Estou ainda para compreender os arautos da desgraça, que vêem numa possível queda do governo uma desgraça irreparável.
Não vejo as coisas assim. Outros virão e, para pior, é impossível. Acho mesmo indispensável que ele caia, a bem do exemplo. E quanto mais ele arder em lume lento, maior será a factura que todos pagaremos.
Mais a mais qualquer cenário é preferível a este verdeiro pântano político em que Sócrates mergulhou o país. O PM é um líder colado a tantas trapalhadas (hoje estou benévolo) que nunca mais conseguirá o respeito nem do seu mais fanático votante.
Temos, pois, um líder sem força e autoridade no momento em que o país mais precisa dos dois atributos. Essas são mais do que razões para o despedirmos.
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