quinta-feira, julho 13, 2006

MORTE DO BATALHA

Com grande, grande pena minha (fui dos que lá estiveram na re-inauguração) o Batalha está a caminho da condenação. Por várias razões:
1. Falta-lhe um plano (programa) devidamente divulgado (nem site tem).
2. O programa que existe, sob pretexto de ecletismo, padece de ausência de coerência.
3. A sucessiva abertura de espaços (sala, bar, restaurante, terraço) não foi acompanhada da divulgação devida.
4. Os serviços prestados são genericamente maus. No bar servem uns jovens sem qualquer experiência. Na música, não raro, tenho assistido a DJs mais entretidos em animarem-se a si mesmos que ao público (pouco) que os visita. O restaurante foi adjudicado a um dos piores serviços que deve existir na cidade do Porto (infelizmente conheço-o). O terraço está nitidamente sub-aproveitado. A sala teve, até ao momento, dois espectáculos (em quatro meses)
5. Até a tradicional decoração, que tantas memórias chamava (o Disco Volante do 007, o Roger Moore, o Clint Eastwood, etc,etc) foi substituída por umas pseudo-modernas luzes que descaracterizam e nada têm a ver com a arquitectura e o ambiente.
6. Paularinamente é aquela fauna que já andava por ali que está a tomar conta daquilo. Não se chamou gente nova e diferente.
Por isso, acho, repito que com enorme pena, que no próximo Inverno vou voltar a não ter pretexto para ir à baixa à noite (salvo ao "Maus hábitos", quando o corpo permitir).

1 comentário:

Anónimo disse...

Parece que essas luzes pseudo-modernas, de que também discordava, foram sol de pouca dura... o disco volante do 007 está de volta à decoração... e retroiluminado como convém... Partilho da opinão... o Batalha, com tanto potêncial está claramente mal e sub-aproveitado, também com grande pena minha...