Não podia estar mais de acordo com a medida. E acho mesmo que devia ser estendida aos demais sectores públicos onde isso não sucede, como os Tribunais, onde todos os magistrados deviam estar sujeitos ao controle de horas de trabalho. Aí sim, a produtividade aumentava de certeza, em vez de se ter andado com medidas ridículas como a diminuição do período das férias judiciais.
Porém a medida tem um reverso, que tem obrigatoriamente que ser ponderado.
O Estado que veste a pele de controlador, exigindo rigor aos seus subalternos, tem que dar o exemplo. Por isso, quando no controle de horas verificar que o funcionário trabalhou mais do que estava obrigado, tem que ser célere e exemplar no pagamento dessas horas. Ora é aqui que a "porca torce o rabo": o Estado que mais exige é quase sempre o que menos cumpre. E o nosso é o exemplo maior deste estado de espírito.
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