Aquela senhora que só corre por causas, e que também é impoluta, foi só correrem os primeiros rumores de que Laborinho Lúcio era nomeável para PGR para correr para os ecrãs, jornais e afins a marcar terreno.
É engraçado ver o desespero de quem asfixia com o protagonismo a fugir-lhe entre os dedos.
Tem vincado na fronha (desculpem, não consigo chamar-lhe outra coisa) a sede de perseguição a algumas facções com quem não conseguiu ajustar contas aquando do desempenho na PJ. Quer cobrar dívidas de outros, num exercício de sebastianismo falso como o óleo a fazer de azeite. E está eufórica com uma dessas supostas sondagens modernas, que dão conta que os portugueses a preferem para o lugar que parece talhado para Laborinho.
Na sua cruzada eterna (e etérea) contra as forças do mal, Morgado não vai dar tréguas.
Permita a providência que não ocupe a cadeira. É que tenho duas ou três multas (desculpem, coimas) de trânsito por pagar, e já uma ou outra vez conduzi com grão na asa. Para a justiceira é capaz de justificar inquérito. E medida de coacção a condizer.
sexta-feira, março 31, 2006
quarta-feira, março 29, 2006
OP(VI)A(MENTE
"Remuneração variável aumentou 37% no ano passado
Administradores da PT com salários indexados aos dividendos
A remuneração dos administradores executivos e não executivos da Portugal Telecom (PT) aumentou 18% em 2005 e, segundo o relatório e contas da empresa, os salários estão indexados aos dividendos, noticiou o Jornal de Negócios. Ou seja, quanto maior for a remuneração aos accionistas, maior será o valor a pagar aos administradores".
"Administradores da Sonaecom com quebra de 7% nos salários"
Ao mesmo tempo continuamos a ter os tarifários mais caros da rede fixa na União Europeia.
Ainda há dúvidas que a OPA devia vingar?
Administradores da PT com salários indexados aos dividendos
A remuneração dos administradores executivos e não executivos da Portugal Telecom (PT) aumentou 18% em 2005 e, segundo o relatório e contas da empresa, os salários estão indexados aos dividendos, noticiou o Jornal de Negócios. Ou seja, quanto maior for a remuneração aos accionistas, maior será o valor a pagar aos administradores".
"Administradores da Sonaecom com quebra de 7% nos salários"
Ao mesmo tempo continuamos a ter os tarifários mais caros da rede fixa na União Europeia.
Ainda há dúvidas que a OPA devia vingar?
terça-feira, março 28, 2006
BARÇA
Aqui, a idependência (tanto quanto é possível tê-la) é a palavra de ordem.
Diz-se o que se acha, o que se quer.
FORÇA BARÇA. DÁ-LHES FORTE DECO.
Diz-se o que se acha, o que se quer.
FORÇA BARÇA. DÁ-LHES FORTE DECO.
EXPRESSÕES INSUPORTÁVEIS
IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez).
O tema parece que queima, e de cada vez que alguém é chamado a falar publicamente sobre o assunto fala da IVG, assim envergonhado, como se a palavra aborto picasse na lingua.
Detesto o politicamente correcto, não há pachorra para quem acha mas não diz, para quem quer mas nem pensa, para quem gosta mas nem tenta.
Detesto o larápio (gosto de ladrão).
Assim como o relapso (é caloteiro que se diz).
Provecta idade? Não, velho.
Fónix? Não, foda-se (para quem tiver coragem).
Acho que está na altura de manifestarmos alguma maturidade (também linguística) e deixarmos esses eufemismos. Está na altura de começar a falar claro, chamar os bois pelos nomes e pegá-los pelos cornos. De discutir o conteúdo e deixarmos as molduras. De certeza que o povo prefere.
O tema parece que queima, e de cada vez que alguém é chamado a falar publicamente sobre o assunto fala da IVG, assim envergonhado, como se a palavra aborto picasse na lingua.
Detesto o politicamente correcto, não há pachorra para quem acha mas não diz, para quem quer mas nem pensa, para quem gosta mas nem tenta.
Detesto o larápio (gosto de ladrão).
Assim como o relapso (é caloteiro que se diz).
Provecta idade? Não, velho.
Fónix? Não, foda-se (para quem tiver coragem).
Acho que está na altura de manifestarmos alguma maturidade (também linguística) e deixarmos esses eufemismos. Está na altura de começar a falar claro, chamar os bois pelos nomes e pegá-los pelos cornos. De discutir o conteúdo e deixarmos as molduras. De certeza que o povo prefere.
segunda-feira, março 27, 2006
DÚVIDA
Em baixo falo de personalidades inúteis.
E, de repente, não sei porquê, assaltou-me esta dúvida: alguém sabe que é feito do João Baião?
E, de repente, não sei porquê, assaltou-me esta dúvida: alguém sabe que é feito do João Baião?
PERSONALIDADES INÚTEIS
Horta e Costa
(o mundo, Portugal, a PT, todos nós, ninguém perderia nada se não existisse)
(o mundo, Portugal, a PT, todos nós, ninguém perderia nada se não existisse)
domingo, março 26, 2006
COSTA VICENTINA
Há notícias que, mais do que preocupantes, são arrasadoras.
Esta, por exemplo, que dá conta do investimento do estado português no turismo na costa vicentina, deixa-me destroçado.
Divorciado da "javardice" do Algarve há mais de 20 anos, tenho naquele reduto da costa portuguesa um local de eleição, quase de culto e refúgio.
Já vi que vai ser por muito pouco tempo.
Vão dar cabo do Carvalhal, de Melides, Odeceixe, etc.etc.
Vão fazer daquilo um segundo Algarve.
Aí sim, quando tiverem "estuporado" tudo de vez, poderão morrer com o sentido do dever cumprido.
Esta, por exemplo, que dá conta do investimento do estado português no turismo na costa vicentina, deixa-me destroçado.
Divorciado da "javardice" do Algarve há mais de 20 anos, tenho naquele reduto da costa portuguesa um local de eleição, quase de culto e refúgio.
Já vi que vai ser por muito pouco tempo.
Vão dar cabo do Carvalhal, de Melides, Odeceixe, etc.etc.
Vão fazer daquilo um segundo Algarve.
Aí sim, quando tiverem "estuporado" tudo de vez, poderão morrer com o sentido do dever cumprido.
sexta-feira, março 24, 2006
PROTECCIONISMO
"Senado norte-americano discute a possibilidade de introduzir tarifas aduaneiras contra vários produtos chineses".
Esta é uma notícia do dia.
Para mim uma das principais do ano.
Sendo como sou anti-americano, por vezes quase primário, sou insuspeito para o que vou dizer a seguir.
Este é o caminho. O único possível para combater o combate desigual que as economias ocidentais estão a travar com a denominadas emergentes, com destaque para a China, Índia (mas também outras, vindas de países europeus de leste).
Contrariamente aos defensores das políticas do mercado livre, global, absoluto (vale por dizer, selva total nos mercados), defendo que o Estado existe para alguma coisa. Antes de tudo, para defender os interesses dos seus próprios cidadãos; num segundo momento, de quem pensa como ele.
Ora o modelo social europeu assentou, nos últimos 50 anos,numa lógica social, de mercados moderados por poderes políticos livres mas interventivos e, se necessário, correctores.
O abrir de portas, selvático e errático às ditas economias emergentes, está a contribuir, a um ritmo arrasador, para o sufoco e naufrágio das economias europeias, a que ninguém pode ficar indiferente, pelo facto de que ninguém deixará de ser afectado.
A permissão de entrada de produtos oriundos de países que praticam o "dumping" comercial, com mão de obra explorada (por vezes quase no limiar da escravatura), no espaço europeu vai conduzir, a muito breve trecho, à total falência dos modelos (sociais e económicos) dos estados europeus.
A violência e o descontetamento sociais vão-se alimentar do desemprego, da fraca produtividade, da ausência de crescimento.
A segregação social será (está a ser) a primeira imagem visivel do que pode vir a ser o futuro (olhe-se para França ou, se não quisermos ir mais longe, para a Cova da Moura).
Temo que até que os estados europeus acordem da sua embriaguez asiática, a destruição do modelo europeu pós-II Guerra será uma realidade, e as pontas que sobrarem serão insuficientes à reconstrução.
Aí será tarde de mais.
E volto ao início.
A tomada de medidas de protecção fronteiriças, taxando os produtos oriundos dessas economias no sentido de corrigir o tal "dumping" é o único caminho possível para as economias ocidentais.
Corrigir (à força se necessário) os erros que a "lógica do mercado" cria será a única medida possível para que nós, ocidentais, possamos continuar a existir nos moldes em que fomos educados e criados.
Não deixa, contudo, de ser curioso que esta "filosofia" anti-liberal, a que gosto de chamar "moderada de esquerda" esteja a ser equacionada pela maior potência liberal do mundo (leia-se supostamente liberal). É que quando lhes bate à porta, os "américas" são mais proteccionistas que os próprios britânicos.
(este é um post escrito de uma vez, sem revisão, sem rodilhos; é um estado de alma, crítico como sempre, há muito pensado).
Esta é uma notícia do dia.
Para mim uma das principais do ano.
Sendo como sou anti-americano, por vezes quase primário, sou insuspeito para o que vou dizer a seguir.
Este é o caminho. O único possível para combater o combate desigual que as economias ocidentais estão a travar com a denominadas emergentes, com destaque para a China, Índia (mas também outras, vindas de países europeus de leste).
Contrariamente aos defensores das políticas do mercado livre, global, absoluto (vale por dizer, selva total nos mercados), defendo que o Estado existe para alguma coisa. Antes de tudo, para defender os interesses dos seus próprios cidadãos; num segundo momento, de quem pensa como ele.
Ora o modelo social europeu assentou, nos últimos 50 anos,numa lógica social, de mercados moderados por poderes políticos livres mas interventivos e, se necessário, correctores.
O abrir de portas, selvático e errático às ditas economias emergentes, está a contribuir, a um ritmo arrasador, para o sufoco e naufrágio das economias europeias, a que ninguém pode ficar indiferente, pelo facto de que ninguém deixará de ser afectado.
A permissão de entrada de produtos oriundos de países que praticam o "dumping" comercial, com mão de obra explorada (por vezes quase no limiar da escravatura), no espaço europeu vai conduzir, a muito breve trecho, à total falência dos modelos (sociais e económicos) dos estados europeus.
A violência e o descontetamento sociais vão-se alimentar do desemprego, da fraca produtividade, da ausência de crescimento.
A segregação social será (está a ser) a primeira imagem visivel do que pode vir a ser o futuro (olhe-se para França ou, se não quisermos ir mais longe, para a Cova da Moura).
Temo que até que os estados europeus acordem da sua embriaguez asiática, a destruição do modelo europeu pós-II Guerra será uma realidade, e as pontas que sobrarem serão insuficientes à reconstrução.
Aí será tarde de mais.
E volto ao início.
A tomada de medidas de protecção fronteiriças, taxando os produtos oriundos dessas economias no sentido de corrigir o tal "dumping" é o único caminho possível para as economias ocidentais.
Corrigir (à força se necessário) os erros que a "lógica do mercado" cria será a única medida possível para que nós, ocidentais, possamos continuar a existir nos moldes em que fomos educados e criados.
Não deixa, contudo, de ser curioso que esta "filosofia" anti-liberal, a que gosto de chamar "moderada de esquerda" esteja a ser equacionada pela maior potência liberal do mundo (leia-se supostamente liberal). É que quando lhes bate à porta, os "américas" são mais proteccionistas que os próprios britânicos.
(este é um post escrito de uma vez, sem revisão, sem rodilhos; é um estado de alma, crítico como sempre, há muito pensado).
quarta-feira, março 22, 2006
COMPETÊNCIA
Tirar o Quaresma do campo, a dois minutos do final, quando tudo indicava a ida para os penalties, diz tudo sobre a competência de Adriaanse...
Ninguém o corre?
(escrito antes de se saber o resultado final do jogo. Que, seja ele qual for, não muda uma vírgula).
Ninguém o corre?
(escrito antes de se saber o resultado final do jogo. Que, seja ele qual for, não muda uma vírgula).
ELOGIOS
Enquanto decorre o FC Porto-Sporting ouço o comentador da TV louvar, vezes sem conta, o convívio salutar entre adeptos dos dois clubes, misturados nas bancadas.
Ora, louvar o óbvio e o consequente é de uma pobreza franciscana.
Mutatis mutandis, é como começar a elogiar quem não arrote em público, quem se abstenha da práticas obscenas no meio de uma movimentada praça, ou quem consegue chegar a casa, no final do dia, sem ter cometido nenhum homicídio.
Não será normal que essa mistura exista? De forma pacífica? E, ao elogiarmos quando ela existe, não estaremos apenas a constatar que, o normal, é essa convivência não ser pacífica, civilizada? Não estará, quem propala o elogio, apenas a ajudar a fomentar a violência?
Ora, louvar o óbvio e o consequente é de uma pobreza franciscana.
Mutatis mutandis, é como começar a elogiar quem não arrote em público, quem se abstenha da práticas obscenas no meio de uma movimentada praça, ou quem consegue chegar a casa, no final do dia, sem ter cometido nenhum homicídio.
Não será normal que essa mistura exista? De forma pacífica? E, ao elogiarmos quando ela existe, não estaremos apenas a constatar que, o normal, é essa convivência não ser pacífica, civilizada? Não estará, quem propala o elogio, apenas a ajudar a fomentar a violência?
DÚVIDA
Onde andam os sumaríssimos do futebol português?
Palpita-me (ando cheio deles) que estão para aparecer.
E também me palpita que com destino azul e branco...
Palpita-me (ando cheio deles) que estão para aparecer.
E também me palpita que com destino azul e branco...
ADIVINHAÇÃO
Como sou pouco de "prognósticos no final do jogo" e ando dado a adivinhações, vou atirar mais uma:
Se o FC Porto jogar hoje com os habituais três defesas e Paulo Bento tiver a coragem de fazer entrar o Liedson e o Deivid de início, prevejo uma derrocada total do Dragão.
É bom de ver que qualquer equipa com mobilidade na frente e um médio capaz de variar, de forma rápida, o flanco de jogo, apanha a defesa do Porto quase sempre em contrapé.
Ora mobilidade não falta aos dois avançados do Sporting.
E capacidade de passe não falta a João Moutinho e a Carlos Martins.
Se o FC Porto jogar hoje com os habituais três defesas e Paulo Bento tiver a coragem de fazer entrar o Liedson e o Deivid de início, prevejo uma derrocada total do Dragão.
É bom de ver que qualquer equipa com mobilidade na frente e um médio capaz de variar, de forma rápida, o flanco de jogo, apanha a defesa do Porto quase sempre em contrapé.
Ora mobilidade não falta aos dois avançados do Sporting.
E capacidade de passe não falta a João Moutinho e a Carlos Martins.
PALPITE
Vou-me deitar a adivinhar:
O próximo Procurador Geral da República vai chamar-se Laborinho Lúcio.
A ser verdade, uma coisa é certa: para pior não vamos de certeza
O próximo Procurador Geral da República vai chamar-se Laborinho Lúcio.
A ser verdade, uma coisa é certa: para pior não vamos de certeza
terça-feira, março 21, 2006
ÓRFÃOS
Milosevic teve 50 mil pessoas no funeral.
Bem dizia alguém: "Quanto mais atrasado é o povo, maior é o pai".
Mas, com um pai deste, mas valia a orfandade.
Bem dizia alguém: "Quanto mais atrasado é o povo, maior é o pai".
Mas, com um pai deste, mas valia a orfandade.
HUMOR
Gosto pouco do princípio "bloguistico" feito em jeito de pescadinha de rabo na boa.
Explico.
Um, amigo de x, cito-o no meu blog.
Ele, amavelmente, responde-me, muitas vezes por interjeições, símbolos e afins que só os próprios compreendem.
E fazem da blogosfera aquilo que ela não é: um meio de comunicação pessoal.
Ou, pior, de promoção mútua, género toma lá dá cá.
Para isso há o e mail, a carta, o sms, etc. etc (já pareço o cromo da Caixa).
Aliás, com a pertinência que o caracteriza, já o Abrupto falou longamente disso.
Mas hoje abro excepção, até porque o alvo foi este espaço.
Voz amiga lembrou-se do ano que ontem fez.
E citou-o.
Com humor.
Remeto-vos quer para o post quer para o resultado
Explico.
Um, amigo de x, cito-o no meu blog.
Ele, amavelmente, responde-me, muitas vezes por interjeições, símbolos e afins que só os próprios compreendem.
E fazem da blogosfera aquilo que ela não é: um meio de comunicação pessoal.
Ou, pior, de promoção mútua, género toma lá dá cá.
Para isso há o e mail, a carta, o sms, etc. etc (já pareço o cromo da Caixa).
Aliás, com a pertinência que o caracteriza, já o Abrupto falou longamente disso.
Mas hoje abro excepção, até porque o alvo foi este espaço.
Voz amiga lembrou-se do ano que ontem fez.
E citou-o.
Com humor.
Remeto-vos quer para o post quer para o resultado
OBVIAMENTE NÃO
"NÃO", é a resposta que mais ouvimos sempre que apelamos ao bom senso, à cooperação ou à urbanidade de um funcionário público.
Depois admiram-se da falta de solidariedade que a sociedade dita civil tem para com as suas reivindicações.
Dizem-se os mais mal pagos da Europa da União.
Continuo a achar que a esmagadora maioria é, para aquilo que faz, demasiadamente bem paga.
Depois admiram-se da falta de solidariedade que a sociedade dita civil tem para com as suas reivindicações.
Dizem-se os mais mal pagos da Europa da União.
Continuo a achar que a esmagadora maioria é, para aquilo que faz, demasiadamente bem paga.
segunda-feira, março 20, 2006
PENSAR
Este chegou por e mail
Dá que pensar (para quem já não o tívésse feito)
http://www.ad-awards.com/inc/video.swf?id=104
Dá que pensar (para quem já não o tívésse feito)
http://www.ad-awards.com/inc/video.swf?id=104
E VAI UM...
... ano inteirinho a postar.
Um ano com críticas (que é a alma deste espaço).
Apre, que passou depressa
Um ano com críticas (que é a alma deste espaço).
Apre, que passou depressa
BARROSADAS
"Durão Barroso agiu com base em informações não confirmadas
Três anos depois de ter apoiado a guerra no Iraque, o antigo primeiro-ministro português e actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, declarou ter agido com base em informações «que não foram confirmadas»."
E, já agora, falsas, não?
Uma perguntinha seu Barroso: não lhe ficava bem a demissão?
Ups, perdão, o senhor já se pirou do cargo de PM de Portugal, e não foi certamente na qualidade de presidente da Comissão que apoiou a invasão.
Aposto que um dia, quando as ambições virarem para o palácio de Belém, pugnará pela paz, pela verdade e pelas soluções no seio da ONU.
Por agora o ex-PM português ralhará com o Comissário Europeu. Fará o acto de contrição. E ficaremos todos na paz do Senhor.
Três anos depois de ter apoiado a guerra no Iraque, o antigo primeiro-ministro português e actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, declarou ter agido com base em informações «que não foram confirmadas»."
E, já agora, falsas, não?
Uma perguntinha seu Barroso: não lhe ficava bem a demissão?
Ups, perdão, o senhor já se pirou do cargo de PM de Portugal, e não foi certamente na qualidade de presidente da Comissão que apoiou a invasão.
Aposto que um dia, quando as ambições virarem para o palácio de Belém, pugnará pela paz, pela verdade e pelas soluções no seio da ONU.
Por agora o ex-PM português ralhará com o Comissário Europeu. Fará o acto de contrição. E ficaremos todos na paz do Senhor.
quinta-feira, março 16, 2006
XAROPE
Daquele da tosse, amargo e de pivete acentuado, que antigamente nos enfiavam pelas goelas abaixo, para combater as maleitas.
É como vejo este regresso do Portinhas das feiras à TV.
Como dizia um saudoso amigo: "É que não há bilhetes".
É como vejo este regresso do Portinhas das feiras à TV.
Como dizia um saudoso amigo: "É que não há bilhetes".
DESEJO...
...secreto.
Que a contra OPA do BPI vingue.
Ía ser lindo ver o lavadinho do Paulo Teixeira Pinto engolir em seco pela segunda vez em menos de dois meses.
Que a contra OPA do BPI vingue.
Ía ser lindo ver o lavadinho do Paulo Teixeira Pinto engolir em seco pela segunda vez em menos de dois meses.
MOMENTO SEXUAL
Chama-se Bessa.
Trabalha no SEF. Ou melhor, tem emprego no SEF.
Em seis ou sete horas consecutivas, deve ter tirado as mãos dos bolsos umas duas, três vezes no máximo.
Trata por tú tudo o que é estrangeiro.
Goza com a situação de inferioridade em que a esmagadora maioria da clientela - imigrantes clandestinos à procura de um visto - se encontra.
Ralha, ameaça, insinua-se (as notas, verdes de preferência, resolvem quase todas as suas dúvidas).
E no fim, quando já distribuiu toda a sua frustração nas costas dos penitentes, ri-se, com uma bonomia calabresa, de quem poupou a vida (mas não a alma) ao pecador.
Há quem tenha momentos sexuais complicados.
O Bessa deve tê-los assim.
Trabalha no SEF. Ou melhor, tem emprego no SEF.
Em seis ou sete horas consecutivas, deve ter tirado as mãos dos bolsos umas duas, três vezes no máximo.
Trata por tú tudo o que é estrangeiro.
Goza com a situação de inferioridade em que a esmagadora maioria da clientela - imigrantes clandestinos à procura de um visto - se encontra.
Ralha, ameaça, insinua-se (as notas, verdes de preferência, resolvem quase todas as suas dúvidas).
E no fim, quando já distribuiu toda a sua frustração nas costas dos penitentes, ri-se, com uma bonomia calabresa, de quem poupou a vida (mas não a alma) ao pecador.
Há quem tenha momentos sexuais complicados.
O Bessa deve tê-los assim.
SEF
SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).
Um mundo de corrupção, incompetência, compadrios, decadência.
Ali, nas barbas do Estado de Direito.
Parafraseando (novamente) Torga: "Não há universidade que nos tire da idade da pedra lascada".
Um mundo de corrupção, incompetência, compadrios, decadência.
Ali, nas barbas do Estado de Direito.
Parafraseando (novamente) Torga: "Não há universidade que nos tire da idade da pedra lascada".
quarta-feira, março 15, 2006
(D)OPADOS
Esta sofreguidão com a OPA, que ou me engano ou ainda está a começar, vai ter consequêncicas bem mais devastadoras do que à partida podemos pensar.
Inicialmente vamo-nos entreter a fundir e engordar até que, em Portugal, existam dois bancos, duas (ou mesmo um) companhia de tele-comunicação, duas ou três empresas de comunicação social, duas empresas seguradoras, etc.etc.
Vamos deliciar-nos a engordar artificalmente quem já precisa de dieta, juntando, num só a baralho, as cartas que se encontram dispersas, num delírio bolsista que, inevitavelmente, vai resultar mal.
Depois, quando essas novas companhias tiverem a dimensão de uma empresa média (para olhos estrangeiros) somos de vez tomados por um qualquer fundo mobiliário que, de uma assentada, poderá comprar todas as nossas comunicações, ou todo o nosso aforro (e dívida).
Numa palavra, nos comprará de vez.
Aí, já sem tecido industrial tradicional (deslocado para longe), sem as grandes empresas nacionais, vendidas ao desbarato, sem tecnologia de ponta, vai-nos restar o mar, o sol e a areia para vender. Isto se entretanto não nos dedicarmos (como estamos a fazer, por exemplo, na Costa Vicentina) a destruir o pouco que ainda temos de bom.
Inicialmente vamo-nos entreter a fundir e engordar até que, em Portugal, existam dois bancos, duas (ou mesmo um) companhia de tele-comunicação, duas ou três empresas de comunicação social, duas empresas seguradoras, etc.etc.
Vamos deliciar-nos a engordar artificalmente quem já precisa de dieta, juntando, num só a baralho, as cartas que se encontram dispersas, num delírio bolsista que, inevitavelmente, vai resultar mal.
Depois, quando essas novas companhias tiverem a dimensão de uma empresa média (para olhos estrangeiros) somos de vez tomados por um qualquer fundo mobiliário que, de uma assentada, poderá comprar todas as nossas comunicações, ou todo o nosso aforro (e dívida).
Numa palavra, nos comprará de vez.
Aí, já sem tecido industrial tradicional (deslocado para longe), sem as grandes empresas nacionais, vendidas ao desbarato, sem tecnologia de ponta, vai-nos restar o mar, o sol e a areia para vender. Isto se entretanto não nos dedicarmos (como estamos a fazer, por exemplo, na Costa Vicentina) a destruir o pouco que ainda temos de bom.
sábado, março 11, 2006
SALUT
O que é efémero nunca dura.
Estes dois pertencem mais àquela estirpe do buldozer.
Nunca construiram nada.
Vivem nos becos, na sombra do poder, a alimentam-se da desgraça deste.
Por isso entram e saiem com a mesma velocidade.
É um pouco a prova da (in)constança e do valentia que os carecteriza.
Passem bem.
E até ao próximo canto, onde apareçam a dizer mal de tudo e todos: menos de vocês mesmos.
Estes dois pertencem mais àquela estirpe do buldozer.
Nunca construiram nada.
Vivem nos becos, na sombra do poder, a alimentam-se da desgraça deste.
Por isso entram e saiem com a mesma velocidade.
É um pouco a prova da (in)constança e do valentia que os carecteriza.
Passem bem.
E até ao próximo canto, onde apareçam a dizer mal de tudo e todos: menos de vocês mesmos.
INUTILIDADES
Para mim o presidente tinha sido empossado uma semana após a eleição, sem pompa e circunstância injustificada, sem os custos astronómicos que isso implicou.
Quem gosta daquele aparato todo de quinta-feira, são os Bush ou os Bocaças.
Puro tempo perdido.
Ainda por cima afogado em discursos inócuos.
Utilidade só mesmo para aquela classe de "analistas", que passou o dia a tentar ler recados nas palavras e poses.
Mas, afinal, têm que ganhar a vida
Quem gosta daquele aparato todo de quinta-feira, são os Bush ou os Bocaças.
Puro tempo perdido.
Ainda por cima afogado em discursos inócuos.
Utilidade só mesmo para aquela classe de "analistas", que passou o dia a tentar ler recados nas palavras e poses.
Mas, afinal, têm que ganhar a vida
ELOGIOS
O elogio ao civismo democrático dos portugueses, à forma serena como elegem um presidente ou como ele é empossado é das maiores pobrezas de espírito, denotadora do atraso em que vivemos.
Mas lê-se em editoriais, ouve-se em comentários políticos como se se tratasse de um acto magnânime, só ao alcance dos escolhidos.
30 anos depois da instituição das eleições como acto de legitimação do poder político, é ridiculo, mesquinho mesmo, ainda discutir o acto em si mesmo.
Mas somos assim. Adoramos andar entretidos com o acessório, com o auto-elogio barato, balofo.
Não partir as mesas de voto; não bater no presidente; saber colocar a cruz no lugar (dentro daquele quadradinho); não cuspir na cara do presidente da mesa de voto; não urinar para dentro da urna de voto; seremos, realmente, credores do elogio por não o fazermos?
Mas lê-se em editoriais, ouve-se em comentários políticos como se se tratasse de um acto magnânime, só ao alcance dos escolhidos.
30 anos depois da instituição das eleições como acto de legitimação do poder político, é ridiculo, mesquinho mesmo, ainda discutir o acto em si mesmo.
Mas somos assim. Adoramos andar entretidos com o acessório, com o auto-elogio barato, balofo.
Não partir as mesas de voto; não bater no presidente; saber colocar a cruz no lugar (dentro daquele quadradinho); não cuspir na cara do presidente da mesa de voto; não urinar para dentro da urna de voto; seremos, realmente, credores do elogio por não o fazermos?
quinta-feira, março 09, 2006
BESAINA
Qualquer dia crio o Blog a Copo. Ou a Garrafa (para os mais ébrios), ou a decanter (para os mais sofisticados) ou mesmo à pipa (para os que já estão perdidos).
Cheira-se, bebe-se (emborrachará, se em excesso) e, depois, vamos embora.
Mas voltaremos. Sempre. Como numa "besaina"
Cheira-se, bebe-se (emborrachará, se em excesso) e, depois, vamos embora.
Mas voltaremos. Sempre. Como numa "besaina"
FASCISÓIDES
Imaginem que Soares tinha ganho as presidenciais.
E que o Cavaco derrotado não lhe tinha estendido o bacalhau.
O que por aí não se urraria. Seria de fascista para baixo
E que o Cavaco derrotado não lhe tinha estendido o bacalhau.
O que por aí não se urraria. Seria de fascista para baixo
SOARICES
Gostava de acreditar que a atitude de Soares recusar cumprimentar Cavaco na cerimónia tem origem no fluxo sanguíneo, que já não será o de outrora.
De outro modo sou levado a concluir que o homem nunca terá percebido a verdadeira dimensão do que ajudou a construir.
E isso, para um seu ex-apoiante (MASP I), seria demasiado doloroso.
De outro modo sou levado a concluir que o homem nunca terá percebido a verdadeira dimensão do que ajudou a construir.
E isso, para um seu ex-apoiante (MASP I), seria demasiado doloroso.
FELICIDADE
O Benfica venceu.
O presidente do povo é empossado.
Está tudo anestesiado e perguntamo-nos: que mais é preciso para sermos felizes.
O presidente do povo é empossado.
Está tudo anestesiado e perguntamo-nos: que mais é preciso para sermos felizes.
HORTA
O ar snob e empertigado de quem nunca soube o preço de uma côdea de broa, de quem só manda no que é dos outros com ar de quem é dono, fazem-me detestar Horta e Costa a tal ponto que só tenho ganas de ver o Belmiro levar a OPA a bom porto.
Ao menos teremos no poder alguém com ar obreiro, que fez algo mais por si do que pavonear lencinhos de lapela e barrigas fartas com o pão dos outros
Ao menos teremos no poder alguém com ar obreiro, que fez algo mais por si do que pavonear lencinhos de lapela e barrigas fartas com o pão dos outros
PREVISÕES
PREVISÕES
Algumas previsões para o consulado do Professor Cavaco, que hoje se inicia:
1. Vai manter-se sereno, promulgando quase tudo o que lhe puserem na frente durante os dois ou três primeiros anos (excepção feita aos diplomas da única coisa que percebe, a economia, onde, estou certo, não se absterá de alguns recados).
2. Vai manter-se impaciente (embora sem que a sua cara de cera o demonstre), à espera que o edifício de Marques Mendes acabe numa ruína de frases e dislates
3. Vai manter-se ainda mais impaciente a aguardar pelo monumental trambolhão que o últimos dos moicanos, de nome Meneses, vai dar quando subir ao poder no PSD.
4. Vai respirar de alívio quando vir o partido limpo, por vários anos, dos mitos populistas (Santana, Meneses).
5. Vai respirar, ainda mais aliviado, quando conseguir ajudar a colocar no topo laranja um dos seus amados tecnocratas.
6. E, a partir daí, no quando estiver perto do final do seu primeiro mandato, ou mesmo já mergulhado no segundo, vai preparar o terreno para a dissolução, e a recondução ao poder de gente dos números, a única realidade que conhece.
Aí sim, voltará a dormir profundo.
Algumas previsões para o consulado do Professor Cavaco, que hoje se inicia:
1. Vai manter-se sereno, promulgando quase tudo o que lhe puserem na frente durante os dois ou três primeiros anos (excepção feita aos diplomas da única coisa que percebe, a economia, onde, estou certo, não se absterá de alguns recados).
2. Vai manter-se impaciente (embora sem que a sua cara de cera o demonstre), à espera que o edifício de Marques Mendes acabe numa ruína de frases e dislates
3. Vai manter-se ainda mais impaciente a aguardar pelo monumental trambolhão que o últimos dos moicanos, de nome Meneses, vai dar quando subir ao poder no PSD.
4. Vai respirar de alívio quando vir o partido limpo, por vários anos, dos mitos populistas (Santana, Meneses).
5. Vai respirar, ainda mais aliviado, quando conseguir ajudar a colocar no topo laranja um dos seus amados tecnocratas.
6. E, a partir daí, no quando estiver perto do final do seu primeiro mandato, ou mesmo já mergulhado no segundo, vai preparar o terreno para a dissolução, e a recondução ao poder de gente dos números, a única realidade que conhece.
Aí sim, voltará a dormir profundo.
quarta-feira, março 08, 2006
CARL & BERG
Hoje sou vermelho.
Somos todos vermelhos.
Ou encarnados, se preferirem.
Em honra da causa comum que temos: a Carlsberg.
Somos todos vermelhos.
Ou encarnados, se preferirem.
Em honra da causa comum que temos: a Carlsberg.
terça-feira, março 07, 2006
E AGORA MOURINHO?
A arrogância não ganha jogos, nem dá nada.
A máquina do Chelsea foi emperrada por um Barça cheio de coração e um Ronaldinho que nem ao "pontapé" baqueou.
Mourinho levou um banho de bola e de educação de Rijkard, que lhe manietou o desplante e mostrou que, no futebol, como em tudo na vida, nem tudo é relógio, nem tudo é programável.
E agora Mourinho?
The world is already enough?
A máquina do Chelsea foi emperrada por um Barça cheio de coração e um Ronaldinho que nem ao "pontapé" baqueou.
Mourinho levou um banho de bola e de educação de Rijkard, que lhe manietou o desplante e mostrou que, no futebol, como em tudo na vida, nem tudo é relógio, nem tudo é programável.
E agora Mourinho?
The world is already enough?
DÉFICE
Dez anos e aposto que a "geração rasca" não se lembrará o nome do chefe de estado destes últimos 10 anos.
E não será só pelo desinteresse que esses "rascas" normalmente dispensam à política e seu agentes.
Honestidade, seriedade, lágrimas e dois contentores de concedecorações não chegam para permitir ficar na história.
Era precisa competência. E aí o défice foi tremendo.
E não será só pelo desinteresse que esses "rascas" normalmente dispensam à política e seu agentes.
Honestidade, seriedade, lágrimas e dois contentores de concedecorações não chegam para permitir ficar na história.
Era precisa competência. E aí o défice foi tremendo.
domingo, março 05, 2006
ACHAQUES
quinta-feira, março 02, 2006
RESÍDUOS
Em nossa casa, registada como local de habitação, onde habitamos dois, três, quatro ou mais, onde fazemos a nossa vidinha, onde passamos grande parte do nosso tempo, onde produzimos a esmagadora maioria dos resíduos sólidos com que poluímos, pagamos 2 euros pelos ditos resíduos (incluídos na conta da água).
Porém, no escritório, local onde trabalhamos, onde não produzimos quase resíduo nenhum (pelo menos do que polui fisicamente), onde muitas vezes não estamos, mas porque é escritório, pagamos 12 euritos pelos mesmos resíduos.
Poluímos menos.
Pagamos mais.
O estado (e suas empresas) no melhor do seu socialismo soviético: tem escritório? Então é rico, e tem que pagar.
Porém, no escritório, local onde trabalhamos, onde não produzimos quase resíduo nenhum (pelo menos do que polui fisicamente), onde muitas vezes não estamos, mas porque é escritório, pagamos 12 euritos pelos mesmos resíduos.
Poluímos menos.
Pagamos mais.
O estado (e suas empresas) no melhor do seu socialismo soviético: tem escritório? Então é rico, e tem que pagar.
quarta-feira, março 01, 2006
VIA ÁPIA
Afinal a selecção nacional não passa de um balcão de desconto e reforma.
Descontam-se (e acertam-se) contas. E até se reformam dívidas.
O inefável seleccionador nacional afirmou que tem uma dívida para com Costinha. E por isso o convocará para o Mundial, esteja, ou não, a jogar na altura.
Com o Figo a promiscuídade nem se comenta.
Quim é para esquecer (não joga há tanto tempo que já deve ter esquecido como se faz).
Em compensação, proporcionou 45 longos minutos ao melhor jogador do campeonato (talvez pelo nome coincidir com a época que vivemos - Quaresma) para mostrar o que vale.
Já não falo de coerência, que é coisa que o homem nunca teve.
Mas estava na altura de ter algum decoro, e pelo menos fazer de conta que não faz a selecção por caprichos, amiguismos ou, o que é mais intolerável, por interesse.
Descontam-se (e acertam-se) contas. E até se reformam dívidas.
O inefável seleccionador nacional afirmou que tem uma dívida para com Costinha. E por isso o convocará para o Mundial, esteja, ou não, a jogar na altura.
Com o Figo a promiscuídade nem se comenta.
Quim é para esquecer (não joga há tanto tempo que já deve ter esquecido como se faz).
Em compensação, proporcionou 45 longos minutos ao melhor jogador do campeonato (talvez pelo nome coincidir com a época que vivemos - Quaresma) para mostrar o que vale.
Já não falo de coerência, que é coisa que o homem nunca teve.
Mas estava na altura de ter algum decoro, e pelo menos fazer de conta que não faz a selecção por caprichos, amiguismos ou, o que é mais intolerável, por interesse.
BODE RESPIRATÓRIO
Há uns anos ouvi a seguinte frase: "Recuso-me a ser o bode respiratório..."
Espero que este não o seja
Espero que este não o seja
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