Desejo que…
O Passos Coelho vá a votos no partido e leve uma banhada monumental
O Santana perceba, finalmente, que o lugar dele é no banco dos suplementes
O Sérgio Sousa Pinto (e os socialistas) compreendam que não podem dizer todas as barbaridades que lhes assaltam o cérebro
Sócrates perceba o real significado de uma maioria relativa (e, já agora, o conceito de democracia)
Não haja eleições antecipadas. As estacas em que o país assenta não aguentariam
O Jesus continue convencido que tem o rei na barriga. E, devagarinho, o FC Porto lhe volte a comer as papas na cabeça
As novas oportunidades deixem de “licenciar” ignorantes
Os novos ricos angolanos não nos comprem em saldo
Os “Varas” sejam (pelo menos dois ou três) engavetados, para exemplo da nação
As comissões de avaliação não possam ter a veleidade de poder entregar uma criança inocente nas mãos de duas criaturas incapazes de a gerarem
Os impostos aumentem só um poucochinho (e, já agora, não nos roubem o que tanto nos custou a ganhar)
A regionalização caia de madura
EU GANHE O EUROMILHÕES. PARA PODER FUGIR DAQUI PARA FORA
quinta-feira, dezembro 31, 2009
UM PÉSSIMO 2010
Não posso estar mais de acordo com Miguel Sousa Tavares quando este afirma, na sua crónica de O Expresso, que "esta foi a década de avanço da mediocridade".
Olhando, mesmo que de soslaio, para os últimos 10 anos assistimos à ascensão ao poder de uma gentinha sem história, currículo e, pior, competência. E não se reduza o poder ao político. As empresas estão pejadas de irresponsáveis, incompetentes, que sobem pela cunha, pela corrupção, pelos "robalos" que sabem distribuir.
É toda uma geração vítima da catástrofe educacional do pós 25 de Abril, mergulhada numa cultura de facilistimo, imediatismo. Do mais parecer que ser. Uma panóplia de decisores instalados em Lisboa que reduzem o país ao tamanho das suas aspirações imediatas. Uma cambada de analfabetos que nos governa a partir de Cãmaras, Juntas, Institutos, Autoridades e o mais que se invente para criar um polvo clientelar que asfixia tudo o que não caiba debaixo dos seus tentáculos.
Em face disto, o optimismo é possível? Os votos de melhores anos virão serão realistas?
Para mim não. O pessimismo é a única visão realista. O fundo é, de facto, mole e, quando pensamos ter batido nele, verificamos que, afinal, ainda vai mais abaixo.
Quando vejo os "Sócrates" que mandam em nós, aterrorizo-me.
Mas quando olho para "Passos" que se lhe podem seguir, vejo que isto só tem por onde piorar.
Por isso não podia discordar mais do optimismo moderado de MST quando termina a mesma crónica a quase suplicar que a década que vem seja a da "exigência". Não será mais que não seja porque não se pode exigir de quem não pode, não sabe nem quer dar.
GNR À QUINTA-FEIRA
Num blog Português impunha-se há muito um tributo aos GNR.
Por isso, excepcionalmente em língua nacional, com os "Bs" do Porto, aqui fica uma selecção com "pronúncia do norte", a comemorar o novo ano
TENHAM UM GRANDE 2010
Por isso, excepcionalmente em língua nacional, com os "Bs" do Porto, aqui fica uma selecção com "pronúncia do norte", a comemorar o novo ano
TENHAM UM GRANDE 2010
terça-feira, dezembro 29, 2009
NO PAÍS DA LIBERDADE
João Miguel Tavares tem sido, nas páginas do Diário de Notícias, uma das escritas mais incómodas para Sócrates.
O que ele acha do PM valeu-lhe mesmo um processo crime, perdido em primeira instância por Sócrates, recorrido por este e novamente perdido, com direito a arquivamento final.
Há muito que apanhava, a torto e a direito, dentro do próprio jornal, de todos os incomodados com o mau estar que opiniões contrárias causam ao nosso PM: a começar pela "namorada" Câncio, que também por lá escrevinha, ou um tal de Ferreira Fernandes, um invertebrado a quem a subserviência faz aspirar a mais altos voos.
No país da liberdade, sabendo-se a quem pertence o DN (um tal de Joaquim Oliveira, cujas escutas da face oculta revelam os favores que deve a Sócrates ) João Miguel Tavares deixou de ter espaço nas suas páginas e despede-se hoje. Mais palavras para quê?
sábado, dezembro 26, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
CHRISTMAS MUSIC
If you wanna listen some good christmas music, you go to ARTE DO SOM.
AND HAVE YOURSELF A WORDERFUL CHRISTMAS
AND HAVE YOURSELF A WORDERFUL CHRISTMAS
quinta-feira, dezembro 24, 2009
sexta-feira, dezembro 18, 2009
SWEET SAD BRASIL
Sometimes, when someone we know is in a bad moment, it feels like to listen some sad songs to find some confort.
So i did it today
Try to live some good happy moments. Life´s to short...
So i did it today
Try to live some good happy moments. Life´s to short...
COPENHAGA
Aquilo a que estamos a assistir em Copenhaga é bem revelador do estado de descrédito a que chegou a política internacIonal. Eles, o que realmente mandam, estão-se positivamente a borrifar para o planeta e as consequências da poluição. Depois existimos nós, pobres e crédulos idealistas, que julgamos que as nossas acções ainda podem alguma coisa.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
A ORDEM NATURAL
Negar a duas pessoas do mesmo sexo que contratualizem uma união reconhecida juridicamente é tão patético que não merece mais que a repulsa.
Pretender que essa ligação se qualifique de casamento é não compreender a história das instituições e quase tão absurdo como dizer que uma doacção ou uma compra e venda (também ambas contratos civis), lá porque se podem tanger na produção de efeitos (a transmissão da propriedade) são a mesma coisa.
Permitir que o reconhecimento dessa união evolua para a possibilidade de adopção é de tal modo ofensivo da natureza humana que me causa saudosismo o tempo em que as causas absurdas, levantadas por moda e um certo fétiche levavam apenas com o redondo e prepotente NÃO.
JUSTIÇA
Esta constatação de António Barreto, tão verdadeira quanto lamentável, vai estar na base de profunda convulsão social dentro de muito poucos anos. É tão certo como a seguir à noite vir o dia.
VALORES INVERTIDOS
Sonho com o dia em que ainda verei uma criança ser confiada à guarda de um casal de pastores alemães. Afinal são cães tão dóceis é nós somos tão progressistas...
TERRAMOTO NAS IDEIAS
A monumental campanha que Lisboa e Oeiras, com o beneplácito e os euros do governo, fizeram para retirar do Porto a Red Bull Air Race, é bem demonstrativo do estado a que o centralismo exacerbado chegou entre nós.
É miserável que, paulatinamente, Lisboa aspire por completo o país, asfixie tudo o que de positivo se faz fora dela e engorde de um modo desmesurado à custa da desertificação de Portugal.
Um destes dias, quando o país for um imenso deserto de ideias mas com uma capital enorme, a crescer até Alcochete, cheia dos problemas das grande metrópoles, quando os governantes tiverem pouco mais do que 10 quarteirões para governar, aí a capital e os imbecis dos seus políticos, muitos deles oriundos das terras que ajudam a desertificar, estarão realizados.
Por isso seja pela regionalização ou por um terramoto, o resto do país precisa de dar uma valente sapatada neste getinha.
terça-feira, dezembro 15, 2009
ELEFANTE BRANCO
O novo aeroporto de Beja, que está pronto, custou 30 milhões de euros mas que ninguém quer usar, devia ser um bom elemento de reflexão para o governo que acredita (e pratica) obras públicas como elemento de alavancagem da actividade económica.
Este elefante branco promete ser um brinquedo à beira do TGV ou da nova auto-estrada Porto/Lisboa.
Só não aprende quem não quer ou quem tem outras intenções nas adjudicações que promove.
sexta-feira, dezembro 11, 2009
quinta-feira, dezembro 10, 2009
UM LONGO POST A VARA
Exmo. Licenciado(acho que é assim que chamam ao produto dessa espécie de novas oportunidades da universidade que tinha o nome de um jornal) Armando Vara
Acabo de o ouvir, comovido, a sua entrevista à RTP e confesso-lhe que verti mesmo uma lágrima que contivera aquando da última manifestação de indignação daquele senhor de bigode, que manda no S/ clube, quando perdeu um dos últimos campeonatos para aqueles forasteiros do norte.
Se tinha dúvidas (que não tinha) dissipei-as por completo. A sua inocência, estou convicto, é proporcional à qualidade do curso que vocelência concluiu, com esforço e dedicação, tanto que, como nos fez saber, foi tirado à custa de horas roubadas ao sono, quando acordava às cinco da manhã para estudar.
Estou mesmo em crer que terá até sacrificado, a exemplo do que fez o seu ilustre amigo que hoje comanda a nau, os domingos, para fazer um ou outro exame ou até subir uma ou outra notita (de pauta, não de banco) a inglês técnico ou arte de relacionamento humano, afinal tão necessária na profissão que exerce.
Não posso deixar de me solidarizar com o mau momento que atravessa, obrigado a não trabalhar. E o transtorno que manifestou que isso lhe causa, tanto mais por não conseguir retribuir, em idêntico valor, os €. 35.000,00 que, mensalmente, a entidade pagadora lhe continua a depositar na conta. Afinal receber, por nada fazer, o mesmo que recebem 77,7 portugueses com direito a salário mínimo deve ser, realmente, muito penoso.
Retive, ainda, dos doutos esclarecimentos que prestou à nação, que a sua função é apresentar pessoas umas às outras, assim uma espécie de casamenteira, só que dos negócios. Antes propriamente de lhe dizer ao que venho permito-me obtemperar que, por tão grado esforço, os já aludidos €. 35.000,00 me parecem escassos. Mereceria vocelência mais, atento que, não duvido, conhecendo Portugal de Vinhais a Lisboa (pelo menos) muitas terão sido as apresentações e, concomitantemente, o retorno de quem parcamente lhe paga.
Concretizando ao que venho: sou cliente lá da entidade pagadora vai para 20 anos. É certo que não é a sucata que lá tenho estacionada mas alguns tostões se foram amealhando, ao ponto de até me terem telefonado a oferecer um cartão gold e uns seguros mais baratos. Ora, não tendo a importância daquele senhor de bigode que passou dias à boleia da PJ, não serei despiciendo. Clientelarmente falando, claro está.
Ora, nesse particular, e como vocelência se entretém (perdão, trabalha) a apresentar gente a outra gente, vinha rogar-lhe duas ou três apresentações (só não lhe posso dizer a finalidade, mas isso também nos esclareceu que nunca procura saber, porque o que os apresentados falam entre si é lá com eles) para eu poder resolver uns problemitas que cá tenho.
Acabo de o ouvir, comovido, a sua entrevista à RTP e confesso-lhe que verti mesmo uma lágrima que contivera aquando da última manifestação de indignação daquele senhor de bigode, que manda no S/ clube, quando perdeu um dos últimos campeonatos para aqueles forasteiros do norte.
Se tinha dúvidas (que não tinha) dissipei-as por completo. A sua inocência, estou convicto, é proporcional à qualidade do curso que vocelência concluiu, com esforço e dedicação, tanto que, como nos fez saber, foi tirado à custa de horas roubadas ao sono, quando acordava às cinco da manhã para estudar.
Estou mesmo em crer que terá até sacrificado, a exemplo do que fez o seu ilustre amigo que hoje comanda a nau, os domingos, para fazer um ou outro exame ou até subir uma ou outra notita (de pauta, não de banco) a inglês técnico ou arte de relacionamento humano, afinal tão necessária na profissão que exerce.
Não posso deixar de me solidarizar com o mau momento que atravessa, obrigado a não trabalhar. E o transtorno que manifestou que isso lhe causa, tanto mais por não conseguir retribuir, em idêntico valor, os €. 35.000,00 que, mensalmente, a entidade pagadora lhe continua a depositar na conta. Afinal receber, por nada fazer, o mesmo que recebem 77,7 portugueses com direito a salário mínimo deve ser, realmente, muito penoso.
Retive, ainda, dos doutos esclarecimentos que prestou à nação, que a sua função é apresentar pessoas umas às outras, assim uma espécie de casamenteira, só que dos negócios. Antes propriamente de lhe dizer ao que venho permito-me obtemperar que, por tão grado esforço, os já aludidos €. 35.000,00 me parecem escassos. Mereceria vocelência mais, atento que, não duvido, conhecendo Portugal de Vinhais a Lisboa (pelo menos) muitas terão sido as apresentações e, concomitantemente, o retorno de quem parcamente lhe paga.
Concretizando ao que venho: sou cliente lá da entidade pagadora vai para 20 anos. É certo que não é a sucata que lá tenho estacionada mas alguns tostões se foram amealhando, ao ponto de até me terem telefonado a oferecer um cartão gold e uns seguros mais baratos. Ora, não tendo a importância daquele senhor de bigode que passou dias à boleia da PJ, não serei despiciendo. Clientelarmente falando, claro está.
Ora, nesse particular, e como vocelência se entretém (perdão, trabalha) a apresentar gente a outra gente, vinha rogar-lhe duas ou três apresentações (só não lhe posso dizer a finalidade, mas isso também nos esclareceu que nunca procura saber, porque o que os apresentados falam entre si é lá com eles) para eu poder resolver uns problemitas que cá tenho.
Na metade esconsa do envelope onde envio a missiva segue o costume: um equipamento completo do Vinhais e a máquina de contar da dependência do Mogadouro, para não sujar as mãos com o equipamento…
Envio, também, uma caixinha de cavalas (o robalo tinha esgotado) e esta pinguinha de vinhão que, creia, é de se lhe tirar o chapéu. Quando a beber certifique-se que não conduz ou, pelo menos, conhece alguém que lhe apresente o chefe da esquadra (oh, patetice a minha, aqui no burgo quem faz as apresentações é vocelência).
Creia-me S/ admirador
Cliente n.º 192991883
Envio, também, uma caixinha de cavalas (o robalo tinha esgotado) e esta pinguinha de vinhão que, creia, é de se lhe tirar o chapéu. Quando a beber certifique-se que não conduz ou, pelo menos, conhece alguém que lhe apresente o chefe da esquadra (oh, patetice a minha, aqui no burgo quem faz as apresentações é vocelência).
Creia-me S/ admirador
Cliente n.º 192991883
quarta-feira, dezembro 09, 2009
JUSTA CAUSA
Nas empresas há a figura do processo disciplinar que permitie punir, no limite, com despedimento com justa causa o trabalhador que viola, de modo grave, os seus deveres laborais.
Pena que o mesmo não tenha aplicabilidade no parlamento. Os dois fantoches (Maria José Nogueira Pinto e um nome que não retive - nem tive curiosidade em procurar - do PS) que hoje se envolveram numa troca de piropos deplorável, eram liminarmente despedidos.
CÓDIGO CONTRIBUTIVO
É tão legítimo à oposição de hoje adiar a entrada em vigor do Código Contributivo como foi a sua aprovação apressada pelo precedente Governo.
Com a diferença de que a medida de agora é sensata e imprescindível à asfixia a que seriam sujeitas as empresas e os profissionais liberais (os mais afectados com o novo código) e o código aprovado um descarado e encapotado aumento de impostos enquanto o PM jurava, de mão no peito, que não haveria aumentos de impostos em 2010.
CORRUPTOS
O Eurobarómetro refere que 80% dos Europeus acredita que os políticos são corruptos.
Pelos visto a população activa do velho continente tem 20% de políticos...
NOVAS OPORTUNIDADES
Só quem não foi ainda confrontado com a trafulhice que são as novas oportunidades é que pode deixar de dar razão a Medina Carreira.
Pessoalmente assisti recentemente a um caso milagroso: em três meses passou do nono ano incompleto ao 12º prontinho. Se isto não é uma vigarice, digam-me lá o que é?
DESPESA
Mariano Gago teve a coragem de vir a público dizer uma verdade calada por muitos: o ensino superior podia produzir o mesmo com metade do orçamento.
Ora isto entonca numa verdade que é, ao mesmo tempo, o problema maior das nossas contas públicas: o desperdício na despesa e o excesso de mordomias da administração pública. No ensino, na saúde ou na defesa. Sem excepção, em todos os ministérios.
Vêm aí anos muito, mas muito complicados, onde o equilíbrio do défice vai ser nota dominante.
A tentação passará por aumentar impostos.
Pode ser que Mariano Gago, talvez o melhor ministro da era Sòcrates, dê o exemplo e ensine o caminho à cambada de incompetentes que nos governa: cortar na despesa, seja nos clips seja nos submarinos, nas rendas e outras anormalidades do Estado.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
ASSIM SIM
Ao admitir voltar à administração do BCP, poucos minutos depois de ter conhecido as medidas de coação aplicadas no processo Face Oculta, Armando Vara mostrou realmente o que é e ao que vem.
Assim sim. Clarinho como a água é que é correcto. Eu estou aqui e se a justiça não anda como eu quero simplesmente passo por cima dela.
Só me pergunto porque razão é que saiu de lá? Julgaria, talvez, estar imune aos Tribunais... Percebeu, afinal, que nem tudo custa só uma caixa de robalos.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
DIVÓRCIO
As alterações ao Código Civil, conhecidas como "A Lei do dívórcio", foram introduzidas há um ano.
Entre outros clausulou o fim do divórcio litigioso, esvaziando a competência dos Tribunais nessa matéria, e estabeleceu um novo regime de regulação do exercício do poder paternal. Tudo muito "simplex".
Agora é o próprio PS que admite a precipitação legislativa e em vir a mudar a lei.
Este é apenas mais um exemplo da forma inusitada, precipitada e incompetente como se legisla. E o probelma não é este erro em particular. É a multiplicação sucessiva dos mesmos.
Entre outros clausulou o fim do divórcio litigioso, esvaziando a competência dos Tribunais nessa matéria, e estabeleceu um novo regime de regulação do exercício do poder paternal. Tudo muito "simplex".
Agora é o próprio PS que admite a precipitação legislativa e em vir a mudar a lei.
Este é apenas mais um exemplo da forma inusitada, precipitada e incompetente como se legisla. E o probelma não é este erro em particular. É a multiplicação sucessiva dos mesmos.
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