Quando o Governo de SÓcrates, sob a capa de moralizar o sistema, mudou as férias judicias, ficou a aparência de estar a pôr os juizes na ordem.
Nada mais errado.
Os magistrados continuam a gozar férias quando muito bem lhes apetece, só agendam serviço judicial quando querem (é ver quantas diligências são marcadas no antigo período das férias, entre 15 de Julho e 15 de Setembro) e são donos e senhores do seu poder cristalizado.
Moralizar o sistema era pôr cobro a isto e aos subsídios de renda dos magistrados colocados fora da comarca. Que eu saiba um professor, médico ou enfermeiro do sector público deslocado da sua área de residência não benefícia de qualquer subsídio. Por que raio hão-de os juizes beneficiar?
Mexer nisto, isso sim, denotaria coragem e vontade reformista. O resto é mero folclore.
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