quarta-feira, julho 14, 2010

TALIBANISMO

Há umas semanas ficamos a saber de um chumbo de uma barragem (creio que no Douro) por causa de uns mexilhões que procriam por ali.
Nós, um país com um défice cancerigeno na energia, recusámos produzi-la em prol dos mexilhões.
Alguns extremistas da ecologia fizeram um alarido de regozijo. Mas não ajudam a pagar a factura.
Foram agora chumbadas as três estruturas cobertas (por sinal bonitas) colocadas da Praça Parada de Leitão (em frente ao Piolho, no Porto) porque um tal de IGESPAR acha a coisa desadequada.
E a solução não é peca: deita-se abaixo aquilo que os proprietários construiram e pagaram com licenciamento camarário e que permitiu a uma zona morta da cidade ganhar nova vida.
Esta gente que decide sempre sem ser em função das contas, que não presta as ditas cujas nas suas decisões (ecologistas, conservadores do património, entre outros) são verdadeiros talibãs da economia. Estribados na pureza dos seus principios (serão?) dão verdadeiros pontapés no bom senso. E no fim, sem pudor, ainda enaltecem os seus feitos.

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