Há menos de dois meses, uma AG do Sporting não aprovou a venda do património imobiliário pelos 2/3 exigidos pelo presidente.
Este, refém da promessa que fizéra, demitiu-se.
Ontem, o mesmo presidente (que prometera ir embora mas entretanto voltou) insistiu e conseguiu a dita aprovação em AG. E vai mesmo vender o património.
Não estando em causa a eficácia da decisão, está, isso sim, o fundo da mesma, revelando uma estranha forma de “legitimação democrática” das decisões.
Alguém, com competências executivas (numa associação, numa sociedade, no estado) propõe uma medida e sufraga-a. Não obtém vencimento. Conforma-se? Não. Alega “deficiências de comunicação”, que “ a mensagem, que era boa, não passou” e, na primeira oportunidade, sufraga-a outra vez. E sufraga-la-á sucessivamente até que uma de duas coisas aconteça: ou corram com ele ou aprovem a medida. É uma forma de democracia género “água mole em pedra dura...”. É a democracia pelo desgaste. É uma legitimidade muito esquisita.
Este, refém da promessa que fizéra, demitiu-se.
Ontem, o mesmo presidente (que prometera ir embora mas entretanto voltou) insistiu e conseguiu a dita aprovação em AG. E vai mesmo vender o património.
Não estando em causa a eficácia da decisão, está, isso sim, o fundo da mesma, revelando uma estranha forma de “legitimação democrática” das decisões.
Alguém, com competências executivas (numa associação, numa sociedade, no estado) propõe uma medida e sufraga-a. Não obtém vencimento. Conforma-se? Não. Alega “deficiências de comunicação”, que “ a mensagem, que era boa, não passou” e, na primeira oportunidade, sufraga-a outra vez. E sufraga-la-á sucessivamente até que uma de duas coisas aconteça: ou corram com ele ou aprovem a medida. É uma forma de democracia género “água mole em pedra dura...”. É a democracia pelo desgaste. É uma legitimidade muito esquisita.
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