A anunciada coima que a CMVM vaia aplicar ao BCP (mais de um milhão de euros) é uma espécie de forma de faz de conta de resolver o assunto.
Primeiro porque, deste modo, quem acaba por ser penalizado são os accionistas. Que já o haviam sido com as operações "fantasma" de compra de capital próprio.
Porque as pessoas que praticaram os actos já estão fora da instituição e, assim, a herança é paga por terceiros.
Porque não devia ser de dinheiro que o regulador anda à "cata" mas de responsabilidade criminal de quem praticou os actos, e que todos sabemos bem quem foi.
Mas aí o regulador não entra.
No fundo no fundo, a proximidade ao poder de alguns responsáveis não deixa. Nem o regulador quer. É que hoje é regulador e amanhã, como no caso do BPN, admnistrador de uma dessas instituições.
E como cá se fazem cá se pagam...
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