Uma coisa é um político, enquanto cidadão, ser indiciado pela prática de um crime que nada tanha a ver com o exercício das suas funções; outra, completamente diferente, passa pelos indícios resultem da prática política. No primeiro caso aceito que nem sempre o político tenha que renunciar às suas funções; no segundo não vejo como possa pensar que mantém a legitimidade política para se manter à tona. E não colhe o argumento demagógico, utilizado pelos maiores caciques (Valentim, Isaltino, Felgueiras) de que foram eleitos já na condição de arguidos. O voto não apaga os indicios nem (devia) influenciar o curso da justiça.
A falta de pudor com que se mantêm no poder é bem reveladora do nível moral e intelectual que hoje povoa os corredores do poder. São profissionais da coisa e não há nota de culpa que os faça desgrudar do posto.
A falta de pudor com que se mantêm no poder é bem reveladora do nível moral e intelectual que hoje povoa os corredores do poder. São profissionais da coisa e não há nota de culpa que os faça desgrudar do posto.
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