Acusar alguém de dizer uma inverdade é quase tão mau como identificar a pessoa como "filho do meu tio".
Há uns anos, acusado da primeira, sugeri ao autor que engolisse a cobardia e a falta de coragem de me chamar mentiroso.
Estes jogos de semântica politicamente correcta só servem para esconder verdades, não se assumir o que se quer dizer e, sobretudo, distrair o interlocutor/destinatário.
Ontem o nosso PM referindo-se às pretensas tropelias do primo, e incomodado com a sombra que assunto lhe está a fazer, chamou-o de " filho do meu tio" como alguém me fez notar. É típico do homem e desta nova forma moderna de fazer política.
Já agora, tendo a convicção que me lê, senhor PM, permita-me que o ajude a dourar ainda mais a pílula; da próxima vez chame-lhe parente na linha colateral e do quarto grau, como o Código Civil ensina. Assim é que ninguém vai conseguir perceber que ele é seu primo.
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