Quem ingenuamente persiste na ideia de que Portugal é uno e indivisivel, que as "guerras" norte-sul são fantasias de fanáticos, que Lisboa e os seus mandantes gostam e querem um país igual e à mesma velocidade, tem no apito dourado e, sobretudo, no apito final, a prova do erro em que labora.
Aqui a justiça nunca o foi.
Nos dois processos o verdadeiro leit motiv é o de acabar com um dos últimos poderes que Lisboa não conseguiu roubar ao resto do país: o futebol e o sucesso que o FC Porto granjeou ao longo dos últimos 25 anos.
A despudorada perseguição política de que tem sido alvo Pinto da Costa, tem raizes profundas num Estado dominado por pseudo elites, que se movimentam no esgoto em que o poder hoje se transformou em Portugal.
Não podemos esquecer que dois dos grandes provocadores do actual estado de coisas se chamam Luis Filipe Vieira e Dias da Cunha.
Alguém alguma vez se questionou como é que a fortuna do primeiro surgiu assim de dentro da lâmpada mágica?
E alguém já perguntou qual foi papel do segundo no descarado processo do off-shores do BCP, onde era pessoa muito próxima do poder?
Porque não vemos a justiceira Morgado empenhada nestes dois públicos e notórios factos?
É por estas e por outras que um dia também teremos a nossa secessão.
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