Eu nunca tive 13º mês.
Muito menos 14º.
E o 12º, se o quero, garanto-o com nunca ir de férias 22 dias (nunca os tive) e, quando vou, arrastar o PC e o telemóvel atrás, sem um único e integral dia de verdadeiro sossego.
Aliás, pelo caminho que as coisas seguem, nada me garante que dentro de algum tempo eu tenha, ao menos, o 1º mês.
Por isso quando vejo que grande parte da solução do desequilíbrio das nossas contas está no corte do 14º mês da função pública, não percebo as hesitações de quem governa (salvo mero tacticismo político) muito menos respeito o alarido sindical.
Afinal de contas, a função pública, além da segurança do emprego e da data do pagamento ainda tem, em termos médios, um rendimento médio que é superior ao praticado no sector privado.
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