O triste espectáculo que nos foi dado a assistir com o comportamento dos membros do Conselho de Justiça da Federação de Futebol, muito mais do que demonstrar o lamentável estado do futebol nacional revela um mal mais profundo: o estado a que chegou (alguma) da nossa magistratura.
Se tivermos em linha de conta que os magistrados são, em termos constitucionais, órgãos de soberania, é caso para começarmos a perder o sono.
Se tivermos em linha de conta que os magistrados são, em termos constitucionais, órgãos de soberania, é caso para começarmos a perder o sono.
Tem razão o Conselho Superior de Magistratura quando pretende proibir os seus membros de participarem nestes órgão jurisdicionais.
O Estado de Direito precisa de uma magistratura que seja e pareça séria. O que não é compaginável com a "tourada" que estamos a viver.
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