Esta estranha mania que existe de formatar, por esteriótipos, o modus vivendi, a fórmula socialmente adequada de existir é apenas ilustradora do muito que está por fazer em prol da maturidade de uma verdadeira democracia.
Pretender impedir que duas pessoas do mesmo sexo se casem, pretender fazer crer que família é, necessariamente, procriação é de um redutivismo que me faz pensar que a Revolução Francesa ainda não passou por cá.
Casem, descasem, criem, inventem, desorganizem, critiquem, diferenciem, afirmem, contrariem, multipliquem (se quiserem) ou, simplesmente, existam.
Mas façam ou, pelo menos, tentem. Devia ser o principal lema de uma verdadeira sociedade de direito democrático.
domingo, fevereiro 05, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário