Numa altura em que quase tudo é efémero, e num país que é tão bom aluno da causa, a homenagem que a Câmara de Coimbra fará a Miguel Torga, quando correm 100 anos sobre o seu nascimento aparece como uma lufada de ar fresco. Uma casa museu, a ser inaugurada domingo, é um lição para Vila Real (concelho onde nasceu) e à freguesia de Sabrosa, onde as evocações a um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos apodrece para vergonha de todos (basta olhar para o busto colocado debaixo do negrilho).
A língua portuguesa no século XX deve a Torga aquilo que um filho deve a um pai na hora em que sai de casa: reconhecimento; penhor; louvor.
2 comentários:
nasceu na freguesia de s. martinho de Anta concelho de Sabrosa
(pf apague comentario...)
Fica a rectificação que agradeço
Apagar é que não: que os erros devem ser assumidos.
Enviar um comentário