terça-feira, agosto 07, 2007

PORTAS QUE O PARIU

A minha antipatia por Portas veio sempre do facto de o considerar intelctualmente desonesto.
Reconhecendo-lhe méritos inegáveis, vi-o sempre como um oportunista, sem obediência a princípios ou regras que não o do seu sucesso imediato. Atropelou tudo, dizimou quem teve que dizimar (alguém algum dia pode esquecer a história da manta da Tap "roubada" por Deus Pinheiro? ou a forma como "matou" Manuel Monteiro?) para chegar onde quis.
O ar de virgem ofendida com que agora diz ir responsabilizar o Estado por violação do segredo de justiça, por se considerar julgado nas páginas e imagens da comunicação social ultrapassa todos os limites de que o julgava capaz. Foi assim que comeu durante os anos do Independente, e só quem for parvo o pode esquecer.
Digo, em post anterior, que a Lei de Talião ainda é a mais justa.
Porém, para que Portas pagasse, com dentes e olhos, o muito mal que fez às pessoas e à democracia portuguesa, bem precisava de ter duas dúzias de vidas.
Há muito que anseio pelo seu funeral político. Pergunto-me é onde e o que é que ele vai estragr depois dos sinos dobrarem a finados?

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