É desgastante a "ressaca" dos jogos do mundial, com os filósofos da bola (onde até o fala barato do Marcelo Rebelo de Sousa já tem assento), mal o árbitro apita para o final, a fazerem análises profundas de uma realidade que pouco devia passar da bolinha a rolar em cima da relva.
Dão-se notas aos jogadores e treinadores; observam-se a sublinham-se a idiossincrasias da jogadas; projectam-se os jogos futuros, como se de uma OPA se tratasse; dissecam-se as decisões dos árbitros; até se fazem fóruns televisivos para cada um dizer as alarvidades que lhe vierem à pinha.
É de levar os nervos a rasgar a pele.
Está tudo louco e o mundo parou em torno de um espectáculo que nunca deveria ter mais de 90 minutos. É um (mais um) triste sinal dos tempos.
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