Algumas notas sobre o nosso Bento (que não o frangueiro que nos idos 80 defendeu as cores vermelhas) XVI:
1. O Estado Crítico não tem orgulho nenhum em ter previsto esta encenação, a que chamaram de conclave, com duas semanas de antecedência.
2. Seria mesmo bom sinal a imprevisibilidade ter marcado presença. Teriam, concerteza, escolhido um Papa... mais Papa.
3. A treta das três votações só prova o que tem sido dito: está tudo feito.
4. A votação Papal não passa de uma escolha viciada, politicamente trabalhada, que cobre de ridículo quem a encena
5. De Raitziguer acho que podemos esperar: pouco humanismo, mais radicalismo, mais conservadorismo, menos heterogeneidade.
6. Os 78 anos não auguram elasticidade relativamente ao (seu) passado. Não auguram modernidade.
7. O passado recente de doença augura, isso sim, uma existência passageira.
8. Será um mero Papa de transição. Acho que seria o que de melhor poderia suceder aos muitos que ainda professam a doutrina social da Igreja.
9. Resta-me a consolação do escolhido não ter sido o nosso.
10. Por mim, continuo cada vez mais na minha: sem Papa, sem Santa Sé, o mundo seria, definitivamente, um lugar muito mais apetecível.
quarta-feira, abril 20, 2005
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