Vivemos na era macro, da macroeconomia, das macro-estrutura, das macro-soluções que planam sobre a sociedade e existem para além das pessoas.
É a globalização económica; a planetização das pessoas; a mundialização de tudo como solução para o “crescimento”, para a evolução.
Definitivamente, não é solução que me atraia.
Aliás, nunca percebi porque temos sempre que crescer (em lucros, em produção, demograficamente), como se no milagre da multiplicação estivesse a cura da virose.
Porque é que a materialidade se transformou na solução das sociedades “modernas” (é ínvia e subversiva a teoria de conserto através do consumo!!!).
Acredito na inevitabilidade do regresso a um certo “minimalismo”, de micro (estruturas, economias, soluções), onde volte a ser possível resolver problemas reais das pessoas, em vez de, criando-lhe mais e maiores expectativas, aumentarmos, na mesma exacta proporção, problemas e o consequente cavar da infelicidade tão característica (porém tão escondida) nas sociedades modernas.Uma questão a que, inevitavelemente, voltarei em próximos episódios.
sábado, fevereiro 25, 2006
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