meus colegas e estivemos todos a ver o dito currículo de Hélder Martins Leitão. Ficámos todos boquiabertos. Cada episódio o mais sinistro e o mais perverso. Para nós, jovens advogados, é um desalento e um autêntico descrédito. Com exemplos destes nem apetece mais estudar Deontologia. Hélder Martins Leitão ter escolhido o dolo como regra para exercer a sua advocacia, a vigarice como doutrina de vida, a mentira e a traição como sistema, construir uma carreira destruindo, caminhar desencaminhando, ter como norma o anormal, é de facto assustador. Mas é também espantoso a Ordem dos Advogados ter deixado correr situações tão graves assim e a Justiça não ter a coragem, determinação e firmeza de aplicar penas bem mais pesadas que sirvam de exemplo, para que Portugal se torne num País mais justo e menos corrupto.
O Fiscalista Hélder Leitão é perito em várias especialidades.
Perito em rapar milhares de Euros para falsas cauções. Milhares que vão logo direitinhos para o seu bolso.
Perito em receber milhares de Euros dos seus clientes para pagamentos específicos. Só que para Hélder Leitão só existe um específico: O seu bolso.
Perito em intrujar e aldrabar pessoas que de boa fé acreditam que os seus assuntos estão a ser tratados e resolvidos com sucesso pelo seu digníssimo advogado. Advogado que tem e mantém esses milhares no seu bolso.
Perito em baptizar com o nome de SEUS HONORÁRIOS tudo quanto pilha.
Perito no preenchimento do seu IRS. Ganha menos que um arrumador de automóveis. Não paga impostos. É mais esse que mete ao bolso.
Perito em conseguir apoio judiciário para os processos que correm contra si. Esse dinheiro, que é dos contribuintes, lá vai também para o seu bolso.
Perito assim, não há perito que lhe faça peritagem. Continua advogado, solto, com todo esse dinheiro no seu bolso.
Com um perito do carisma de Hélder Leitão os portugueses não têm crise. Não pagam impostos, têm acesso barato à injustiça da justiça, têm os bolsos cheios de dinheiro sem ser preciso trabalhar e vivem bem nesta República das Bananas.
R.ABRANTES
Li as notícias e comentários sobre o Advogado Hélder Leitão. Deu-me calafrios.
Qual é enfim o seu projecto de vida? É advogado. Podia ser trolha, carpinteiro ou sapateiro, médico, economista, cientista, político ou astronauta.
Como ser humano não terá este Hélder Leitão um pouco de escrúpulo e arrependimento?
Não será capaz de reconhecer o mal que fez ao longo da sua vida?
Não lhe restará um mínimo de honestidade e honradez para reconhecer os seus erros e restituir o que não é seu?
Não lhe pesa a consciência ao sentir que prejudicou e lesou tanta gente?
Para que lhe serve continuar assim? Para ser rico? Feliz? Respeitado? Admirado?
Que projecto de vida tão doloso e doloroso.
Ainda está em tempo de reparar e se reparar. Se o não fizer será um dia enterrado não como o Homem Leitão mas como o animal leitão. Se a escolha for animal leitão para que lhe serviu viver?
Segundo o Entendimento Jurisprudencial da Ordem dos Advogados - Parecer da OA/Porto de Augusto Pedro Lopes Cardoso – o direito de retenção do advogado só existe quando a conta de honorários do advogado tenha sido aprovada pelo constituinte. Para Hélder Leitão, trajado de toga, mascarado de cavalheiro, autor de uns tantos livros jurídicos espalhados por aí, os deveres deontológicos não valem nada. Para quê? Montado o cenário foi só representar. Só que o pano caiu. Caiu cheio de nódoas.Tantas nódoas. Já não há detergente que as tire. O grande problema é que este artista com tantos anos em cena, com o seu camuflado de advogado sábio, melhor dizendo, sabido, na sua relação com os clientes actuou de modo corrupto e fraudulento e arrastou-os para situações de extrema gravidade e irreparáveis. É muito dinheiro que está em causa, dinheiro dos seus clientes que Hélder Leitão mantém ilicitamente em sua posse e nem tão pouco procurou pelo menos devolver o que nunca foi seu. Com práticas destas o homem deve estar canceroso de juízo e empedrado de consciência. Onde é que ele quer chegar? A resolução para Hélder Leitão é chamar a tudo isto HONORÁRIOS! E está tudo resolvido!
A justiça portuguesa está de parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Ao Benfica
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Braga parques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As operações imobiliárias da Obriverca
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos
Advogados e que o MP prometeu investigar Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada
do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol,
milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal,
onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz,
apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para
a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter
assassinado doentes por negligência?
A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa
As burlas do Advogado Fiscalista Hélder Martins Leitão, já conhecido por MR. CAUÇÃO.
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Prenderam um jovem que fez um download de música ...
YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter
feito o download e partilhado música ilegalmente com outros
utilizadores!...
Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:
'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os
fortes', afirmou.
'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo
para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a
exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver
mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no
aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto,
citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da
corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de
direito em Portugal'.
MÁRIO AMORIM
Anónimo disse...
Muito cuidado com este LEITÂO. Refiro-me ao Hélder Martins Leitão esse burlão que se diz advogado fiscalista, que burla toda a gente à descarada.
Atenção pessoal. Esse gajo é um maníaco. A única coisa que sabe fazer na vida é enganar, e vigarizar.
Tem para aí uns livritos escritos que servem só para se tornar mais conhecido. Faz disso o isco para pescar clientes e depois é sempre a eito. É só roubar mas é tudo aos milhares. É um burlão caro e fino.
Atenção e muito cuidado com este gajo que tem ainda escritório aberto, como advogado, na Rua Gonçalo Critovão, 13 no 5º e 7º no Porto. Desgraçado do que lá cai.
Um gajo destes é uma autêntica erva daninha que merece bem ser calcado e recalcado. É uma peste que só espalha desgraça por onde passa e onde toca.
7:39 PM
Conheço o Hélder dos Leitões ali para os lados da Figueira da Foz. Quanto a esse LEITÃO, advogado do Porto, safa...ainda bem que não o conheço nem, graças a Deus, tive o azar de o consultar como advogado. Sou grande apreciador de leitão. A parte preferida é a da cabeça. Mas com um Leitão dessa qualidade não lhe comia a cabeça. Dáva-lhe cabo da cabeça e do pêlo. Esperar por Justiça? Quanto tempo? Este Leitão anda aqui a entreter há quantos anos? E depois disto que Justiça? Não. Neste País seguir a tramitação normal de normal não tem nada.
Conheço Hélder Martins Leitão como autor de livros jurídicos. Tenho alguns comprados na sua “banca de venda” no Hall de alguns Tribunais. O que eu não podia sequer imaginar é que ele fosse um Autor de fachada e um Advogado de aparência.
É mais um corrupto de colarinho branco (e não só) a somar à já tão longa lista dos corruptos deste País, que está a tornar-se numa verdadeira epidemia.
À luz dos nossos Tribunais só vão uns anos bons para a cadeia aqueles que roubam carteiras, ouro, telemóveis, que são de baixo nível académico ou drogados.
Enquanto os nossos Juízes não olharem para estes casos com olhos de ver, com sentido de justiça no seu verdadeiro espírito do doa a quem doer e não lhes aplicar penas que se sintam e que se vejam, esta praga não acaba.
O flagelo vai contagiando outros e os HELDERES LEITÕES deste País passam a ter patente legalizada.
Hélder Leitão já não é caso virgem. Não tem á perna um lesado único.Sabe-se, ouve-se, lê-se, comenta-se, critica-se, censura-se e já com certo alvoroço e muita indignação sobre o seu vil comportamento. Não são “só” dos crimes de que ele está condenado com pena de prisão efectiva. É de toda uma conduta de vida sem princípios e valores que ele simplesmente varreu das suas obrigações de cidadão e dos seus deveres deontológicos. No uso da sua profissão de advogado sempre tem engendrado, sem o mínimo de escrúpulo, um churro de “acções”cujo limite era (ou é) ilimitado. Daí os quantos milhares de Euros que ele, junto dos clientes e não só, foi sacando e ludibriando. Para Hélder Leitão não há normas, nem regras, nem leis. Não há remorso, nem arrependimento, nem consciência. Neste triste quadro que mais pode um Homem perder? Para que lhe servem os milhares que “rapou”? Seria bom que parasse para meditar e tentasse ressarcir as suas vítimas.
Hélder Martins Leitão continua no jogo do gato e do rato.
Desde Maio que esse advogado foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça em cinco anos de prisão efectiva pelas burlas que fez a uma empresária de S. João da Madeira.
Já se passaram seis meses. Continua solto e a exercer advocacia.
Apetece perguntar se o gato ainda não conseguiu apanhar o rato e se a Ordem dos Advogados do Porto continua a permitir esse rato roer e comer o queijo (ou os queijos) que ele deixa sempre tão esburacados.
Nem com remédio dos ratos esse Hélder Leitão terá mais cura.
Ver o mal que este rato tem feito por onde passa, já não é de rato. É de ratazana velha e sabida.
Não haverá HOMENS que cacem este rato/ratazana e que o ponham bem fechado na gaiola com isco cheio de fel para que ele sinta um pouco do muito mal que fez a tanta gente durante o percurso de toda a sua vida escura e envenenada?
Esse Hélder Leitão acarreta lesões de ordem material e moral que nunca mais se curam. Exemplos não faltam. Os que se comentam são apenas uma décima do que ele tem feito. Por mais que se diga e se comente, a realidade dos factos é muito mais grave do que se afigura. O imaginário de uma pessoa minimamente bem formada, não consegue imaginar o imaginário que vai dentro da cabeça sinistra e diabólica desse Hélder Leitão. Sou de S. João da Madeira. Tenho bem conhecimento do que esse vigarista fez a essa Senhora empresária, que a levou a encerrar a fábrica. Fê-la acreditar que com uma caução em dinheiro ele lhe resolveria o problema que ela tinha nessa época junto das Finanças. Ela entregou-lhe o dinheiro para a “CAUÇÃO” e ele informou-a que estava tudo bem encaminhado e dentro de poucos meses o dinheiro da caução lhe seria devolvido. Isto em 1993 e um valor de uns 27.000 contos (135.000Euros há 15 anos). Conseguida a confiança dela, esse advogado, ardilosamente andou, andou até a fazer mudar de contabilista, dizendo que um tal Sílvio Faria, do Porto, era um bom profissional e de extrema confiança. Era tão bom que até ele, Hélder Leitão lhe confiava toda a contabilidade que tinha quer das suas Empresas, quer de advogado. Este era o plano desse advogado fiscalista, melhor dizendo desse advogado vigarista. Com procuração, com contabilista da sua confiança, com todo o movimento de dinheiro da empresa a passar pela sua mão, ele sempre a informava que TUDO estava em ordem e os documentos estavam TODOS para a contabilidade. NADA foi resolvido a nível de Finanças. NUNCA FOI PRECISO qualquer CAUÇÃO. Aqueles 135.000,00 Euros foram logo para a sua conta bancária e nunca mais ele os devolveu à Empresária. Igual caminho teve todo o movimento de dinheiro da Empresa destinado a bancos, finanças, SS, etc. Esse advogado “agasalhou-o” bem no seu bolso. NADA ESTAVA NA CONTABILIDADE. Quando o seu plano horripilante foi descoberto, já Hélder Martins Leitão tinha “ensacado” cerca de 100 mil contos – 500.000 Euros há 14/15 anos. Até hoje nem um cêntimo devolveu. No Tribunal, como sua defesa, Hélder Leitão SEMPRE CONFESSOU QUE AQUELE DINHEIRO FOI TODO PARA HONORÁRIOS. Nas Finanças, como sua defesa, Hélder Leitão declarou que NADA FOI PARA HONORÁRIOS. Isto porque o fisco exigiu dele o pagamento de impostos em relação aos honorários. Mas não pagou impostos, não devolveu o dinheiro e tem apoio judiciário o que lhe permite “saborear”a situação junto de tribunais, finanças, vítimas, etc. Foi condenado pelo Supremo Tribunal em 5 anos de prisão efectiva por abuso de confiança e por burla de 364.000 Euros (em termos criminais) embora o remanescente, ou seja o diferencial entre os cerca de 500.000 Euros e os 364.000 Euros mais juros continuem nos bolsos desse usurpador Hélder Leitão. Somando ainda as verbas astronómicas que esta Empresária, como consequência, teve de pagar em duplicado acrescidos de juros o que dá mais de um milhão de Euros. Verbas que reportam aos anos de 93/94. Era uma verdadeira fortuna. A quanto correspondem hoje estes valores? E ei-lo ainda no activo! Mas há mais. Muito mais.
DELFIM SOUSA MENDES
O autor de livros jurídicos HÉLDER MARTINS LEITÃO deve andar ocupadíssimo a acabar de escrever mais uns livros com os títulos: "DIREITO DIREITINHO PARA O MEU BOLSO", "CAUÇÕES PARA MR. CAUÇÃO", "HÉLDER MARTINS LEITÃO PRESIDENTE HONORÁRIOS", "IRS IVA - ESTOU ISENTO", "APOIO JUDICIÁRIO COMO OBTER TENDO", "CÓDIGO DEONTOLÓGICO ESPECIAL PARA MIM". São muitas as obras para editar. Muito trabalho. É esta por certo a razão de ele ser ainda advogado e não ter tido tempo de ir para o "xadrês".
E aquela empresa de Vila Real onde esse advogado Hélder Leitão também gamou mais de 150.000 Euros!!! Confiaram e entregaram-lhe várias verbas para ele, como advogado da empresa, pagar nas finanças, nos bancos e trabalhadores. Esse Leitão contava uma história ali, contava outra história acolá, até que viram que a história era outra. A história é que ele não pagou a ninguém, ficou com o dinheiro, enganou a todos e continua no "bota pra frente". O advogado charlatão, de ambição desmesurada, sem escrúpulos, que matou a deontologia. Vá lá a gente compreender esta justiça e como é que ele ainda consegue ser advogado! Alguém compreende? Eu não.
MÁRIO GODINHO BRÁS
Se no momento em que o cliente se sentar no teu escritório olhares para ele e vires nele apenas uma forma de ganhar dinheiro, se tudo o que conseguires ver for um cifrão e não a cara dele, então não estás preparado para ser advogado. E NUNCA SERÁS UM BOM ADVOGADO.” – António Arnault.
Com a conduta de vida que traçou, Hélder Martins Leitão NEM É HOMEM NEM É ADVOGADO. Os substantivos e adjectivos mais terríveis não chegam para o classificar. É inqualificável.
Há uma crise de credibilidade no sistema judicial. Umas vezes pela qualidade das leis. Outras vezes pela má qualidade dos juízes. Outras vezes pela má qualidade dos advogados. Hélder Martins Leitão é, a todos os níveis, um verdadeiro descrédito no sistema judicial português. Quer pelas leis, quer pelos juízes, quer pelos advogados.
Olhando-se para este exemplo miserável e triste, como se sentirão os Juízes e os Advogados –os bons e os honestos, os bem formados, os que se dignam de ter grandeza de alma e de carácter, os que se regem por valores fundamentais na vida?
E como se sentirão todas essas pessoas, vítimas de Hélder Martins Leitão?! É impressionante.
AIRES DE PINA PASCOAL
Bolas, que esse tal advogado fiscalista Hélder Leitão é uma autêntica CAIXA DE PANDORA. Quanto mais se levanta a tampa mais de terrível e de mórbido salta cá para fora.
Não há pesticida para esta peste?
Será que vem alguém a tempo de fechar esta CAIXA DE PANDORA?
Parece que não.
O arrastar da situação acaba, por força das circunstâncias, com resultados cada vez mais irreversíveis.
O efeito nocivo está á vista.
Hélder Martins Leitão? Autor de quê? De burlas? De caça cauções? De vigarices? De coleccionador de vítimas?
No comentário da Marta Brandão de 17.11.2008 ela tem razão. Mas talvez falte ainda a esse autor editar também "HÉLDER LEITÃO COME TUDO, TUDO, TUDO".
Só que este é pior do que o "SEBASTIÃO".
E, pelo andar da carruagem, já começou esta "OBRA" há tantos anos, já vai em tantos capítulos e ainda não conseguiu acabá-la. No fim, se é que tem fim, deve ser nomeado para "NOBEL DA VIGARICE"!!!
Em S. João da Madeira e em tantos outros lados esse belzebu só causa desgraça. Basta passar… e zás, já está! Ao currículo desse autor Hélder Leitão falta enriquece-lo ainda com mais uma outra obra bem obrada que ele deixou também em S. João da Madeira. Foi outro Empresário a quem ele esfolou mais 50.000 Euros para prestar uma CAUÇÃO nas Finanças. Mais tarde conseguiu rapinar-lhe mais 40.000 Euros para uma segunda CAUÇÃO também nas Finanças. Aquilo era toca e vira. Ao fim de seis meses esse Empresário descobriu a falcatrua do advogado. Nunca houve caução ou cauções. A muito, muito custo ainda conseguiu que esse burlão lhe devolvesse os 40.000 Euros. Quanto aos 50.000 Euros esse cangaceiro disse que eram os seus HONORÁRIOS. Honorários por vigarizar! Como se vê o método é sempre o mesmo. O que esse advogado faz na vida e principalmente o que faz da vida das pessoas que têm a fatalidade de o ter como advogado é de facto alarmante. Aqui não há fu nem funete. Esse gajo é uma inteira desgraça. È asqueroso. É o diabo em figura (de gente). Será assim tão difícil e complicado acabar com isto? É que isto é mesmo demais.
No meu comentário, quando digo 40.000 Euros, queria dizer 20.000 Euros (4.000 contos). Quanto aos 50.000 Euros confirmo (10.000 contos)
Há quanto tempo este Hélder Martins Leitão cheira a esturro?! O coktail de trapaças que tem vindo a público sobre este advogado, é motivo mais de sobra para a vergonha da nossa Justiça e da Ordem dos Advogados.
O modo como se tenta abafar alguns escândalos é verdadeiramente vergonhoso.
Este caso é mais um desses escândalos. É uma vergonha.
Só me pergunto por que raio é que esse Hélder Martins Leitão tem as costas quentes e quem lhas aquece? É muito tempo nesta vida de vigarice como advogado. São muitos anos cobertos de cobertura. Porquê? Por quem? Como? A título de quê?
A verdade é como o azeite. Cedo ou tarde vem á tona. Há muito que a verdade é conhecida em relação às inúmeras vigarices do advogado Hélder Martins Leitão. Toda a gente sabe. Mas o dinheiro cala muitas bocas. As denúncias não surtem efeito.
Tanta gente que apresentou queixa dele na Ordem dos Advogados do Porto. Inclusivamente algumas dessas vítimas, perante a gravidade da situação que estavam a viver, enviaram um baixo assinado a solicitar á Ordem dos Advogados uma reunião urgente. A Ordem dos Advogados indeferiu o pedido da realização dessa reunião.
Era então Presidente do Conselho Deontológico e Relator o Dr. Resende Neiva. As suas atitudes em relação a este advogado deixam muito a desejar. Todas as vítimas sentem que ele sempre encobriu Hélder Martins Leitão. Seria bom saber-se as explicações que este Senhor tem em relação a este caso. Se é que tem explicação para o inexplicável.
Deixarem um maníaco destes exercer a profissão de advogado é inteira responsabilidade da Ordem. Se, mediante semelhante conduta, a Ordem tivesse actuado, as vítimas de Hélder Leitão não seriam assim às dúzias.
Como é que a Ordem assume as suas responsabilidades perante estas vítimas?
O ADN de Hélder Martins Leitão não é compatível com honestidade nem com princípios éticos e morais.
O ADN de Hélder Martins Leitão é compatível só com desonestidade, imoralidade, perversidade, anormalidade, corrupção.
Hélder Leitão que personagem! Ardiloso. Burlão. Doloso. Sei de uma situação muito grave que ele criou a umas clientes dele, mas nunca pensei que esse lunático fosse tão irracional assim. Pelo que me apercebo ele veio a este mundo únicamente para fazer o mal e desgraçar os que têm a fatalidade de o ter como advogado. É um cancro na sociedade.
Essas clientes, num processo de partilhas, confiaram-lhe a venda de uma quinta em Santa Marta de Penaguião, que foi vendida por 375.000 Euros (75.000 contos na altura).
Acontece que esse advogado enrolou as suas clientes quanto às condições de pagamento. Disse-lhes que o comprador pagava metade na escritura e a outra metade mais tarde. Vieram a descobrir que o comprador pagou a totalidade ao advogado no acto da escritura. Ao confrontarem-no ele lá confessou que tinha ficado com a metade do dinheiro, ou seja com 187.500 Euros (37.500 contos na altura).
Andaram quatro anos para receber aos bocados e sem juros e, mesmo assim, esse Leitão ficou-lhes com mais de 40.000 Euros (8.000 contos na altura) de HONORÁRIOS. Por fim ainda tentou extorquir-lhes mais 25.000 Euros inventando despesas de preparos no processo de partilhas mas aí já elas não foram em cantigas. Que gatuno malabarista. Há quantos anos anda este homem a roubar descaradamente sempre no uso da sua profissão de advogado. Que razão tem a Ordem dos Advogados para não actuar? É tudo muito estranho.
Há muitos anos que Hélder Leitão exerce a profissão de advogado com "estilo próprio"- extorquindo, de forma dolosa, milhares de verbas dos clientes que nele confiam. Quando os clientes descobrem, a receita é sempre a mesma: Diz simplesmente que são os seus HONORÁRIOS. Quantos os exemplos que aqui vão. Quantos os que aqui não estão!
Muitos se recordam certamente do suicídio daquele industrial do Marco de Canaveses que se matou por causa do advogado Hélder Leitão lhe ter ficado com mais de 45.000 Euros - 9.000 contos - e da notícia que veio no jornal com o título “IMPUNE LADROAGEM!”
Passo a citar:
“Não há muitos anos ele era um homem que confiava na vida. A empresa de malhas, que dirigia de parceria com um sócio, ostentava uma solidez inabalável, num pequeno império de trabalho, abnegação e sucesso.
Os tempos, porém, mudaram. Uma época conturbada, a desilusão consequente, as crises e os azares foram, pouco a pouco, definhando o pequeno império. Os pagamentos começaram a ser irregulares e a falência tornou-se inevitável. Deu-se o recurso ao advogado para que administrasse a massa falida. A partir de então, todos os créditos pendentes seriam recebidos pelo causídico para que não acabassem por se perder nos vorazes labirintos da falência.
Tudo correu bem no princípio. Substituindo-se aos industriais, o advogado conseguiu recuperar cerca de nove mil contos (45.000 Euros) de algumas dívidas espalhadas. O trabalho chegava ao fim e era hora de fazer contas.
Esgrimindo os motivos mais díspares, o advogado foi-se esquivando à pretensão dia a dia reiterada. A situação agudizava-se para os industriais, pondo em causa a própria sobrevivência. Entre muitas outras hipóteses, decidiram-se pelo recurso a um outro advogado para que contactasse o colega e tentasse resolver o problema.
Agitaram-se as questões de direito e esgrimiram-se ameaças. Finalmente conseguiu-se a promessa de que as contas seriam apresentadas – renascia a esperança de começar um tempo novo.
Doce, ingénua e curta ilusão! Nos cálculos do advogado-administrador, os clientes ficavam ainda em débito de algumas centenas de contos porque os mais de 9.000 contos não bastavam para pagar os honorários!
Todas as esperanças de recomeçar a luta morriam ali.
10 de Setembro de 1987. Um caixão desce à terra num dos cemitérios da cidade. No interior, o corpo de um dos sócios. O desespero terminara no dia anterior, na sua residência, pendurado na ponta de uma corda de cânhamo.
Entretanto a cidade prossegue o seu dia-a-dia. Passada a revolta das primeiras horas, tudo ficará como antes. Os tribunais continuarão a encher-se de “pilha galinhas” de ocasião, as cadeias de pequenos e inocentes consumidores de droga. E os advogados-administradores continuarão, intocáveis, na sua ladroagem ao abrigo de cédulas profissionais. Em nome da Justiça, obviamente…”
Coutinho Ribeiro.
Depois de se ler esta notícia e de se ver “BURLAS DO ADVOGADO HÉLDER MARTINS LEITÃO” nem sangue de barata aguenta. Estou indignado e enojado com a dimensão destes relatos. É uma autêntica indecência, atingindo pessoas que, pela sua situação, merecem a solidariedade de todos. Se a justiça tivesse sido justa e a Ordem dos Advogados tivesse actuado em devido tempo, de certeza que as vítimas deste advogado não seriam tantas assim. Deram-lhe corda para ele trabalhar no arame e fazer malabarismos desta classe durante tantos, tantos anos, e deu nisto. E agora? De quem é a responsabilidade? De todos e de ninguém?
Mas afinal o que é que esse Helder Leitão fez a tanto dinheiro? Sempre a gamar a gamar aos milhões onde está tanto dinheiro? Debaixo do colchão não pode estar. Com essa quantidade toda o colhão já fazia lombas. Nos paraísos fiscais? Por certo. Com tanta marosca junta, não haver quem lhe ponha a mão e lhe dê uns bofetes e uma boa carga de porrada que é no mínimo o que eu lhe faria se ele tivesse a sorte de tocar no que é meu. Direito não ficava. Eu, que sou desnorteado, dava-lhe o norte no meio de tanto desnorte.
Ao locupletar-se com tantos milhões durante todos estes anos de advocacia...há sempre muito dinheiro para distribuir.
Não consigo acreditar que quem gravita á volta desse hélder leitão esteja tão imaculado assim...!!! Costuma-se dizer que dinheiro não fala. Se falasse de certeza que ele não tinha conseguido andar tantos anos a roubar a todo o mundo sempre no uso da sua profissão de advogado. Apure-se responsabilidades porque ele não está só. Ou estará? Não creio.
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