sexta-feira, julho 21, 2006

JÚDICE

Júdice violou, de uma forma grosseira, deveres sagrados dos advogados.
Foi desonesto na forma como se aproveitou de uma entrevista para promover, de uma forma descarada, a sua sociedade de advogados.
Teve a desfaçatez de propor, na praça pública, que o estado devia sempre recorrer às três maiores sociedades de advogados do país onde, obviamente, se inclui a sua.
Perdeu a vergonha, e inaugurou uma nova forma de fazer "lobbie": em directo e ao vivo, na TV, nos jornais, em todo o lado que lhe dê tempo de antena.
Agora está a ser julgado pela Ordem que tutela os seus actos e que ele já dirigiu.
Estranha é esta solidariedade, que de repente passou a percorrer a classe e a comnicação social, para com o infractor.
Parece pecado punir disciplinarmente quem violou, repito, de forma grosseira, o código deontológico dos advogados.
Não há dúvida que numa sociedade mediatizada, não conta ser-se. Apenas parecer-se. Honesto, no caso.

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