A tentativa de ingerência de Cavaco na regulamentação da Lei do aborto, com propostas despropositadas e claramente indiciadoras de uma tentativa de "ganhar na secretaria" o que perdeu nas urnas bem merecem uma maioria autista, que faça ouvidos de mercador e legisle com a legitimidade conferida pelo voto popular.
Um exemplo: nas recomendações feitas à AR Cavaco pretende que um médico objector de consciência (que por isso vai recusar realizar o aborto, seja qual for a decisão da mulher) possa ter um papel activo na consulta pré-natal em que se discute a... realização do aborto!!!
Cavaco mostra que, nesta discussão, não é sério. E, por isso, não merece ser ouvido.
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