sábado, maio 07, 2011

O PAÍS DEMITIU-SE DE MIM E EU DEMITI-ME DO PAÍS

Olhando o espectro partidários que nos desenha no horizonte, só um sentimento nos pode assaltar: demitirmo-nos de tudo.
Seis anos de governação socrática não chegam, pelos vistos, para convencer os surdos, cegos e loucos da incompetência e, pior que isso, ilusionismo e falaciosidade do líder. E só por isso segue à perto da frente nas sondagens. Que mais terá Sócrates de fazer para provar à saciedade que é o pior dos piores entre os seus pares. Assumir o roubo que nos fez?
Ainda dentro do arco do poder, a pinceladas medonhas, enche-se a tela de caciques (Marco António, Miguel Relvas, Filipe Menezes, Mendes Bota, João Jardim), mentores frustrados (Ângelo Correia, Eduardo Catroga, Fernando Nobre), teóricos da treta (Carlos Abreu Amorim), e um puto ridículo que julga que a política se resume à música das doce: bem bom. São tantas as asneiras, as incongruências, os desleites que não há um cm que se lhe aproveite.
Finalmente, ainda temos o papa feiras, que do alto dos seu, vá, 11%, diz estar a preparar-se para ser… PM. Longe vá o agoiro e o desconhecimento das regras da democracia: são os mais votados que assumem tal posição. A política ainda não é um “lobby-gay” ou a opus dei!!!
Perante o desenho, fazer o quê? Agarrar-me a quem?
Nada. Ninguém. Só votar em branco. A primeira vez que o farei desde que pela primeira vez votei nas longínquas legislativas de 1986.

segunda-feira, maio 02, 2011

ESTATÍSTICA PARA MEMÓRIA FUTURA

Foram 21 pontos de vantagem.
Mais 12 golos marcados.
Menos 14 golos sofridos.
Quase 2,5 golos por jornada.
O melhor marcador da Liga.
E o terceiro, também.
Quatro vitórias (em cinco jogos) sobre o adversário directos. Uma delas por 5-0.
Tudo no ano em que eles iam vencer a Champions, porque o Campeonato e a Taça já moravam no museu.
Mais números para quê?