quinta-feira, junho 09, 2011

ERA O QUE FALTAVA

Devagarinho a ideia vai tomando forma.
Primeiro foi o Bloco de Esquerda, agora até um ultra-liberal como Miguel Cadilhe que o defende: uma tributação extraordinária sobre património (imobiliário e mobiliário) e saldos bancários.
É, dizem, o único modo de salvar o país da banca rota.
Pois por mim que abra a dita cuja.
Era o que faltava ir agora pagar com o aforro de uma vida sem excessos os desvarios das casas, carros e férias adquiridas a crédito por um Portugal irresponsável e demente.
A caridade é um acto voluntário e piedoso. Destinado a quem merece. Não a quem julgou poder manter eternamente níveis de vida insustentáveis.
Pura e simplesmente recuso-me a comparticipar na factura.
Antes queimar tudo.
Antes sair à rua de catana em punho.

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