Numa altura em que o desemprego em Portugal atinge o nível mais alto da última década, em que a casa psicológica dos 10% promete ser alcançada em breve, os aumentos reclamados pelos cerca de 700 mil funcionários públicos, necessãriamente acima da inflacção, demonstram uma total ausência de solidariedade, de senso mas, sobretudo, de vergonha.
Mas o autismo em que vivem, desligados do verdadeiro tecido produtivo e da realizadade produtiva,desconhecedores do preço do dinheiro, afogados em privilégios e anestesiados por um estado social que dá sempre mais e mais, forçam até à exaustão.
Ainda irão suspirar pelos dias em que, pouco ou muito, justo ou injusto, tinham o salário garantido no final de cada mês.
Mas aí, quando perceberem o mérito dessa benece, já será tarde.
Já o estado terá falido, com papel passado e tudo.
E, com o patrão a "fechar as portas", já o destino do desemprego lhe terá batido à porta.
Aí sim, farão greve com propriedade.
domingo, novembro 13, 2005
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