Se Portugal tem tradução em forma de música, ela está no som do Mestre Carlos Paredes.
Não encontro dedilhar mais capaz de me mostrar o "fado" lusitano que consiga arrancar das cordas o país rural e sério, do cajado suado e melancólico, áspero como as urzes, belo como as vides, dócil e morno como a pele de uma criança.
Limitado às disponibilidades do Radioblog, e com a memória cheia pela velhinha cassete azul que me deu a conhecer o som desta guitarra, deixo o
CANTO DO RIO, que é todo ele Coimbra e Mondego,
e o VERDES ANOS, que no meu imaginário abraçou sempre o Marão e a Estrela com o mais fraterno laço.
sexta-feira, outubro 17, 2008
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