O método mais errado e cobarde de impôr uma ideia é pelo clima do medo. Revela falta se sensatez, de argumentos e, quase sempre, de razão.
Mas, como é fácil, é usado e abusado.
O Governo quer, à força, impor um alargado princípio de escutas telefónicas. Permite com muito menos meios e, por isso, custos, atingir os mesmos objectivos de investigação. O problema é que, pelo meio, atropela tudo o que são direitos constitucionais, com abusos escandalosos por parte das entidades (MP e mesmos Juizes) que têm o dever de controlar o processo.
Mas, como é fácil, é usado e abusado.
O Governo quer, à força, impor um alargado princípio de escutas telefónicas. Permite com muito menos meios e, por isso, custos, atingir os mesmos objectivos de investigação. O problema é que, pelo meio, atropela tudo o que são direitos constitucionais, com abusos escandalosos por parte das entidades (MP e mesmos Juizes) que têm o dever de controlar o processo.
Impunha-se, por isso, prudência e um rigoroso debate em torno da questão.
Mas, como Alberto Costa, essa "proeminente" figura da justiça portuguesa, tem pressa, no seu estilo bonacheirão, foi à AR falar de "terrorismo", "atentados" julgando que, assustando-nos, legitima a política e a medida.
Acaso a ideia entra na cabeça de qualquer cidadão, por mais incauto que seja? Acaso julga que acreditamos que esse é o seu propósito? Alguém acredita que um país que ninguém sabe onde fica está nos planos de qualquer organização terrorista? (salvo se for para umas férias no sol do Algarve).
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