Consumou-se a última golfada da americana Terri Schiavo, que ao fim de 15 anos vegetativos conquistou o direito a morrer.
Abstenho-me, por ora, de tecer considerações sobre a eutanásia (ou algo mais profundo como foi a decisão de retirar a vida?! a Schiavo). E sobre a guerra surda que o seu marido, finalmente, venceu.
Na declaração pública sobre o tema, o índio Bush (de texanas, é claro) mostrava-se agastado com uma decisão que não lhe diz respeito (diz à família e aos Tribunais que autorizaram a retirada do tubo alimentar). E, magnânime, apelava a uma “cultura de vida”.
Certamente em moldes idênticos à que promoveu no Iraque.
Ou no Irão.
Ou nos argumentos que agora tenta encontrar para aplicar igual receita à Síria.
Ou na forma selvagem como promove a instalação de interesses norte-americanos em África (olhe-se o petróleo angolano) onde, como é sabido, é profundo o respeito pelas vidas... que se esvaiem por nem vacinas básicas existirem.
sexta-feira, abril 01, 2005
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