O dérbi de Lisboa é assim. Pretensioso e com manias de grandeza, importante por herança e direito divino, assegurado pelas fotos publicadas a preto e branco na memória dos jornais (...). Vive da grandeza de um passado tão distante e difuso que é quase mitológico. Em certa medida, não deixa de ser o reflexo de um país, ou pelo menos de uma capital que vai morrendo de saudades do "império", definhando enquanto torra o que sobrou da herança, incapaz de mexer uma palha para voltar a ser, de facto e por mérito próprio, grande.
Sugiro, vivamente, a leitura completa do texto de Jorge Maia. Um retrato tão fidedigno que parece que estamos no cinema, a ver.
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