Um festival de futebol, durante quase toda a primeira parte, e uma equipa encostada às cordas por um árbitro artista e uma lesão provocada, é a verdade (que ainda não li em lado nenhum) do jogo do FC Porto-Benfica de ontem.
Enquanto se jogou futebol, enquanto o Lucílio foi minimamente isento, o Porto pôs o Benfica a ridículo; marcou dois, devia ter marcado quatro, fez trivelas, passes de letra, tabelinhas, etc.
Depois veio a lesão de Andersen, descaradamente provocada por Katsoranis, que merecia o vermelho direccto (se tem surgido o primeiro golo do Benfica não apareceria). Faltas e faltas sucessivamente marcadas no meio campo do Porto, sendo o único factor que permitiu ao Benfica crescer. E um condicionamento descarado dos jogadores do Porto (o amarelo a Assunção é um escândalo), sobretudo quando a Petit e Luisão (para falar apenas dos mais descarados) haviam sido perdoados.
Ontem no Dragão perdeu-se a oportunidade (talvez única) de mostrar a verdadeira diferença do Porto campeão do Benfica de Veiga/Vieira/Santos. Um logro que vive só na sombra do Simão. Faltou um 3 ou 4-0 merecido. Faltou o funeral sem margens para desculpas.
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