Filipe Vieira, ou José Veiga ou, ainda, e provavelmente, os dois em conluio, alugaram uns gorilas, certamente retirados de uma porta da 24 de Julho, para ameaçarem e chegarem a vias de facto com um tal Dinis. Que, em pleno aeroporto, nas barbas da TV e, mais grave, muitíssimo mais grave, da PSP, insultaram e agrediram, sem reparo, sem detenção e identificação, como manda aquela coisa de nome Código Penal.
Isto faz-me recuar no tempo, à altura em que o Azevedo mandava no grémio da luz. Na altura também era intocável, mesmo rasgando contratos em directo, burlando e falsificando quem e o que lhe dava na veneta. Depois, abandonada a guarita, foi o que se sabe.
O inefável Vieira está a ficar igual. Depois do despudor de, em cuecas, se pôr aos pinchos, em frente das câmaras, a celebrar o mítico título de futsal (preparos que bem mereciam reprimenda penal porquanto assumiu laivos de pornografia com imagens emitidas em prime-time), agora assessora-se de uns mamutes para espetar umas estaladas a quem se lhe mete à frente dos pés. Se tudo isto for prenúncio de que, uma vez terminado o consolado, pagará por todas as trafulhices (imobiliárias e afins) que andou todos estes anos a montar, então o estalo no Dinis até terá valido a pena (aliás, aquele Dinis, pelo aspecto e, sobretudo, pela conversa, mereceria sempre um ou dois parzitos de estalos: é que se não fez ía fazer. Assim como assim, fica já a crédito das futuramente merecedoras).
quarta-feira, janeiro 04, 2006
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