625 alunos entraram para cursos superiores com desemprego garantido, como a Filosofia e a História.
Vários outros milhares vão a caminho, com as inscrições em Línguas, Direito ou essas novas coisas a que chamam cursos superiores, como Gestão ou Recursos Humanos.
Um Estado que se respeita não permitiria esta selvajaria mercantil em torno do ensino superior. Pura e simplesmente cortaria as vagas, até porque a maioria delas se situa no ensino público.
Questiono-me o que querem estes alunos? O que pensam? E o que (não) pensam estes pais, muitos deles com um sacríficio medonho das suas vidas, atiram os filhos para o desemprego garantido, a frustração e o Prozac.
É nos detalhes que se vê o crescimento de um povo. E neste particular, como em muitos outros, Portugal continua na Idade da Pedra.
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