terça-feira, setembro 05, 2006

BRANCO MAIS BRANCO

Poucos meses após ter afirmado nos Parlamentos nacional e europeu que os aviões da CIA com prisioneiros com destino a Guatanamo não haviam passado por aerorpotos portugueses, Freitas do Amaral confessou, por escrito, que afinal não tinha sido assim. Que os aviões tinham mesmo passado por cá.
Mais do que 0 facto de ter mentido perante órgãos de soberania (penso que ninguém acredita verdadeiramente na treta de que, à altura, os serviços não o haviam informado convenientemente), é o desplante com que desdiz o que disse que preocupa. A total impunidade que sabe que lhe assiste que lhe permite brincar aos jogos de contra-informação sem que nada lhe suceda. O professor, sabe-o, é intangível porque faz parte de uma casta que o é.
Para mim, não passa de mais um gritante caso de polícia que a política vai branquear.

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