O PSD vive em permanente auto-flagelação desde a morte de Sá Carneiro.
Nunca mais conseguiu ter um líder que lhe confira identidade.
Cavaco serviu-se do partido (nunca foi um PSD de raiz) e deixou-o num caco.
Daí para cá é o que se sabe. Uma cambada de oportunistas (como Durão ou Marcelo) de gente sem carisma (como Marques Mendes ou Nogueira) ou, pior, de inimputáveis (como Menezes ou Santana) tomaram-no de assalto para, a cada round, deixarem o partido com menor identidade e mais esfrangalhado.
Espanto-me que entre tanta nobreza política (fala-se de barões e baronesas) não exista uma alma iluminada que perceba que não é pedindo a cabeça do líder em cada microfone, fazendo congressos e falando como quem espirra que se confere credibilidade e rumo a um partido.
Pior, que os candidatos a líderes não consigam ver que morrerão pela mesma receita com que matam os antecessores: nas cãmaras de TV.
Pedro Passos Coelho é o mais recente exemplo. Do grupo dos oportunistas, parece uma talhante nas costas de MFL. Até pode vir a ser líder. Mas vai morrer mais depressa que a antecessora num espectáculo tão triste e degradante como foram os casos de Santana e Menezes.
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